Artigo CONEDU - Educação infantil (Vol.3)

E-books

ISBN: 978-65-5222-016-5

O BRINCAR E AS CRIANÇAS SURDAS: UMA EXPERIÊNCIA DE PESQUISA-INTERVENÇÃO EM UM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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          O CONEDU 2024, em sua d&eacute;cima edi&ccedil;&atilde;o, nos provoca a pensar a educa&ccedil;&atilde;o com o seu papel transformador e potencializadora de uma sociedade mais inclusiva, humanit&aacute;ria e pensada na diferen&ccedil;a pela diferen&ccedil;a. A diversidade nos completa.
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                  <br />\r\n
                  Carregado de encantamentos, descobertas e significatividade, este livro se apresenta como um lugar de muitos estudos, experi&ecirc;ncias, pesquisas e reflex&otilde;es que atravessam as diversas dimens&otilde;es constitutivas da crian&ccedil;a, das inf&acirc;ncias e da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, ancoradas na Sociologia e Pedagogia da inf&acirc;ncia, considerando o universo natural, social e cultural dos meninos e meninas que encantam, intrigam e desafiam as pr&aacute;ticas docentes desenvolvidas no cotidiano da escola.&nbsp;<br />\r\n
                  Ao longo do tempo, muitas discuss&otilde;es t&ecirc;m sido realizadas acerca da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, tendo em vista um novo olhar para a crian&ccedil;a pequena, bem como o tratamento a ela destinado. &Eacute; sabido, a recorr&ecirc;ncia de situa&ccedil;&otilde;es pedag&oacute;gicas que revelam pr&aacute;ticas docentes mecanicista que se distancia das necessidades e interesses da crian&ccedil;a, negando, com isso, a sua condi&ccedil;&atilde;o de sujeito hist&oacute;rico social e de diretos, possuidora de um repert&oacute;rio de conhecimentos que lhes leva a dizer e compreender o mundo de uma forma muito espec&iacute;fica. &nbsp;Conforme preconizado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa&ccedil;&atilde;o Infantil &ndash; DCNEI (Brasil, 2010), a crian&ccedil;a &eacute; concebida como:&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Sujeito hist&oacute;rico e de direitos que, nas intera&ccedil;&otilde;es, rela&ccedil;&otilde;es e pr&aacute;ticas cotidianas que vivencia, constr&oacute;i sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constr&oacute;i sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (Brasil, 2010, p. 12) .<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Essa concep&ccedil;&atilde;o, marcada pelo respeito &agrave;s particularidades e especificidades da crian&ccedil;a, reflete nos movimentos manifestos no contexto da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, sobretudo como a crian&ccedil;a &eacute; compreendida e como se revelam as pr&aacute;ticas pedag&oacute;gicas nesse n&iacute;vel de educa&ccedil;&atilde;o. Diante disso, &eacute; importante as culturas infantis e reconhecer a crian&ccedil;a como protagonista no seu processo de constru&ccedil;&atilde;o de conhecimento, cujas express&otilde;es manifesta-se pelas m&uacute;ltiplas linguagens que a constitui. Como retrata Loris Malaguzzi, a crian&ccedil;a tem cem linguagens. Essas m&uacute;ltiplas linguagens s&atilde;o os fios que tecem um elo entre a intencionalidade pedag&oacute;gica das professoras e dos professores e as efetivas aprendizagens das crian&ccedil;as.<br />\r\n
                  &Eacute; necess&aacute;rio, portanto, que as atitudes e procedimentos da a&ccedil;&atilde;o docente estejam baseados em conhecimentos espec&iacute;ficos sobre o desenvolvimento biol&oacute;gico, emocional, motor, e intelectual das crian&ccedil;as, levando em considera&ccedil;&atilde;o as diferentes realidades socioculturais. Nesse sentido, constata-se que ainda h&aacute; muitas quest&otilde;es a serem discutidas, estudadas e avaliadas para que se possa apreender o universo da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, o que implica num maior conhecimento sobre as crian&ccedil;as e as inf&acirc;ncias.&nbsp;<br />\r\n
                  &Eacute; sob essa perspectiva que nos interessa discutir as culturas infantis e o lugar da crian&ccedil;a na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, considerando sua especificidade, seu ritmo, suas experi&ecirc;ncias e viv&ecirc;ncias, respeitadas em suas caracter&iacute;sticas evolutivas, interesses e necessidades.<br />\r\n
                  A contemporaneidade dos temas aqui abordados se revela, sobremaneira, em discuss&otilde;es sobre a identidade da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil e dos sujeitos que a comp&otilde;e, o que compreende sua hist&oacute;ria; as experi&ecirc;ncias das crian&ccedil;as no contexto escolar a partir das suas narrativas; as emo&ccedil;&otilde;es das crian&ccedil;as e suas implica&ccedil;&otilde;es no contexto escolar; as culturas infantis; o protagonismo da crian&ccedil;a e o fazer docente na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil; o trabalho com Sequ&ecirc;ncias Did&aacute;ticas e a forma&ccedil;&atilde;o leitora da crian&ccedil;a; as brincadeiras e as intera&ccedil;&otilde;es como eixos estruturantes na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil; &nbsp;o papel do coordenador pedag&oacute;gico na forma&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as; as rodas de conversa como um espa&ccedil;o democr&aacute;tico de fala; a imers&atilde;o de crian&ccedil;as com baixa vis&atilde;o em textos liter&aacute;rios; a transi&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a para o Ensino Fundamental, bem como a &nbsp;introdu&ccedil;&atilde;o precoce das tecnologias digitais na vida das crian&ccedil;a.&nbsp;<br />\r\n
                  Nesse sentido, as autoras presentes nos estudos aqui evidenciados, assumem a defesa de um olhar atento para a crian&ccedil;a pequena, no intuito de compreender suas especificidades, seus modos de vida, incluindo sua sa&uacute;de f&iacute;sica, emocional, motora, cultural, social e cognitiva, assim como uma forma&ccedil;&atilde;o docente cientificamente conduzida, tecnicamente competente e socialmente comprometida. As an&aacute;lises/estudos n&atilde;o pretendem ser exaustivas nem conclusivas; ao contr&aacute;rio, desafiam autores e leitores a iniciarem ou continuarem a investiga&ccedil;&atilde;o sobre a crian&ccedil;a e o seu lugar na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil. N&atilde;o tenho d&uacute;vidas sobre a potencialidade da leitura deste livro para investigar novos envolvimentos e novas pr&aacute;ticas na educa&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as.<br />\r\n
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                  MAR SILVA<br />\r\n
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                  &ldquo;[...] as coisas relativas &agrave;s crian&ccedil;as e para as crian&ccedil;as somente s&atilde;o aprendidas atrav&eacute;s das pr&oacute;prias crian&ccedil;as&rdquo; (Malaguzzi,1999, p. 61) .<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Carregado de encantamentos, descobertas e significatividade, este livro se apresenta como um lugar de muitos estudos, experi&ecirc;ncias, pesquisas e reflex&otilde;es que atravessam as diversas dimens&otilde;es constitutivas da crian&ccedil;a, das inf&acirc;ncias e da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, ancoradas na Sociologia e Pedagogia da inf&acirc;ncia, considerando o universo natural, social e cultural dos meninos e meninas que encantam, intrigam e desafiam as pr&aacute;ticas docentes desenvolvidas no cotidiano da escola.&nbsp;<br />\r\n
                  Ao longo do tempo, muitas discuss&otilde;es t&ecirc;m sido realizadas acerca da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, tendo em vista um novo olhar para a crian&ccedil;a pequena, bem como o tratamento a ela destinado. &Eacute; sabido, a recorr&ecirc;ncia de situa&ccedil;&otilde;es pedag&oacute;gicas que revelam pr&aacute;ticas docentes mecanicista que se distancia das necessidades e interesses da crian&ccedil;a, negando, com isso, a sua condi&ccedil;&atilde;o de sujeito hist&oacute;rico social e de diretos, possuidora de um repert&oacute;rio de conhecimentos que lhes leva a dizer e compreender o mundo de uma forma muito espec&iacute;fica. &nbsp;Conforme preconizado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa&ccedil;&atilde;o Infantil &ndash; DCNEI (Brasil, 2010), a crian&ccedil;a &eacute; concebida como:&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Sujeito hist&oacute;rico e de direitos que, nas intera&ccedil;&otilde;es, rela&ccedil;&otilde;es e pr&aacute;ticas cotidianas que vivencia, constr&oacute;i sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constr&oacute;i sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (Brasil, 2010, p. 12) .<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Essa concep&ccedil;&atilde;o, marcada pelo respeito &agrave;s particularidades e especificidades da crian&ccedil;a, reflete nos movimentos manifestos no contexto da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, sobretudo como a crian&ccedil;a &eacute; compreendida e como se revelam as pr&aacute;ticas pedag&oacute;gicas nesse n&iacute;vel de educa&ccedil;&atilde;o. Diante disso, &eacute; importante as culturas infantis e reconhecer a crian&ccedil;a como protagonista no seu processo de constru&ccedil;&atilde;o de conhecimento, cujas express&otilde;es manifesta-se pelas m&uacute;ltiplas linguagens que a constitui. Como retrata Loris Malaguzzi, a crian&ccedil;a tem cem linguagens. Essas m&uacute;ltiplas linguagens s&atilde;o os fios que tecem um elo entre a intencionalidade pedag&oacute;gica das professoras e dos professores e as efetivas aprendizagens das crian&ccedil;as.<br />\r\n
                  &Eacute; necess&aacute;rio, portanto, que as atitudes e procedimentos da a&ccedil;&atilde;o docente estejam baseados em conhecimentos espec&iacute;ficos sobre o desenvolvimento biol&oacute;gico, emocional, motor, e intelectual das crian&ccedil;as, levando em considera&ccedil;&atilde;o as diferentes realidades socioculturais. Nesse sentido, constata-se que ainda h&aacute; muitas quest&otilde;es a serem discutidas, estudadas e avaliadas para que se possa apreender o universo da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, o que implica num maior conhecimento sobre as crian&ccedil;as e as inf&acirc;ncias.&nbsp;<br />\r\n
                  &Eacute; sob essa perspectiva que nos interessa discutir as culturas infantis e o lugar da crian&ccedil;a na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil, considerando sua especificidade, seu ritmo, suas experi&ecirc;ncias e viv&ecirc;ncias, respeitadas em suas caracter&iacute;sticas evolutivas, interesses e necessidades.<br />\r\n
                  A contemporaneidade dos temas aqui abordados se revela, sobremaneira, em discuss&otilde;es sobre a identidade da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil e dos sujeitos que a comp&otilde;e, o que compreende sua hist&oacute;ria; as experi&ecirc;ncias das crian&ccedil;as no contexto escolar a partir das suas narrativas; as emo&ccedil;&otilde;es das crian&ccedil;as e suas implica&ccedil;&otilde;es no contexto escolar; as culturas infantis; o protagonismo da crian&ccedil;a e o fazer docente na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil; o trabalho com Sequ&ecirc;ncias Did&aacute;ticas e a forma&ccedil;&atilde;o leitora da crian&ccedil;a; as brincadeiras e as intera&ccedil;&otilde;es como eixos estruturantes na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil; &nbsp;o papel do coordenador pedag&oacute;gico na forma&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as; as rodas de conversa como um espa&ccedil;o democr&aacute;tico de fala; a imers&atilde;o de crian&ccedil;as com baixa vis&atilde;o em textos liter&aacute;rios; a transi&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a para o Ensino Fundamental, bem como a &nbsp;introdu&ccedil;&atilde;o precoce das tecnologias digitais na vida das crian&ccedil;a.&nbsp;<br />\r\n
                  Nesse sentido, as autoras presentes nos estudos aqui evidenciados, assumem a defesa de um olhar atento para a crian&ccedil;a pequena, no intuito de compreender suas especificidades, seus modos de vida, incluindo sua sa&uacute;de f&iacute;sica, emocional, motora, cultural, social e cognitiva, assim como uma forma&ccedil;&atilde;o docente cientificamente conduzida, tecnicamente competente e socialmente comprometida. As an&aacute;lises/estudos n&atilde;o pretendem ser exaustivas nem conclusivas; ao contr&aacute;rio, desafiam autores e leitores a iniciarem ou continuarem a investiga&ccedil;&atilde;o sobre a crian&ccedil;a e o seu lugar na Educa&ccedil;&atilde;o Infantil. N&atilde;o tenho d&uacute;vidas sobre a potencialidade da leitura deste livro para investigar novos envolvimentos e novas pr&aacute;ticas na educa&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as.<br />\r\n
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Publicado em 27 de janeiro de 2025

Resumo

O brincar tornou-se direito das crianças, sendo assegurado por leis e garantido em espaços educacionais. As crianças se apropriam de vários objetos dando a eles novos significados e criando situações imaginárias. A brincadeira é atividade obrigatória em espaços/tempos onde haja crianças pequenas, visto que, segundo Vigotski (2008), essa é a atividade principal da criança em idade de Educação Infantil. O jogo de papéis, (Elkonin,2009) é visto como unidade fundamental também nesta fase. No jogo protagonizado, surgem as situações fictícias e a imaginação, e se estabelecem relações de cooperação num processo de descentramento da criança em direção ao outro. Nossos pressupostos são que as crianças surdas, que ainda não tem língua constituída, podem se valer de seus momentos de brincadeira como ocasiões de fruição de desejos não realizados, bem como espaços-tempos de comunicação. Este trabalho é o resultado de uma pesquisa teórico-prática desenvolvida no setor de Educação Infantil do Instituto Nacional de educação de surdos (RJ). Através, dessa pesquisa-intervenção, observamos crianças de 4 anos em situações de brincadeira livre e propusemos algumas mudanças na rotina e na organização do espaço. Percebemos como as crianças organizavam suas situações de brincadeira e escolhiam seus temas. Houve uma modificação dos espaços e a organização de um cantinho de ‘casinha’ com brinquedos e materiais disponíveis para a livre utilização e reorganização pelas crianças. O resultado dessa intervenção pode ser verificado através de uma maior autonomia das crianças nas atividades de rotina da turma e uma maior incidência de situações de jogo simbólico. Também constatamos, através de entrevistas com responsáveis e professoras, o quanto esse trabalho de valorização dos momentos de brincadeira livre possibilitou o desenvolvimento da autonomia e a emergência de situações de fantasia e imaginação o que caracteriza fator primordial para a passagem de uma etapa à outra do desenvolvimento infantil. (Vigotski, 2008)

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