Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

HORIZONTES, AFETOS E OLHARES DE QUEM APRENDE INGLÊS: EXPERIÊNCIAS NO APRENDIZADO DE LÍNGUA INGLESA PELA CATEGORIA DE PEREZHIVANIE.

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Este estudo dispõe de um objetivo precípuo, qual seja, gerar inteligibilidade acerca das experiências de aprendizagem de inglês vividas por alunos do IFMA (Campus-Codó) com o intuito de humanizar e conformar individualmente as aulas de língua inglesa, tornando-as mais efetivas em sua função de gerar saberes. O arcabouço teórico que orienta este estudo tem dois alicerces principais: a ideia de Perezhivanie e a interface entre a Linguística Aplicada Mestiça (MOITA LOPES, 2013) e a Linguística Sistêmico- Funcional (HALLIDAY, 1994) que pensam o ensino de língua em seu funcionamento, em uso. A presente pesquisa se assenta em uma concepção metodológica qualitativa, entendendo o trabalho de geração de conhecimento no campo das ciências sociais como um processo dialógico, interpretativo e ideologicamente carregado. Como resultados deste estudo, confeccionou-se um cabedal de análises de experiências subjetivas de aprendizagem de inglês, o qual pode servir de insumo para reflexões de caráter pedagógico acerca do papel de certos elementos afetivos e idiossincráticos no aprender/ensinar inglês. No tecer dessas investigações, perpassam as experiências de aprendizes de inglês que ganharam destaque e promoveram reflexões significativas para essa área de pesquisa. No transcurso, pode-se observar a forma como tais vivências subjetivas desempenham uma função importante na forma como o indivíduo entende e avalia sua trajetória de aprendizagem. Os passos percorridos nas trilhas desta pesquisa e seus momentos analíticos oferecem, como contribuição aos estudos na área do ensino da língua inglesa, um descortinamento de realidades encobertas pelas rotinas do cotidiano conhecido, porém enriquecido por esse olhar mais sensível e humanizado, inspirado pelo pensamento dos estudiosos escolhidos. Deste modo, no bojo desse universo vivencial, defende-se a ideia de valorizar o espaço da sala de aula e suas vivências como ganho coletivo, construído em via de mão-dupla, carregada de sentido e essência humanos.

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