Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ASPECTOS ESTRUTURAIS E EROSIVOS DAS BORDAS PLANÁLTICAS DA SERRA GERAL NO ESTADO DO PARANÁ

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Serra Geral corresponde a um importante sistema orográfico brasileiro, que se estende de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, sendo fortemente controlado pelos derrames basálticos da formação homônima e pelo basculamento das mesmas no sentido do depocentro da Bacia Sedimentar do Paraná. No Estado do Paraná, a Serra Geral se distribui de norte a sul, formando um arco, com escarpas voltadas para leste, formando um relevo de borda que marca o limite do Segundo para o Terceiro Planalto Paranaense. Essa serra é frequentemente referida na literatura geomorfológica como relevos de cuestas, cujas cornijas são controladas por rochas ígneas básicas da Formação Serra Geral. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo apresentar as variações morfológicas das escarpas, buscando estabelecer relações com as superfícies geomorfológicas, contatos litoestratigráficos e controles estruturais. Os métodos utilizados consistiram no mapeamento geomorfológico, geológico e estrutural da área, elaboração de perfis topográficos, além de inúmeras visitas in loco. Em campo, foram verificadas as feições geomorfológicas, as estruturas geológicas e os depósitos sedimentares inconsolidados, sendo estes caracterizados e interpretados. Como resultado da pesquisa, foram identificados dois principais compartimentos: o primeiro, localizado na parte sul do Estado do Paraná, entre o município de Turvo e o limite com o Estado de Santa Catarina; o segundo compartimento, entre o município de Turvo e o limite com o Estado de São Paulo. O primeiro compartimento forma uma escarpa sinuosa, porém contínua ao longo de sua extensão, cujas cornijas são formadas por rochas ígneas básicas, com amplitudes superiores a 90 metros e cujas altitudes ultrapassam 1.100 metros (Morro do Chapéu), no município de Prudentópolis-PR. O segundo compartimento, localizado na parte centro e norte do Paraná, corresponde a relevos escarpados e descontínuos, associados aos altos estruturais de Mauá da Serra e São Jerônimo, em altitudes entre 1.200 e 1.300 metros. De forma diferente do primeiro compartimento, esse setor apresenta cornijas controladas pelos arenitos da Formação Botucatu, o que demonstra a presença de uma paleosuperfície com corte em bissel muito proeminente. Os altos estruturais são cortados e separados perpendicularmente por uma série de zonas de falhas de direção NW-SE, sob influência do Arco de Ponta Grossa, muitas delas preenchidas por rochas ígneas básicas, formando extensos diques de diabásio. Os rios Ivaí e Tibagi, que nascem no Segundo Planalto Paranaense, se sobrepõem aos altos estruturais, formando vales epigênicos profundos, cujos fluxos de água fluem para o Terceiro Planalto, até desaguarem no rio Paraná, a oeste. As diferenças morfológicas e litoestruturais verificadas na Serra Geral, no trecho paranaense, demonstram, para o compartimento centro e sul da serra, uma correlação com relevos de cuestas típicas, sendo o compartimento centro e norte fortemente associado a relevos estruturais.

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