O planejamento e a compreensão de quais ambientes são vulneráveis pode frear as ações antrópicas que degradam a paisagem. Neste trabalho, o objetivo geral foi destacar a vulnerabilidade socioambiental como subsídio a gestão costeira integrada. A vulnerabilidade socioambiental equivale à presença da vulnerabilidade social e ambiental em uma mesma paisagem. Considerando a metodologia aplicada em Medeiros (2014) e IPECE (2015) e adaptando dados do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro, foi possível mapear os ambientes mais vulneráveis com baixa capacidade de adaptação caso haja um desequilíbrio em função da ação humana. A vulnerabilidade ambiental alta compõe 25,01% do município, o percentual para vulnerabilidade média foi 30% e o percentual para vulnerabilidade baixa foi 43,6% e 1,4% restante foi mapeado como lagoas e açudes.