O presente relato de experiência é fruto de estudos e reflexões de práticas formativas oriundas do desenvolvimento do subprojeto do Programa de Incentivo a Bolsas e Iniciação à Docência do curso de Pedagogia, da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ibirité. Os apontamentos deste estudo referem-se a uma oficina intitulada “Mulheres na Matemática”, a partir da qual buscamos discutir sobre processos históricos, sociais e culturais que indicam os lugares a serem ocupados por homens e mulheres na sociedade, o que implica observar ausências e presenças das mulheres na área da Ciência e Tecnologia, especialmente do campo da Matemática. Nesse sentido, as ações formativas foram desenvolvidas em quatro momentos: i) estudos teóricos, ii) planejamento da oficina, iii) execução da oficina e iv) avaliação da oficina. O referencial teórico foi pautado em discussões das relações de gênero e algumas interfaces com a ciência, tecnologia e educação. Utilizamos autoras (es) como Rose Marie Muraro, Maria Amélia Teles, Guacira Louro, Thereza Soares, Raquel Quirino, para discussão das relações de gênero, além de Maurice Tardif, Antônio Nóvoa e Freire para formação e prática docente, entre outros. As práticas formativas desenvolvidas antes, durante e depois da referida oficina possibilitaram perspectivas imprescindíveis ao trabalho com temas relacionadas a diversidade na escola, sobretudo as questões de gênero. Consideramos que, tanto para a equipe do PIBID da UEMG, quanto para o público de estudantes e docentes das escolas de Educação Básica envolvidos foram provocados novos olhares acerca das ausências e presenças de mulheres na Matemática.