O PROBLEMA DA SALINIDADE TEM SIDO MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO EM DIVERSAS PARTES DO MUNDO, VISTO QUE, A MAIORIA DAS ESPÉCIES COMERCIAIS NÃO SÃO TOLERÁVEIS A NÍVEIS ELEVADOS DE SAIS DO SOLO, COMPROMETENDO SEU DESENVOLVIMENTO E, CONSEQUENTEMENTE, CAUSANDO EFEITO DELETÉRIO TANTO NO TOCANTE A QUANTIDADE QUANTO NA QUALIDADE DAS COLHEITAS. SENDO ASSIM, SE FAZ NECESSÁRIO A ADOÇÃO DE TÉCNICAS QUE VISEM RECUPERAR AS ÁREAS DEGRADADAS POR SAIS NO INTUITO DE TONAR A ÁREA NOVAMENTE VIÁVEL E MITIGAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS, A EXEMPLO DA DESERTIFICAÇÃO. COM ISSO, O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO AVALIAR O TEOR DE UMIDADE E DE CINZAS NA ESPÉCIE PORTULACA OLERACEAE L. SUBMETIDA A ESTRESSE SALINO. A PESQUISA SE DESENVOLVEU NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, CAMPUS DE POMBAL-PB ENTRE MARÇO E JUNHO DE 2019 E CONSISTIU EM SUBMETER A ESPÉCIE AVALIADA A DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE. COM BASE NISSO, FOI POSSÍVEL CONCLUIR QUE, NO TOCANTE A UMIDADE, A ESPÉCIE CONSEGUIU RETER UMA PARCELA SIGNIFICATIVA DE ÁGUA EM SUA BIOMASSA, NÃO CESSANDO SEU METABOLISMO. JÁ COM RELAÇÃO AS CINZAS, FOI POSSÍVEL PERCEBER QUE QUANTO MAIOR A CONCENTRAÇÃO DE SAIS, MAIOR SERÁ A ACUMULAÇÃO NA FRAÇÃO INORGÂNICA NA BIOMASSA DA PLANTA. SENDO ASSIM, A ESPÉCIE PORTULACA OLERACEAE L. POSSUI GRANDE POTENCIAL PARA BIORREMEDIAÇÃO DE ÁREAS AFETADAS PELO EXCESSO DE SAIS, SENDO NECESSÁRIOS MAIORES ESTUDOS PARA AVALIAR A MAGNITUDE DESTE POTENCIAL.