TRATA-SE DE UM ESTUDO TEÓRICO, QUE SE PROPÕE A REALIZAR UMA ARTICULAÇÃO ENTRE FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO E POSSIBILIDADES DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA VERDADEIRAMENTE INCLUSIVA. PARA ISSO, UTILIZAMOS DOIS REFERENCIAIS DA PSICOLOGIA, QUAIS SEJAM A PSICOLOGIA HISTÓRICO CULTURAL E A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA, APRESENTANDO CONCEITOS CENTRAIS DE CADA E, EM SEGUIDA, SUAS CONTRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS AO CAMPO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, COM ÊNFASE ÀS RELAÇÕES ESTABELECIDAS NO AMBIENTE EDUCATIVO. A PARTIR DOS ESTUDOS DE DEFECTOLOGIA, VIGOTSKI ENFATIZA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, POR MEIO DE CAMINHOS ALTERNATIVOS OU COMPENSAÇÕES SOCIOPSICOLÓGICAS, DE MODO A NÃO FOCAR NA LIMITAÇÃO FISIOLÓGICA, E SIM NAS POTENCIALIDADES CULTURAIS. ROGERS, POR SUA VEZ, INCENTIVA O DESENVOLVIMENTO DE CONFIANÇA E EMPATIA NAS RELAÇÕES, COM ACEITAÇÃO DAS SINGULARIDADES DE CADA SUJEITO, O QUE PODE TORNAR O AMBIENTE MAIS ACOLHEDOR E POSSIBILITAR UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, SEM SENTIMENTOS DE INADEQUAÇÃO. PRETENDEMOS, COM ESTE CAPÍTULO, CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES, TENDO EM VISTA A IMPORTÂNCIA DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA MAIS EFETIVA E CONTEXTUALIZADA, COM VISTAS À INCLUSÃO.