AINDA QUE A MAIORIA DOS CASOS DE COVID-19 TENHAM CARÁTER AUTOLIMITADO, É POSSÍVEL IDENTIFICAR FATORES DE RISCO QUE ESTÃO RELACIONADOS AOS CASOS MAIS GRAVES E ELEVAÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE, COMO É O CASO DAS PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS. O PRESENTE ESTUDO OBJETIVA ANALISAR OS DADOS DE MORTALIDADE POR COVID-19 EM IDOSOS NO ESTADO DO PARANÁ E VERIFICAR A INFLUÊNCIA DO AVANÇO DA COBERTURA VACINAL EM RELAÇÃO AOS INDICADORES. TRATA-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DESCRITIVO OBSERVACIONAL, DE CARÁTER QUANTITATIVO BASEADO EM DADOS SECUNDÁRIOS PROVENIENTES DO PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO REGISTRO CIVIL E PAINEL DE ACOMPANHAMENTO VACINAÇÃO COVID-19. OS RESULTADOS EVIDENCIAM QUE, NO PARANÁ, CERCA DE 62% DO QUANTITATIVO DE MORTOS POSSUÍAM MAIS DE 60 ANOS, ONDE, DESTES, CERCA DE 45% SÃO DO SEXO FEMININO, ENQUANTO 54% SÃO DO SEXO MASCULINO. A MAIOR TAXA DE MORTALIDADE CONCENTRA-SE NO GRUPO DE HOMENS ENTRE 90 E 99 ANOS. OBSERVA-SE QUE OS MESES QUE COMPREENDEM JULHO E AGOSTO DE 2021 APRESENTAM MORTALIDADE EXPRESSIVAMENTE MAIS BAIXA QUE OS DEMAIS MESES, O QUE PODE SER EXPLICADO PELO O AVANÇO JÁ ALCANÇADO NA VACINAÇÃO DOS GRUPOS DE MAIOR RISCO PARA FORMAS GRAVES DA COVID-19, EVIDENCIANDO O AVANÇO DA VACINAÇÃO COMO HIPÓTESE PARA A REDUÇÃO DOS ÍNDICES DE MORTALIDADE, VISTO QUE, É UMA DAS PRINCIPAIS E MAIS IMPORTANTES MEDIDAS PARA O CONTROLE DA PANDEMIA. É CONCLUSIVO QUE O GRUPO ETÁRIO COMPOSTO PELOS IDOSOS APRESENTA FRAGILIDADES E SINGULARIDADES PRÓPRIAS NO QUE TANGE O CONTEXTO PANDÊMICO, SENDO PERTINENTE E RELEVANTE INCLUÍ-LOS EM MAIS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS.