A crescente visibilidade de pessoas idosas mais ativas e saudáveis tem modificado a percepção do envelhecimento na atualidade. O interesse pelo estudo do envelhecimento deu-se em virtude da mudança do perfil da população idosa trazendo a necessidade de pensar políticas públicas que acolham suas demandas e olhem para além das imagens distorcidas da idade passando a encarar a sua realidade verdadeira e multifacetada (Papalia,2013). Estudar o envelhecimento de uma forma contextualizada possibilita atentar para as diversas nuances que atravessam o processo e não somente reduzi-lo a uma fase de perdas físicas e biológicas (Araújo & Carvalho, 2005; Argimon, Timm, Rigoni, Oliveira, 2005; Fonseca, Paúl, 2008). Para Araújo e Carvalho (2005) questões relativas à senilidade ganharam destaque nas pesquisas científicas em meados da década de 1920, atentando basicamente as mudanças biológicas e as perdas orgânicas características desta fase do desenvolvimento.O presente estudo propõe-se a tecer algumas considerações acerca do processo do envelhecimento no contexto atual, considerando os aspectos históricos sobre a saúde mental da pessoa idosa com um olhar sobre a necessidade de intensificarem-se políticas públicas voltadas para o processo do envelhecimento que deve ser encarado e vivido de maneira autônoma com garantia de direitos, segurança, dignidade, bem-estar e saúde.