Artigo Anais do XII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVIII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

FATORES DEMOGRÁFICOS E COMPORTAMENTAIS PREDITORES DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES DO RIO GRANDE DO SUL

Palavra-chaves: POSTURA, HÁBITOS, CRIANÇA, ADOLESCENTE, ANÁLISE DE REGRESSÃO Pôster (PO) AT 03 - SAÚDE E REABILITAÇÃO
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Publicado em 30 de abril de 2021

Resumo

A POSTURA CORPORAL SOFRE INFLUÊNCIA E PODE SER MODIFICADA PELOS HÁBITOS POSTURAIS E COMPORTAMENTAIS. OS ESCOLARES ESTÃO SUBMETIDOS A PASSAR POR LONGOS PERÍODOS EM SALAS DE AULA, MUITAS VEZES EM POSIÇÕES INCÔMODAS E INADEQUADAS E, CONSEQUENTEMENTE, FICAM SUJEITOS A DESENVOLVER PADRÕES POSTURAIS NÃO SAUDÁVEIS. ESTE ESTUDO OBJETIVOU IDENTIFICAR QUAIS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E HÁBITOS COMPORTAMENTAIS SÃO PREDITORES DO DESENVOLVIMENTO DE ALTERAÇÕES POSTURAIS ESTÁTICAS NO PLANO SAGITAL DE ESCOLARES DO RIO GRANDE DO SUL. FORAM AVALIADOS 323 ESCOLARES MATRICULADOS ENTRE O QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO. FORAM EXCLUÍDOS OS ESCOLARES QUE NÃO SABIAM LER OU ESCREVER, OBESOS GRAUS II E III (IMC>35), OU QUE APRESENTASSEM DIFICULDADE DE MANTER A POSTURA ORTOSTÁTICA SEM AUXÍLIO. OS PARTICIPANTES PREENCHERAM O QUESTIONÁRIO AUTOAPLICÁVEL BACK PAIN AND BODY POSTURE EVALUATION INSTRUMENT (BACKPEI), QUE AVALIA OS HÁBITOS COMPORTAMENTAIS E POSTURAIS (PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA, LER/ESTUDAR NA CAMA, HORAS/DIA ASSISTINDO TELEVISÃO, UTILIZANDO O COMPUTADOR E DORMINDO, POSTURA AO DORMIR, MODO DE SENTAR PARA ESCREVER, PARA UTILIZAR COMPUTADOR E EM UM BANCO, MODO DE TRANSPORTE DO MATERIAL ESCOLAR E MODO DE PEGAR OBJETOS DO CHÃO) E TIVERAM SUA POSTURA AVALIADA POR MEIO DA FOTOGRAMETRIA, QUE CONSISTIU EM PALPAÇÃO E MARCAÇÃO DE PONTOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIA, AQUISIÇÃO DE FOTOGRAFIAS E ANÁLISE DAS IMAGENS NO SOFTWARE DIGITAL IMAGE-BASED POSTURAL ASSESSMENT (DIPA). FOI AVALIADA A POSTURA DA CABEÇA, DA PELVE E DO JOELHO, E OS ÂNGULOS DAS CURVATURAS CERVICAL E TORÁCICA. TODA AVALIAÇÃO OCORREU NAS ESCOLAS DOS PARTICIPANTES, DURANTE O PERÍODO DE AULA. AS CIDADES E ESCOLAS FORAM ESCOLHIDAS POR CONVENIÊNCIA, MAS AO MENOS UMA REPRESENTANTE DE CADA MESORREGIÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FOI AVALIADA. OS DADOS FORAM ANALISADOS POR ANÁLISE UNIVARIADA E REGRESSÃO LOGÍSTICA BINOMIAL E EXTRAÍDAS AS RAZÕES DE CHANCE (ODDS RATIO – OR) E INTERVALOS DE CONFIANÇA DE 95% (IC95%) (α=0,05). A PREVALÊNCIA DE AO MENOS UMA ALTERAÇÃO POSTURAL FOI DE 98,8% (N=319). NA ANÁLISE UNIVARIADA FOI ENCONTRADA ASSOCIAÇÃO ENTRE POSIÇÃO DA CABEÇA E OS FATORES IDADE E MODO DE SENTAR-SE EM UM BANCO, POSIÇÃO DA PELVE E O FATOR MODO DE PEGAR OBJETOS DO CHÃO, E POSTURA DO JOELHO E FATOR SEXO. A REGRESSÃO LOGÍSTICA BINÁRIA DEMONSTROU QUE OS ESCOLARES ENTRE 15 E 17 ANOS APRESENTAM 1,8 MAIS CHANCES DE TER ALTERAÇÃO POSTURAL NA POSIÇÃO DA CABEÇA DO QUE ESCOLARES MAIS NOVOS (OR=1,825; IC95%=1,137 – 2,928). PEGAR OBJETOS DO SOLO DE FORMA ADEQUADA APRESENTA CERCA DE 2 VEZES MAIS CHANCE DE OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÃO POSTURAL NA PELVE (OR=2,331; IC95%=1,132 – 4,807), E AS MENINAS APRESENTAM 1,5 VEZES MAIS CHANCES DE TER ALTERAÇÃO NA POSTURA DO JOELHO (OR=1,594; IC95%= 1 – 2,531). OS RESULTADOS ENCONTRADOS CONTRIBUEM APONTANDO A NECESSIDADE DE MELHOR INVESTIGAR OS PREDITORES DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES, AUXILIANDO NA PREVENÇÃO DE MAIORES COMPLICAÇÕES.

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