OS ESTUDOS DE GÊNERO E SUAS RELAÇÕES QUE DISCUTEM QUESTÕES E CONCEITOS ACERCA DE FEMINISMO, MACHISMO, IDENTIDADE DE GÊNERO DENTRE OUTROS TEM SIDO EXCLUSIVIDADE DE UNIVERSIDADES, MUITAS VEZES NÃO CONSEGUEM ROMPER COM OS ESPAÇOS ACADÊMICOS E AS REFLEXÕES FICAM RETIDAS A APENAS AO NÍVEL UNIVERSITÁRIO. NESTE SENTIDO, AS ESCOLAS QUE CONTEMPLAM NÍVEIS COMO EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL NÃO TOMAM CONHECIMEMENTO DESTAS DISCUSSÕES.
AS PRÁTICAS SOCIAIS SÃO REPRODUÇÕES DA ESTRUTURA HEGEMÔNICA PATRIARCAL QUE COADUNA VALORES DE SUPERIORIDADE DOS HOMENS EM RELAÇÃO A MULHERES, DE BRANCOS EM RELAÇÃO A NEGROS E HETEROSSEXUAIS EM RELAÇÃO A HOMOSSEXUAIS, DENTRE OUTRAS RELAÇÕES QUE FUNCIONAM A PARTIR DE CATEGORIAS QUE SUBJUGAM UMAS AS OUTRAS.
DESTE MODO, AS CRIANÇAS QUANDO IMERSAS EM QUAIQUER CONTEXTO SOCIAL, COMO A INSTITUIÇÃO ESCOLAR, ESTÃO DISPOSTAS A ESTE TIPO DE ESTRUTURA. NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES ESTAS RELAÇÕES NÃO SÃO PROBLEMATIZADAS LOGO SÃO REPRODUZIDAS POR TODOS QUE COMPÕE A MESMA.
A QUESTÃO DE GÊNERO E DA IDENTIDADE DE GÊNERO NÃO TEM ESPAÇO PARA REFLEXÃO NESTES CONTEXTOS. POR ISSO A RELEVÂNCIA DE TRABALHOS QUE REFLETAM SOBRE AS REPRESENTAÇÕES, PRÁTICAS E DISCURSOS DE GÊNERO NOS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO DOS CIDADÃOS, AS ESCOLAS.