INTRODUÇÃO: Com o aumento da expectativa de vida e institucionalização de idosos, o envelhecer torna-se pauta para políticas públicas, apresentando desafios nos aspectos socioculturais, econômicos e psicológicos, intensificando-os quando o idoso é institucionalizado, perpassando por fatores de risco como: fragilização e rupturas de vínculos afetivos, diminuição na funcionalidade, surgimento de doenças crônicas e sentimentos de inutilidade e solidão. Frente a isso, evidencia-se a necessidade de intervenções psicológicas lúdicas como prática em saúde. OBJETIVO: Identificar os benefícios que as intervenções psicológicas lúdicas podem corroborar no enfrentamento das adversidades surgidas na saúde mental de idosos institucionalizados, referente ao fortalecimento de vínculos afetivos no processo de envelhecer saudável. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa com buscas realizadas nas bases virtuais: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), artigos em português no período de 2022 a 2023 e a presença dos descritores: intervenções psicológicas, idoso institucionalizado e relações vinculares, dos quais foram selecionados os de maior relevância para a discussão. Como critérios de exclusão trabalhos com fuga do tema, duplicados e teses de mestrado e doutorado. RESULTADOS: Diante dos estudos avaliados qualitativamente, formou-se 3 categorias de análise: Envelhecer na contemporaneidade brasileira, Idoso em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e Intervenções psicológicas lúdica. Os estudos assinalam que o aumento da expectativa da população brasileira tem desenvolvido uma nova percepção do envelhecer ativo e saudável, entretanto observa-se que tal processo pode apresentar impactos negativos frente às relações vinculares no contexto asilar, sendo necessárias práticas psicopedagógicas lúdicas que minorem tais consequências. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, nota-se que intervenções psicológicas lúdicas realizadas com idosos residentes de ILPI podem auxiliar no processo de envelhecer saudável e minorar os impactos da institucionalização, proporcionando bem-estar através da otimização das capacidades funcionais, retardo do declínio cognitivo e ressignificação das relações vinculares.