Artigo Anais do V CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PROCESSO SOCIOEMOCIONAL: RELATO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO SISTEMA PRISIONAL

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Publicado em 02 de julho de 2024

Resumo

O presente projeto traz uma apresentação de práticas pedagógicas objetivas, proporcionando um debate inclusivo diante do referencial que contemplam a educação especial e inclusiva no sistema prisional. Neste caso protagonizando a educação em prisões em uma atuação expressiva na perspectiva de educação de jovens e adultos impulsionando todos a focarem no mesmo objetivo. Educação inclusiva no processo socioemocional, demarcando as possibilidades, as necessidades e as limitações existente, mas que nos faz pensar acerca das emoções e ressocialização numa perspectiva pedagógica e eficaz, apresentando reflexões. Neste contexto, o desenvolvimento dessa intervenção pedagógica se deu a partir da execução de atividades realizadas com eixos temáticos, proporcionando momentos de reflexão após cada ação desenvolvida, tornando ainda mais significativo mais os alunos apenados, tendo em vista a similaridade com o dia a dia deles na unidade prisional. Neste caso o projeto pedagógico, foi desenvolvido no componente curricular de Geografia pela professora Vanusa Ramos, e teve como público alvo os alunos privados de liberdade da Cadeia Pública da cidade de São João do Cariri, PB, matriculados na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), ofertada pela Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, por meio da Escola Severino Medeiros Ramos, localizada no distrito Malhada da Roça, zona rural da cidade de São João do Cariri-PB. Na forma como está constituído o sistema prisional contribui para o aprofundamento das múltiplas exclusões vivenciadas pelos reclusos, são muitos os elementos que podem trazer vários problemas de saúde, afetando também a saúde socioemocional das pessoas privadas de liberdade. A ruptura com o convívio em sociedade afeta diretamente a saúde mental dos alunos privados de liberdade, de modo que essa dimensão socioemocional não deve ser desprezada na prática pedagógica do professor.

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