NESTE ARTIGO, DEBATE-SE O PAPEL DA RELAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE DISCENTES SURDOS EM UMA ESCOLA DA PERIFERIA NO MUNICÍPIO DE BELÉM. NO CENÁRIO DESENVOLVIDO, A PROFESSORA É DEFICIENTE AUDITIVA SURDA PARCIAL, ORALIZADA E USUÁRIA DA LIBRAS, LOTADA EM SALA DE LEITURA, QUE ATENDE ALÉM DE DISCENTES OUVINTES, CINCO DISCENTES SURDOS, TODOS CINCO COMUNICAM-SE SOMENTE EM LIBRAS- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. A COMUNICAÇÃO ENTRE A PROFESSORA E OS ALUNOS SURDOS ACONTECE EM LIBRAS- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS COMO L1 E LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2. COM BASE NA CONCEPÇÃO SOCIOINTERACIONAL DA LINGUAGEM EM CONFORMIDADE COM MOITA LOPES (1986); FREIRE (1999), LODI E MOURA (2006), ENTRE OUTROS. CONSIDERAMOS QUE A POSSIBILIDADE DE DIÁLOGO ENTRE OS DIVERSOS COMPONENTES DA TURMA PODE FAVORECER AOS DISCENTES SURDOS APRENDEREM E A ASSIMILAREM A LÍNGUA PORTUGUESA. COMO RESULTADO ALCANÇADO, FICOU PROVADO QUE A SITUAÇÃO DE EXISTIR CINCO ALUNOS SURDOS UTILIZADORES DA LÍNGUA DE SINAIS (LIBRAS) MATRICULADOS E EM UMA SALA DE AULA JUNTO COM ALUNOS OUVINTES OUTORGOU A TODOS DESENVOLVER UMA PRÁTICA COOPERATIVA, DESTA FORMA ESTES NÃO FICARAM ISOLADOS. ADEMAIS, A LÍNGUA DE SINAIS GANHOU VISIBILIDADE NA RESPECTIVA INSTITUIÇÃO DE ENSINO. OUTROSSIM, A RELAÇÃO ENTRE A PROFESSORA SURDA PARCIAL E SEUS DISCENTES SURDOS REVELOU-SE BASTANTE SIGNIFICATIVA PARA O APRENDIZADO DESSE GRUPO.