Este estudo investiga a formação das feições ruiniformes na Serra Dourada, Brasil, combinando abordagens pedológicas e sensoriamento remoto (Drone). Através do Índice de Concentração de Rugosidade Local (ICR Local), identificamos áreas de topografia complexa e limites naturais entre paisagens. A resistência do quartzito à erosão e a variação na espessura do manto de intemperismo sugerem processos desiguais de alteração geoquímica e erosão antes da exposição das formações ruiniformes. Esses resultados corroboram o modelo de etchplanação, segundo o qual formas de relevo são geradas hipodermicamente, sob o regolito, no contato com a rocha sã, formando eventualmente planícies ruiniformes e inselbergs. Constatou-se nas áreas de borda do topo da Serra o Índice de Concentração de Rugosidade mais alto, onde se concentram as feições ruiniformes, enquanto nas partes mais centrais do topo essas feições ainda se encontram cobertas pelo regolito arenoso. Em síntese, este estudo oferece uma análise preliminar da formação dessas feições, destacando a interação entre processos geológicos e ambientais ao longo do tempo, com implicações para a gestão do patrimônio geológico e turístico.