Artigo Anais do XIII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

IMPACTO DO ISOLAMENTO SOCIAL NA QUALIDADE DE VIDA E EXERCÍCIO FÍSICO DE HIPERTENSOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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Publicado em 24 de março de 2023

Resumo

Introdução- A pandemia do COVID-19 impôs período de isolamento social com objetivo de tentar conter a disseminação da doença, com isso a população sofreu impacto na prática de exercício físico e qualidade de vida (QV). Objetivo- Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar a qualidade de vida entre pacientes hipertensos segundo prática de exercício físico durante o isolamento social. Métodos-Estudo foi realizado com pacientes cadastrados na atenção primária à saúde de Presidente Prudente/SP. Foram avaliados adultos, de ambos os sexos, com idades ?40 anos. A qualidade de vida foi verificada através do questionário Sistema Descritivo – EQ-5D do grupo EuroQoL, que avalia o valor utilidade de acordo com o pior estado de saúde (0) e o melhor estado de saúde (1) autorrelatado e a Escala Analógica Visual (EAV), que varia de 0 a 100, sendo 0 o pior indicativo de saúde e 100 o melhor. A avaliação do impacto do isolamento social no comportamento e rotina dos indivíduos foi avaliada através de questão específica para esse estudo, onde os participantes respondiam se realizaram exercício físico durante a pandemia. Os resultados foram analisados de forma dicotômica (SIM ou NÃO). A comparação entre os grupos foi feita utilizando a análise de covariância (ANCOVA) ajustada por sexo, idade, condição econômica, soma de doenças, sedentarismo e tempo total de atividade física. A significância foi ajustada em 5% e o software utilizado foi o Stata versão 16.0. Resultados- Foram avaliados 659 hipertensos, sendo 472 (71,6%) mulheres e 187 (28,4%) homens, com média de idade de 62,89 anos (10,36). Foi possível observar média de EAV de 73,54 (IC 95%= 69,6-77,4) para os participantes que realizaram exercício físico na pandemia e de 69,54 (IC95%=67,3-71,7) para os que não realizaram (p=0,015), para os valores médios de utilidade não foram encontradas diferenças significativas entre os participantes (realizaram exercício= 0,74 (IC95%= 0,71 – 0,77) e não realizaram exercício 0,69 (IC95%= 0,68 – 0,71); p=0,081). Conclusão-Pacientes que praticaram exercício físico durante a pandemia apresentaram melhores indicadores na escala analógica visual quando comparado aos participantes que não realizaram.

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