Artigo Anais do XIII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

EFEITOS DO ISOLAMENTO SOCIAL NA VELOCIDADE DO ANDAR DE IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON

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Publicado em 24 de março de 2023

Resumo

O isolamento social (IS) foi uma das principais medidas de saúde pública adotadas para conter a disseminação do vírus SARS-CoV-2, no início de 2020. Tal medida impôs um estado de fragmentação de relações sociais e quebra de contato físico com pessoas, lugares e suas determinadas atividades. Embora tenha sido uma medida necessária, as privações podem prejudicar populações vulneráveis, como idosos com doença de Parkinson (DP). Comprometimentos no andar, como uma velocidade da passada reduzida, estão entre os principais déficits motores ocasionados pela DP e podem ser afetados pelo período de IS. Devido ao fato de a velocidade do andar ser uma medida que está relacionada a perda da funcionalidade e índices como de quedas, hospitalizações e mortes, o objetivo deste estudo foi verificar a influência do IS na velocidade do andar de idosos com DP. Dezesseis idosos com DP foram recrutados (idade = 69,37±7,79 anos; Mini-Exame do Estado Mental = 28±1,95 pontos; e Movement Disorder Society - Unified Parkinson's Disease Rating Scale parte III = 33,5±11,26 pontos). Nas avaliações do andar pré-IS (Fevereiro/2020) e pós-IS (Fevereiro-Março/2022), os participantes caminharam uma distância de 8m em linha reta. Um carpete de 5,74m de comprimento com sensores de pressão (GAITRite®, CIR Systems Inc.) foi posicionado no meio do trajeto para calcular a velocidade do andar. Seis tentativas foram realizadas, sendo 3 em velocidade preferida e 3 em velocidade rápida. Teste t de Student para amostras pareadas foram empregados para comparar a velocidade do andar entre os momentos pré e pós-IS. A análise foi realizada separadamente por condição do andar e o nível de significância foi mantido em p<0,05. Em ambas as condições do andar, os participantes diminuíram a velocidade da passada no momento pós-IS, quando comparados ao momento pré-IS (velocidade preferida: pré-IS=122,1±25,72 cm/s; pós-IS=106,57±22,1 cm/s; t15=3,63; p=0,002; velocidade rápida: pré-IS=156,35±24,18 cm/s; pós-IS=142,85±30,62; t15=2,86; p=0,012). A partir dos resultados encontrados, pode-se verificar que o IS prejudicou o desempenho do andar de idosos com DP. Tomando a redução da velocidade do andar como um indicativo de perda da funcionalidade, segundo estudos, a piora observada no desempenho do andar dos idosos com DP pode inferir num comprometimento global da saúde dos mesmos. É possível sugerir que fatores associados ao IS, como a provável diminuição do nível de atividade física e aumento do nível de depressão, agravaram os sintomas motores da DP e, consequentemente, aumentaram os déficits do andar dos idosos com DP.

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