Artigo Anais do IX CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA E IDOSOS: REVISÃO NARRATIVA

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Publicado em 23 de setembro de 2022

Resumo

Faz parte do processo natural do corpo humano o fenômeno do envelhecimento, o adaptar-se a novos contextos, relações sociais e psicossociais de vida, bem como faz parte desse processo do envelhecer, o declínio cognitivo e físico. Considerando esses fatores, esse período precisará ser amparado por estratégias físicas, sociais e cognitivas que objetivem a manutenção da qualidade de vida diante das inúmeras mudanças. Visto isso o presente estudo tem por objetivo identificar como a avaliação neuropsicológica pode ajudar as pessoas idosas nesse processo de reconhecimento de suas potencialidades e fragilidades, para que estratégias adequadamente pensadas possam ser aplicadas, principalmente dos idosos que apresentam doenças e transtornos que podem intensificar e acelerar dificuldades cognitivas. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, nas bases de dados “PUBMED”, “Google Scholar”, e “Scielo”, no período de 2010 a 2022, em português e inglês. Dentre os resultados, foi encontrado que a avaliação neuropsicológica tem um papel significativo no que tange a identificação de um perfil de funcionamento desse sujeito, visando melhor compreender quais são as áreas que precisam de mais estímulos e quais estão melhor preservadas e podem ser fortalecidas. O processo avaliativo pode ser indicado nos casos de declínio cognitivo mais acentuado, causado por alguma alteração neurobiológica, no diagnóstico diferencial de alguma síndrome psicológica, psiquiátrica ou neurológica, bem como na análise de prejuízos de áreas cerebrais que sofreram algum tipo de lesão, servindo como base para uma intervenção voltada para a reabilitação. É importante considerar a especificidade dessa fase de vida, as redes de apoio, vínculos sociais e afetivos e as políticas públicas para essa faixa etária, pois constituem elementos essenciais para a saúde mental, física e cognitiva desses indivíduos. Considerando que o idoso é um sujeito biopsicossocial, esses aspectos contextuais são também imprescindíveis no processo de avaliação neuropsicológica para esse público.

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