Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE DISSECAÇÃO DO RELEVO (IDR) COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA NA SERRA DA ARATANHA – CE

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar o grau de compartimentação da Serra da Aratanha – CE por meio do Índice de Dissecação do Relevo (IDR), utilizando geotecnologias como o Modelo Digital de Elevação COPERNICUS GLO-30 e o software QGIS. A metodologia adotada segue a proposta automatizada de Guimarães et al. (2017), fundamentada na matriz morfométrica de Ross (1994), que relaciona a dissecação vertical (diferença altimétrica) com a dissecação horizontal (dimensão média dos interflúvios). O estudo insere-se no avanço das geotecnologias aplicadas à análise ambiental, em especial o Sensoriamento Remoto e os Sistemas de Informação Geográfica (SIGs), ferramentas que têm ampliado significativamente as possibilidades de leitura e interpretação da paisagem. Conforme Novo (2008), o Sensoriamento Remoto permite o estudo de fenômenos na superfície terrestre por meio da análise da radiação eletromagnética registrada por sensores orbitais. Já os SIGs, segundo Fitz (2008), constituem plataformas que integram dados georreferenciados, possibilitando sua visualização, cruzamento e análise espacial. Com base nessas ferramentas, foram mapeadas e espacializadas as variáveis de entalhamento do relevo, largura média das bacias, altimetria e declividade, culminando na classificação do IDR com base em cinco níveis (Muito Fraca a Muito Forte). Os resultados apontam para uma predominância das classes “Forte” e “Muito Forte” de dissecação em toda área de estudo e também nos limites dos municípios de Pacatuba, Maranguape, Guaiúba e Maracanaú (figura 1). A região apresenta elevada densidade de drenagem, canais entalhados e relevo bastante compartimentado, sendo caracterizada por formas como vales em V, corredeiras e cachoeiras. Além disso, a drenagem local revela padrões dendrítico e radial, os quais estão associados à morfologia acidentada e à baixa permeabilidade dos terrenos (SEMACE, 2002; BASTOS, 2011). Nesse contexto, a elevada pluviosidade intensifica o escoamento superficial e, consequentemente, potencializa os processos de erosão linear. Esses dados, por sua vez, corroboram o diagnóstico de Lopes (2025), que identificou a Serra da Aratanha como uma área com alto poder de risco elevado e moderado de movimentos de massa. Diante disso, as análises evidenciam a importância do IDR como ferramenta para a delimitação de compartimentos da paisagem, a identificação de áreas vulneráveis e o suporte ao planejamento ambiental. Assim, a intensa dissecação observada impõe desafios significativos à ocupação urbana, exigindo estratégias eficazes de manejo e ordenamento territorial. Portanto, o estudo reforça a relevância do uso integrado de geotecnologias na análise geomorfológica e na prevenção de riscos naturais em ambientes serranos.

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