O trabalho é fruto da experiência na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Ciências Sociais III na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ao longo das reflexões sobre a utilização da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) como modelo didático para o ensino de Sociologia durante o curso de Licenciatura em Ciências Sociais. O elo entre essas reflexões ganhou vida no desenvolvimento de duas aulas de sociologia retomando as concepções crítica acerca das definições entre cultura e civilização ao longo do tempo. Distinguindo-as entre si e identificando os aspectos etnocêntricos de suas possíveis conotações com a atualidade, através da realização de uma atividade evidenciada, enquanto cenário problemático, pelas consequências do crime ambiental e social da empresa Samarco na barragem de Fundão, atingindo o povo indígena Krenak. Nesse sentido, foi analisado o caráter potencializador da ABP, sua conceitualização e suas etapas, identificando suas relações com a aprendizagem colaborativa, a interação, o desenvolvimento das habilidades interpessoais, da interpretação em conjunto ao estímulo a discussão e reflexão do pensamento crítico.