Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO DOS CORDÕES ARENOSOS E SUA COMPOSIÇÃO NA GEOMORFOLOGIA DA PRAIA DE PANAQUATIRA-MA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Praia de Panaquatira encontra-se no município de São José de Ribamar e está localizada no litoral leste da Ilha do Maranhão sob as coordenadas 2º30’6.56”S e 44º1’40.32”W, sendo banhada pelas águas da Baía de São José e Oceano Atlântico com ventos de direção predominante de nordeste. É uma praia arenosa, uma das poucas semi-abrigadas do litoral da Ilha do Maranhão, ultradissipativa (FRANCO, 2018). A origem desta praia está vinculada ao desenvolvimento de um esporão arenoso ancorado às falésias do Grupo Itapecuru e junto à desembocadura dos rios Santo Antônio e Paciência (BIONDO DA COSTA et al., 2019). As praias são ecossistemas dinâmicos que moldam consigo o ambiente, então apresentam diversos compartimentos, entre eles os cordões arenosos. Segundo, Silva et al. (2010), cordões arenosos são depósitos sedimentares costeiros formados principalmente pela ação das ondas e correntes litorâneas, que acumulam areia paralelamente à linha de costa. Além de sua função geológica e geomorfológica, os cordões arenosos desempenham papel ecológico importante, servindo como habitats para espécies vegetais e animais adaptadas a ambientes salinos. Dominguez et al. (1992). Observa-se a partir de diferentes cordões arenosos, como ocorreu a influência desses agentes físicos na formação geomorfológica da praia de Panaquatira. Os cordões arenosos foram registrados a partir do software de imagens Agisoft Metashape, que é um software independente de processamento fotogramétrico, que cria modelos 3D a partir de imagens. As imagens foram realizadas por Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), visando identificação e localização dos cordões arenosos ao longo da extensão da praia. Podendo assim, realizar as coletas de sedimentos para análises granulométricas, diferenciando o tipo de sedimentos e como os mesmos foram transportados ou moldados pelas ações naturais e dinâmicas do ambiente. Em laboratório, as alíquotas de 50g coletadas em campo foram processadas conforme o método convencional de peneiramento e pipetagem (Suguio, 1973). As amostras que passaram por peneiramentos foram agitadas utilizando um agitador automático, durante 10 minutos, em um conjunto de peneiras intervaladas em 1/2? (2,00; 1,41; 1,00; 0,71; 0,50; 0,351; 0,250; 0,177; 0,125; 0,088 e 0,062 mm). Os dados obtidos nestas análises foram processados no software SYSGRAN 3.0® e analisados segundo os métodos estatísticos descritos por Folk e Ward (1957). A granulometria da praia de Panaquatira é de areia muito fina (PEREIRA, 2018), segundo BIRD (1996) a presença de grãos de sedimentos mais finos em uma praia arenosa pode estar relacionada ao atrito entre os depósitos sedimentares e os agentes modificadores (ventos, onda, descarga fluvial, correntes de maré), aprofundando se na área de estudo podemos observar as interações entre os sedimentos da praia e os agentes modificadores com mais clareza na região de falésias da praia, Leite (2022). A partir dos dados granulométricos coletados, observou-se o funcionamento dos agentes modificadores, corroborando com as mudanças na morfologia praial. Podendo assim, entender a evolução da praia ao longo do tempo geológico e o estabelecimento de suas características geomorfológicas.

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