Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

SOLOS ASSOCIADOS A ROCHAS GRANÍTICAS E GNÁISSICAS NA SERRA DO MAR (RJ): O QUE A LITERATURA REVELA SOBRE A RELAÇÃO ENTRE LITOLOGIA, FORMAÇÕES SUPERFICIAIS E ESCORREGAMENTOS RASOS?

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Serra do Mar Fluminense (SMF) concentra eventos recorrentes de movimentos de massa, devido à combinação de fatores como a declividade de suas encostas e pacotes de solo pouco espessos, e estas características, quando associadas a eventos de chuva intensas e prolongadas, resultam em um cenário propício aos escorregamentos rasos. No geral, os solos da SMF estão associados a variações litológicas gnáissicas e graníticas, e já foram amplamente investigados após os eventos catastróficos que atingiram a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, sobretudo o megadesastre do ano de 2011. Embora os solos tenham sido foco de diversas pesquisas, raros são os detalhamentos acerca de como a relação entre as variedades litológicas e propriedades pedológicas tornam o material suscetível à mobilização, e, tendo em vista a variedade de granitos e gnaisses que apresentam diferentes graus de deformações, espera-se que apresentem diferentes graus de intemperismo, o que pode influenciar nas propriedades dos solos, estabilidade e a tipologia de escorregamento. Desta forma, este trabalho buscou identificar, a partir da literatura existente, a relação entre a variedade de rochas graníticas na diversidade da cobertura pedológica da Serra do Mar Fluminense, destacando-se os seus aspectos relacionados a sua influência nos escorregamentos translacionais. Para tanto, foi realizado um levantamento de trabalhos anteriores em busca do que já foi apontado da relação rocha-solo-escorregamento, fazendo o uso de palavras chaves como: escorregamentos translacionais, comportamentos, geotecnia, Serra do Mar, Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, entre outros. O foco nos três municípios se dá devido a estes serem os maiores municípios pertencentes à SMF, recobrindo grande extensão deste relevo montanhoso, bem como por terem sido os mais atingidos pelos eventos de 2011. Os dados encontrados foram reunidos em uma tabela e categorizados nos campos de características geológicas (unidade e litologia), geomorfológica (declividade), natureza do solo (residual/coluvionar), propriedades físicas e hidrológicas (ex. Granulometria, textura, porosidade e Ksat) e propriedades mecânicas (coesão e ângulo de atrito). Em geral, os solos investigados foram descritos como solos coluviais e saprolíticos rasos e profundos, associados às litologias de granitos sin e pós-tectônicos, granitoides e ortognaisses. A relação verificada entre a litologia e os solos foi a de que solos saprolíticos ocorrem com maior frequência relacionados a granitos, enquanto colúvios são mais expressivos em associação às rochas gnáissicas. A textura dos materiais varia de arenosa à silto-argilosa, com colúvios sendo representativos para texturas franco-arenosas e saprolíticos alternando-se entre silto-arenosos em superfície e silto-argilosos em pacotes de solos mais desenvolvidos. Em encostas com declividades mais suaves, as quantidades de silte e argila são maiores, enquanto naquelas mais íngremes (?30º) há predomínio de areia. Espera-se que este trabalho possa contribuir para futuros estudos que busquem investigar a influência das propriedades pedológicas na deflagração de escorregamentos translacionais na SMF.

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