O presente trabalho tem objetivo de relatar dados obtidos na pesquisa realizada pelos alunos de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre. Atualmente um dos desafios é transformar a escola comum existente, em nova escola, a qual atenda todos os alunos sem distinção. Porém, para os alunos com surdez e deficiência auditiva é algo difícil, pois o principal entrave é a comunicação, pelo fato deste educando ser usuário de uma língua que expressa sua fala através das mãos. A partir dessas dificuldades deu-se a sua exclusão não só da sociedade, mas de seus direitos. Desta forma, foi necessário intervir nesta realidade a partir da criação de alguns mecanismos legais: a Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/96) que garantiram os diversos direitos destes alunos com professores especializados, que possam atuar com pessoa com deficiência na sala de aula. O objetivo desta pesquisa foi conhecer como se deu o processo de acesso e permanência dos alunos surdos dentro do IFAC. Para a realização dessa pesquisa, foi utilizado um roteiro de questões e uma entrevista com os alunos surdos com o auxílio de intérprete de língua de Sinais. A partir das informações coletadas, constatou-se que os surdos encontram dificuldades quanto ao aprendizado de algumas disciplinas, sentem-se sozinhos, quanto à comunicação entre surdos e ouvintes, pois sua única ligação com o mundo ouvinte é a intérprete de Libras.