Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

GEODIVERSIDADE DO MARANHÃO: MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O Maranhão é o estado do Nordeste que ocupa uma área de cerca de 330 mil km2, numa região de transição entre o Nordeste e a Amazônia. Limita-se ao norte com o oceano Atlântico, a oeste com o Pará, a sudoeste com o Tocantins e a sudeste e leste com o Piauí. O estado apresenta um potencial paleontológico, geomorfológico e hidrográfico diversificado com um grande acervo de fósseis (bivalves, icnofósseis, gastrópodes, palinomorfos, insetos, peixes, anfíbios, répteis, etc) corredores de cachoeiras e formações rochosas com grande beleza cênica. O território está assentado, quase que integralmente, em rochas da bacia sedimentar de cobertura fanerozóica, englobando domínios tectônicos das bacias sedimentares do Parnaíba, SanFranciscana (no extremo sul do estado), São Luís e as Coberturas Superficiais Cenozóicas. A bacia predominante é a do Parnaíba. Parte da sedimentação desta bacia ocorreu na era Paleozóica, durante a formação do supercontinente Pangeia, e a outra parte, após a sua fragmentação, na era Mesozóica, processo que levou à formação do oceano Atlântico e formando e as bacias costeiras brasileiras (Bandeira, 2013). A geomorfologia do Maranhão é marcada pela combinação de formas de relevo, incluindo extensos campos de dunas, costões rochosos, planícies fluviais, relevo de planaltos e a depressão de Balsas. O soerguimento continental durante o Cenozóico originou um conjunto de extensas chapadas, de forma descontínua, na porção centro-sul do estado, com cotas altimétricas variando entre 200 m a 800 m de altitude. A diversidade de sul ao norte do estado varia desde geoformas pré-cambrianas, até os campos de dunas e lagoas formadas no Quaternário. Este artigo trará um levantamento e descrição de alguns sítios e elementos da geodiversidade do Estado do Maranhão e utilizou, como procedimento de pesquisa, a análise bibliográfica e documental, além da produção de mapas interpretativos e de localização. Apesar do diversificado contexto paleontológico, geomorfológico e sedimentológico do Maranhão, há a indicação, para o cadastro do SIGEP, de apenas três geossítios: Lençóis Maranhenses e Delta do Parnaíba (MA/PI); Vertebrados Permianos de Pastos Bons e o Astroblema de Riachão. Já no Projeto Geoparques, há indicação do Vale das Águas, que inclui a região da Chapada das Mesas. E no GEOSSIT, há apenas um sítio cadastrado, o sítio Vertebrados Permianos de Pastos Bons. Entre os sítios inventariados estão, além dos já citados: o sítio paleontológico da Ilha do Cajual, as cachoeiras de Fortaleza dos Nogueiras, as cavernas de Tasso Fragoso e a cratera de impacto de Riachão. Este levantamento exploratório da geodiversidade do Maranhão abrirá possibilidades de novas descobertas de geossítios e/ou aprofundamento da caracterização e propostas de planejamento de uso das áreas já conhecidas. O território do estado é extenso e diverso, e ainda há um vasto campo a ser explorado dentro do contexto da geodiversidade. Continuar as pesquisas nesse tema é essencial para contribuir com a geoconservação, educação ambiental e desenvolvimento do potencial geoturístico da região.

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