O envelhecimento pode ser compreendido como um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas. Essas alterações estão relacionadas aos aspectos funcionais e psíquicos do corpo e poderão repercutir em alterações posturais adquiridas, gerando déficits de equilíbrio e alterações na marcha, podendo influenciar diretamente no índice de quedas nos idosos. O objetivo desse estudo foi comparar o risco de quedas em um grupo de idosos antes e após intervenção da fisioterapia aquática, conhecendo o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos idosos e avaliando o equilíbrio e a marcha dos mesmos. Pesquisa de campo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Clínica-Escola de Fisioterapia no Unipê na cidade de João Pessoa – PB. De acordo com os dados encontrados na pesquisa, não houve diferença estatística na intervenção da fisioterapia aquática na prevenção de quedas por causa do tamanho da amostra. Observou-se que a média dos valores totais pré-intervenção da Escala de Tinetti foi de 22,33 e pós-intervenção foi de 24,08, correspondendo a moderado e baixo risco de quedas. De maneira geral, os idosos da amostra estudada mantiveram resultados semelhantes antes e após intervenção com o protocolo proposto, com pequeno ganho na pontuação. Apesar de não ter sido encontrada eficácia estatisticamente no estudo, quando se trata de idosos, sabe-se que qualquer ganho após intervenção, apresenta-se como positivo , já que a tendência é reduzir sua capacidade funcional e ele serve de base para outros estudos, visto que a amostra foi pequena e pode ter sido um fator importante para o resultado final dos resultados.