Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

PAISAGENS DE RISCO GEOMORFOLÓGICOS EM MANAUS (AM): DESAFIOS PARA A REDUÇÃO DE DESASTRES NO ESPAÇO URBANO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Este trabalho tem como objetivo apresentar um diagnóstico dos setores de risco de desastres relacionados a processos geomorfológicos na paisagem urbana de Manaus, Amazonas. A cidade, com população estimada de 2.063.689 habitantes, apresenta 99% de seus residentes concentrados em menos que 5% da extensão territorial do município, resultando em uma densidade demográfica de quase 200 hab/km². O contexto geográfico do sítio urbano é caracterizado pela proximidade com grandes rios e igarapés, elevada pluviosidade e terrenos íngremes, fatores que potencializam a suscetibilidade a desastres socioambientais. Os principais riscos geomorfológicos identificados são movimentos de massa, feições erosivas do tipo voçoroca, cheias de rios, inundações bruscas, alagamentos e enxurradas. A metodologia empregada incluiu análise de ocorrências registradas pela Defesa Civil (2022-2024), caracterização do meio físico e do uso do solo, além de trabalhos de campo realizados entre junho e outubro de 2024, com visitas técnicas aos setores e levantamento de imagens aéreas com drone. Os resultados revelam 1600 setores de risco mapeados, sendo 1281 relacionados a erosão, deslizamentos e movimentos de massa, e 319 associados a inundações. Desse total, 634 setores apresentam alto e muito alto grau de risco, dos quais 89% estão relacionados a processos erosivos e movimentos de massa. As zonas Leste e Norte da cidade, que possuem maior densidade populacional, concentram mais de 62% dos atendimentos da Defesa Civil. O histórico de ocorrências (7364 registros entre 2022 e 2024) indica maior incidência entre dezembro e abril, com pico em março (aproximadamente 20% da média anual). Identificaram-se como principais fatores de risco: a ocupação de divisores das principais bacias urbanas com elevada declividade e solos vulneráveis, resultando em áreas com alto risco de movimentos de massa e erosão por voçorocas; e a ocupação de planícies (margens de igarapés e rios), gerando setores vulneráveis a eventos hidrológicos extremos. Os principais desafios para a gestão desses riscos incluem a expansão desordenada da cidade com ocupações irregulares em áreas verdes, o baixo orçamento municipal e a escassez de especialistas para implementação de ações de redução de riscos. Este diagnóstico contribuirá para o desenvolvimento do primeiro Plano Municipal de Redução de Risco de desastres de Manaus, em elaboração por pesquisadores da UFAM em parceria com a Prefeitura Municipal e o Ministério das Cidades, com proposições de intervenções estruturais e não estruturais, incluindo critérios de priorização especialmente para os setores classificados como de alto e muito alto risco.

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