DIVERSIDADE SEXUAL E EDUCAÇÃO: O DISCURSO SOBRE HOMOSSEXUALIDADE SILENCIADO NAS ESCOLAS E O CURRÍCULO.
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A instituição dos temas transversais se constituiu num grande avanço, pois foram pensados exatamente com o intuito de pautar as relações sociais no respeito às singularidades. Os alunos devem ser orientados a reconhecerem que as características atribuídas ao masculino e ao feminino são assimiladas culturalmente e que devem posicionar-se contra discriminações a elas associadas. A escola mais do que nunca precisa assumir seu papel de formar cidadãos livres, autênticos, respeitadores e felizes, ao invés de fabricar indivíduos dóceis, úteis, produtores e consumidores para o mercado de trabalho. É tempo de superarmos as teorias tradicionais do currículo, atentando para o seu poder de selecionar e de fabricar pessoas de modo a garantir o consenso e a hegemonia. Não podemos como escreveu Esther Diaz em seu livro A Filosofia de Michel Foucault “ser engrenagens da máquina panóptica prolongando indefinidamente seus poderes de aviltar e denegrir.” (2012, p. 143)." 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