Os avanços sociais alcançados com o advento das novas tecnologias modificaram o padrão mundial de morbidade e mortalidade, fato que fez com que os indivíduos tenham conquistado uma expectativa de vida crescente ao longo dos anos acarretando, consequentemente, em um crescimento da população idosa. Esse novo reflexo da sociedade conduziu a uma série de desafios de adequação política e social, uma vez que juntamente com a expectativa de vida, elevaram-se também as necessidades de tal grupo. Este estudo tem por objetivo avaliar os principais benefícios da convivência em grupos de idosos apontados na literatura, com o intuito de estimular a criação de projetos extensionistas universitários que favoreçam a população de mais idade do bairro em que se localiza o campus da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, tratando-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica. Os grupos comunitários são apontados pela literatura como uma nova tecnologia de cuidado, eficiente no que diz respeito aos benefícios que produzem no processo de envelhecimento. Nesses grupos, são desenvolvidos trabalhos diversos, de baixo custo e de grande impacto, tais como, exercícios físicos, atividades artísticas, passeios, oficinas e terapias comunitárias, que requerem investimento financeiro mínimo quando comparado aos benefícios produzidos, entre os quais: melhoria no bem-estar físico e mental, plenitude interior e uma melhor convivência familiar e social. Os grupos de idosos são completamente possíveis de serem utilizados em programas de extensão universitária, havendo apenas a necessidade de dedicação dos profissionais docentes e do corpo discente para que sua concretização nas comunidades possa ser iniciada.