Este artigo procura registrar a importância atribuída às competências efetivadas pelos professores para que haja um bom desenvolvimento na educação das crianças. O que se discute em particular são as razões que determinam a ideia de Philippe Perrenoud (2000) sobre o que seria uma competência? Para que servem? Ou mesmo como as competências podem auxiliar no trato com os discentes com necessidades especiais? O artigo se divide em três partes: primeiramente propõe anunciar um curto panorama historiográfico da educação no nosso país, levando em consideração as ações formuladas pelo governo em vista a promoção de uma educação para “todos”; segundo tende a conceituar as competências, dialogando com autores como Saviani (2005), que apresenta a ideia de uma pedagogia histórico crítica admitindo não deva existir centralidade no processo educativo, uma vez que professores e alunos estabelecem uma troca de conhecimento e Gardner (2006) para o qual a inteligência é um potencial biológico que expressa a capacidade do indivíduo em resolver problemas, criar projetos e/ou desenvolver coisas que sejam socialmente úteis; por fim, na nossa terceira parte, apresentamos qual a possível relevância das competências no debate para uma educação inclusiva. O trabalho é de cunho bibliográfico e se justifica pela necessidade atual, qual seja: a de salas de aulas abertas inclusão, porém, em sua grande maioria, sem existir professores capacitados para enfrentar essa nova realidade. O artigo foi desenvolvido junto à linha de História da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB, como resultado da disciplina Teoria da Educação.