A QUEDA É DEFINIDA POR UM CONTATO NÃO INTENCIONAL COM A SUPERFÍCIE DE APOIO, CONSEQUENTE DA MUDANÇA DE POSIÇÃO DA PESSOA PARA UM NÍVEL INFERIOR À SUA POSIÇÃO INICIAL. COM ISSO A ERGONOMIA TEM COMO O INTUITO GERAR ADAPTAÇÕES NO AMBIENTE DOMICILIAR DO IDOSO A FIM DE PREVENIR O RISCO DE QUEDAS E GERAR MELHORIAS NO DIA A DIA DELE. ESTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO REALIZAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA ACERCA DOS CUIDADOS DOMÉSTICOS NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS. UTILIZOU-SE COMO DESCRITORES OS TERMOS “ENVELHECIMENTO”, “ERGONOMIA” E “FATORES EXTRÍNSECOS”, DE FORMA QUE FORAM SELECIONADOS ESTUDOS PUBLICADOS A PARTIR DE 2010 NAS BASES DE DADOS ELETRÔNICAS MEDLINE/PUBMED, LILACS, SCIELO E SEUS DESCRITORES DISPONÍVEIS NA ÍNTEGRA E EM INGLÊS E PORTUGUÊS. FORAM ENCONTRADOS 24 ARTIGOS, DOS QUAIS 7 FORAM EXCLUÍDOS E 9 ARTIGOS DESSES FALAVAM DOS FATORES EXTRÍNSECOS DA QUEDA E 8 FALAVAM SOBRE A ERGONOMIA DOMÉSTICA. NOS ESTUDOS ANALISADOS TEMOS COMO O MAIOR FATOR EXTERNO OS PISOS ESCORREGADIOS E MOLHADOS E COMO OS LOCAIS ONDE MAIS OCORREM AS QUEDAS TEMOS OS QUARTO E BANHEIROS, ONDE A BAIXA ILUMINAÇÃO É UM FATOR BASTANTE COMUM. OBSERVOU-SE QUE COM O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA E DA PARTICIPAÇÃO DOS IDOSOS NA COMUNIDADE, MAIS ESTUDOS DEVEM FOCAR NA CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM AMBIENTES EXTERNOS, BEM COMO UM MELHOR DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO.