Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) requerem atenção redobrada do setor da saúde, pois são responsáveis por elevado número de óbitos prematuros anualmente. Nesse sentido, torna-se necessário estratégias para o enfrentamento e recrutamento de profissionais da saúde que possam traçar objetivos e metas terapêuticas, retardando e/ou evitando o agravamento de doenças, o que representa um dos principais desafios para a promoção da saúde. Metodologia: O presente arcabouço trata-se de relato de experiência de um residente do programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com atuação, em Unidades Básica de Saúde (UBS) da cidade de Caicó/RN. O trabalho tem a intenção de apresentar o impacto do despertar de outras formas terapêuticas de manejo das DCNT em uma população idosa. Resultado e discussão: Inicialmente foi feito levantamento sobre o quantitativo de doenças crônicas mais prevalentes por microáreas. Diante disso, foi traçada estratégia e atividades que fossem realizadas dentro e fora do domicílio (no território), estimulando o movimento ativo. As atividades foram realizadas através de visitas domiciliares com os agentes comunitários de saúde, onde foi feito o convite e explicado sobre as alternativas não farmacológicas que pudessem somar na terapêutica. Na visita era possível conhecer melhor as condições de vida dos idosos e traçar objetivos e metas, com adoção de protocolos, respeitando as condições e individualidade de cada idoso, proporcionando melhor qualidade de vida, através da prática de atividade física, dança, socialização e produção de sentido para o cuidado em saúde com base territorial. Conclusão: Nota-se que as visitas domiciliares a população idosa com condições crônicas, além de fortalecer o vínculo, proporciona uma melhor adesão aos cuidados e que o idoso, nem sempre reconheci as potencialidades das práticas corporais no manejo das DCNT, sendo necessária sensibilização para a complementação da terapêutica não medicamentosa.