INTRODUÇÃO: O CÂNCER GÁSTRICO (CG) É UMA DAS CAUSAS MAIS RECORRENTES NO MUNDO DE MORTE POR MALIGNIDADE E, CONSIDERANDO O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO, SUA INCIDÊNCIA EM IDOSOS APRESENTA TENDÊNCIAS DE AUMENTO. O CG É UMA DOENÇA MULTIFATORIAL, COM FATORES DE RISCO DE CUNHO GENÉTICO, AMBIENTAL E DE ESTILO DE VIDA, INCLUINDO INFECÇÃO POR HELICOBACTER PYLORI, TABAGISMO E DIETA. OBJETIVO: ANALISAR A SOBREVIDA DE IDOSOS COM CG NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 5 ANOS, COM BASE NOS DADOS SECUNDÁRIOS DE MORTALIDADE DO SUS.
MÉTODO: ESTUDO DO TIPO EPIDEMIOLÓGICO ECOLÓGICO, DESCRITIVO E INFERENCIAL, BASEADO NA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS A RESPEITO DA MORTALIDADE POR CG, OBTIDOS POR MEIO DO DATASUS, A ANÁLISE CORRESPONDE AOS ANOS DE 2015 A 2015. AS VARIÁVEIS ANALISADAS FORAM: REGIÃO GEOGRÁFICA E RAÇA. A PARTIR DISSO FOI ESTIMADA A SOBREVIDA POR MEIO DAS CURVAS DE KAPLAN-MEIER E UTILIZADO O SOFTWARE GRAPHPAD PRISM 8.
RESULTADOS: A CURVA DE KAPLAN-MEIER PARA DIFERENTES GRUPOS RACIAIS MOSTROU MENOR SOBREVIVÊNCIA ENTRE OS IDOSOS CLASSIFICADOS COMO PARDOS, SEGUIDOS PELOS PRETOS, BRANCOS, INDÍGENAS E AMARELOS. JÁ NA ANÁLISE POR REGIÕES, MENOR SOBREVIDA FOI OBSERVADA NA REGIÃO NORTE, SEGUIDA PELAS REGIÕES SUL, CENTRO-OESTE, NORDESTE E SUDESTE.
CONCLUSÃO: OS FATORES ÉTNICOS E REGIONAIS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA PODEM SER RELACIONADOS COM A SOBREVIDA POR CG EM IDOSOS BRASILEIROS, ASSIM COMO AS DESIGUALDADES NO ACESSO AOS SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. DESSA FORMA, É IMPORTANTE ESTUDAR O ASSUNTO PARA QUE HAJA PLANEJAMENTO DE MEDIDAS DE SAÚDE PÚBLICA, A FIM DE ATENDER AS NECESSIDADES DE CADA REGIÃO.