LUCENA, Angela Maria Nunes et al.. A educação inclusiva no âmbito escolar. Anais I CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/6698>. Acesso em: 27/11/2024 23:55
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ÂMBITO ESCOLARÂngela Maria Nunes Lucena-FABEJA/Pibid angela.mnl@hotmail.comFabíola Mirelly da Silva Souza-Escola Mul. Comunitária João Paulo Ifabiolamirelly@hotmail.comVanessa Cavalcanti de Torres-FABEJA/Pibidvanctorres@hotmail.comEste artigo discute a inclusão numa perspectiva de inserir estratégias educacionais, concepções e formação capazes de atender a alunos com necessidades educacionais especiais (NEE). É possível afirmar que existem dificuldades com relação a adaptações curriculares e estratégias de aula, uma vez que a criança com NEE apresenta baixo nível de concentração, fazendo com que dessa forma não haja uma interação com o todo para seu melhor desenvolvimento. Ao se pensar essa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já que se trata de um tema polêmico do ponto de vista da prática educacional. De acordo com Sassaki (2006), a integração propõe a inserção parcial do sujeito, enquanto que a inclusão propõe a inserção total. Para isso a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos, precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. Sendo assim, o objetivo dessa pesquisa é desenvolver estratégias para promover a inclusão e participação das crianças com deficiência nas atividades desenvolvidas. A metodologia traçada foi desenvolver estratégias que dependem das especificidades de cada pessoa, da experiência, da criatividade e da observação do professor com sensibilidade e com acuidade, além de uma formação inicial e continuada que o encaminhe para isso. Isso ocorre por meio de alternativas diversas (jogos, brincadeiras e experimentação de diferentes estratégias) que o professor busca para tratar dos conhecimentos em sala de aula, perpassando, portanto, como se disse anteriormente, pela sensibilidade, criatividade e formação necessária a esse professor.Os resultados apontam até o presente momento, através de um estudo de caso com autista, que o aluno com necessidades educacionais especiais apresenta uma progressão de ensino aprendizagem ao ser trabalhado de acordo com metodologias próprias. Foi possível verificar que a criança vem progredindo em um nível de aprendizagem bastante significativo, porém seriam necessários mais recursos de interação para que o mesmo tenha um avanço social, físico e intelectual.Conclui-se que dentro de uma perspectiva social pode-se pensar que a pessoa com deficiência procura outro percurso de desenvolvimento distinto daquele que está o impedido biologicamente (VYGOTSKY, 2004). É extremamente necessário que todos os setores da sociedade se empenhem em busca da qualidade e da igualdade na educação brasileira. Essa busca precisa ser iniciada dentro da escola, na mais tenra idade, para que a criança consiga exercer um bom papel na sociedade quando adulta. É dever do professor sua constante atualização e capacitação para suprir as necessidades de comunicação e formação pessoal dos alunos com deficiências. ReferênciasSASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Obras escogidas. Fundamentos de defectología. Madrid: Visor, 1997.