Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

VULNERABILIDADE AMBIENTAL DEVIDO A EXPANSÃO URBANA DESORDENADA EM ÁREAS DE ENCOSTA NO BREJO DA GUABIRABA

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 11 - Antropoceno e geomorfologia urbana
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123527
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 454
    "inscrito_id" => 181
    "titulo" => "VULNERABILIDADE AMBIENTAL DEVIDO A EXPANSÃO URBANA DESORDENADA EM ÁREAS DE ENCOSTA NO BREJO DA GUABIRABA"
    "resumo" => "O presente trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade socioambiental gerada pela expansão urbana desordenada nas áreas de encosta do bairro Brejo da Guabiraba, localizado na Zona Norte do Recife. A pesquisa parte do entendimento de que os processos de ocupação urbana em áreas ambientalmente frágeis, historicamente negligenciados pelo planejamento urbano, têm provocado a intensificação de riscos geotécnicos e sociais, especialmente no contexto das cidades brasileiras marcadas pela segregação socioespacial (MONTEIRO, 2001; CORRÊA, 2005). O bairro, cuja ocupação intensificou-se a partir da segunda metade do século XX, apresenta relevo acidentado, com altitudes médias entre 50 e 90 metros, solos argilosos pouco resistentes e geologia composta por sedimentos da Formação Barreiras, o que o torna naturalmente suscetível a deslizamentos. A metodologia adotada foi de caráter qualitativo e quantitativo, combinando cartografia temática, análise de imagens de satélite (Sentinel-2), levantamento de dados secundários do IBGE e PCR e análise documental (Plano Diretor do Recife, PREZEIS e laudos da Defesa Civil). Os resultados revelam que mais de 40% da área urbanizada do bairro encontra-se em zonas com declividade acima de 30%, onde há presença de ocupações precárias, ausência de drenagem e riscos acentuados de escorregamentos de massa, agravados em eventos pluviométricos intensos como os de 2022. A análise temporal da expansão urbana demonstrou avanço da mancha urbana sobre áreas de mata e fundos de vale. A partir da observação em campo, identificou-se a fragilidade da atuação do poder público, limitada a ações emergenciais e pouco efetiva em estratégias preventivas. Por meio de SIGs, permitiu visualizar espacialmente os padrões de risco e suas interrelações com a ocupação irregular e a omissão institucional. O referencial teórico apoiou-se em autores como Ab’Sáber (2003), Ross (2006), Marandola Jr. (2014) e Bursztyn (1994), que discutem a vulnerabilidade territorial, a segregação urbana e a necessidade de políticas integradas. Conclui-se que a vulnerabilidade socioambiental no Brejo da Guabiraba é resultado direto da ausência de planejamento territorial integrado, da lógica de urbanização desigual e da negligência frente à população que habita áreas de risco."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 11 - Antropoceno e geomorfologia urbana"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID181_TB454_20072025205126.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MATHEUS ALEXANDRE DA SILVA"
    "autor_nome_curto" => "Matheus A Silva"
    "autor_email" => "matheus.alexandresilva@ufpe.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123527
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 454
    "inscrito_id" => 181
    "titulo" => "VULNERABILIDADE AMBIENTAL DEVIDO A EXPANSÃO URBANA DESORDENADA EM ÁREAS DE ENCOSTA NO BREJO DA GUABIRABA"
    "resumo" => "O presente trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade socioambiental gerada pela expansão urbana desordenada nas áreas de encosta do bairro Brejo da Guabiraba, localizado na Zona Norte do Recife. A pesquisa parte do entendimento de que os processos de ocupação urbana em áreas ambientalmente frágeis, historicamente negligenciados pelo planejamento urbano, têm provocado a intensificação de riscos geotécnicos e sociais, especialmente no contexto das cidades brasileiras marcadas pela segregação socioespacial (MONTEIRO, 2001; CORRÊA, 2005). O bairro, cuja ocupação intensificou-se a partir da segunda metade do século XX, apresenta relevo acidentado, com altitudes médias entre 50 e 90 metros, solos argilosos pouco resistentes e geologia composta por sedimentos da Formação Barreiras, o que o torna naturalmente suscetível a deslizamentos. A metodologia adotada foi de caráter qualitativo e quantitativo, combinando cartografia temática, análise de imagens de satélite (Sentinel-2), levantamento de dados secundários do IBGE e PCR e análise documental (Plano Diretor do Recife, PREZEIS e laudos da Defesa Civil). Os resultados revelam que mais de 40% da área urbanizada do bairro encontra-se em zonas com declividade acima de 30%, onde há presença de ocupações precárias, ausência de drenagem e riscos acentuados de escorregamentos de massa, agravados em eventos pluviométricos intensos como os de 2022. A análise temporal da expansão urbana demonstrou avanço da mancha urbana sobre áreas de mata e fundos de vale. A partir da observação em campo, identificou-se a fragilidade da atuação do poder público, limitada a ações emergenciais e pouco efetiva em estratégias preventivas. Por meio de SIGs, permitiu visualizar espacialmente os padrões de risco e suas interrelações com a ocupação irregular e a omissão institucional. O referencial teórico apoiou-se em autores como Ab’Sáber (2003), Ross (2006), Marandola Jr. (2014) e Bursztyn (1994), que discutem a vulnerabilidade territorial, a segregação urbana e a necessidade de políticas integradas. Conclui-se que a vulnerabilidade socioambiental no Brejo da Guabiraba é resultado direto da ausência de planejamento territorial integrado, da lógica de urbanização desigual e da negligência frente à população que habita áreas de risco."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 11 - Antropoceno e geomorfologia urbana"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID181_TB454_20072025205126.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MATHEUS ALEXANDRE DA SILVA"
    "autor_nome_curto" => "Matheus A Silva"
    "autor_email" => "matheus.alexandresilva@ufpe.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade socioambiental gerada pela expansão urbana desordenada nas áreas de encosta do bairro Brejo da Guabiraba, localizado na Zona Norte do Recife. A pesquisa parte do entendimento de que os processos de ocupação urbana em áreas ambientalmente frágeis, historicamente negligenciados pelo planejamento urbano, têm provocado a intensificação de riscos geotécnicos e sociais, especialmente no contexto das cidades brasileiras marcadas pela segregação socioespacial (MONTEIRO, 2001; CORRÊA, 2005). O bairro, cuja ocupação intensificou-se a partir da segunda metade do século XX, apresenta relevo acidentado, com altitudes médias entre 50 e 90 metros, solos argilosos pouco resistentes e geologia composta por sedimentos da Formação Barreiras, o que o torna naturalmente suscetível a deslizamentos. A metodologia adotada foi de caráter qualitativo e quantitativo, combinando cartografia temática, análise de imagens de satélite (Sentinel-2), levantamento de dados secundários do IBGE e PCR e análise documental (Plano Diretor do Recife, PREZEIS e laudos da Defesa Civil). Os resultados revelam que mais de 40% da área urbanizada do bairro encontra-se em zonas com declividade acima de 30%, onde há presença de ocupações precárias, ausência de drenagem e riscos acentuados de escorregamentos de massa, agravados em eventos pluviométricos intensos como os de 2022. A análise temporal da expansão urbana demonstrou avanço da mancha urbana sobre áreas de mata e fundos de vale. A partir da observação em campo, identificou-se a fragilidade da atuação do poder público, limitada a ações emergenciais e pouco efetiva em estratégias preventivas. Por meio de SIGs, permitiu visualizar espacialmente os padrões de risco e suas interrelações com a ocupação irregular e a omissão institucional. O referencial teórico apoiou-se em autores como Ab’Sáber (2003), Ross (2006), Marandola Jr. (2014) e Bursztyn (1994), que discutem a vulnerabilidade territorial, a segregação urbana e a necessidade de políticas integradas. Conclui-se que a vulnerabilidade socioambiental no Brejo da Guabiraba é resultado direto da ausência de planejamento territorial integrado, da lógica de urbanização desigual e da negligência frente à população que habita áreas de risco.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.