Dados sobre o envelhecimento populacional no Brasil apontam o aumento vertiginoso de uma parte da sociedade que é intensamente oprimida, invisibilizada e violentada devido a sua idade. A desvalorização, o abandono e diversas outras formas de degradação das condições dos sujeitos idosos figuram rupturas múltiplas que ocasionam a desfiliação e, em muitos casos, a institucionalização como forma de marginalização. Tendo em vista os fatores associados ao processo institucionalizante de pessoas idosas e a exclusão social, o potencial para a criação de projetos de vida sofre consequências diretas, visto que este depende, entre outros fatores, da retomada de desejos e da valorização de trajetórias individuais e coletivas para a sua continuidade. A continuidade da criação de projetos de vida na velhice está intimamente conectada à autonomia e ao bem estar da população idosa. A partir destes pontos, para responder à pergunta: “Qual a diferença entre programas de instituições para idosos, públicas e privadas, no Distrito Federal para o enfrentamento do etarismo e possibilitação da criação de projetos de vida na velhice?”, fora realizado mapeamento em software QGIS 3.16.3 with Grass 7.8.5. de dados georreferenciados disponibilizados pelo IBGE e Google Earth Pro. Para a tessitura da discussão, a realização de buscas no Portal de Periódicos da CAPES, através dos descritores “institucionalização”, “idosos” e “projetos de vida” faz-se extremamente importante para a compreensão das complexidades do tema. Dessa forma espera-se que com os resultados avanços no combate ao etarismo, reflexões sobre a institucionalização de pessoas idosas e a viabilização da criação de projetos de vida sejam fomentados, além da expectativa da ampliação de conhecimentos para o mestrado.