Artigo Anais CONACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-0186

ANALISANDO O USO DE PLANTAS MEDICINAIS NA PERSPECTIVA DE GÊNERO E GERAÇÃO

Palavra-chaves: GÊNERO, GERAÇÃO, PLANTAS MEDICINAIS Tema Livre (TL) Enfermagem
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Publicado em 09 de abril de 2014

Resumo

A industrialização dos medicamentos, o êxodo rural e o acesso aos serviços de saúde mudaram a transmissão, entre as gerações, da medicina caseira. Assim, o presente estudo teve como objetivo geral compreender o fenômeno da transmissão e do novo saber sobre os remédios populares. Em particular procuramos identificar se, com o êxodo rural, houve uma reconstrução do conhecimento e se há diferenças entre o saber do homem e da mulher. Observamos que os homens demonstraram ter um conhecimento sobre a coleta e utilização de cascas e raízes de plantas silvestres e sobre ervas para infecção urinária, doenças sexualmente transmissíveis e afrodisíacas. Já as mulheres têm um conhecimento de plantas domésticas, produtos de origem mineral e animal e como tratar as doenças da infância, do sistema respiratório, sistema digestório, verminose, febre, dismenorréia, entre outras. Inferimos que estas diferenças decorrem dos papéis de gênero bem delimitados quando eram jovens: a mulher na casa cuidando da família, o homem no campo provendo o alimento. Entre as pessoas da zona urbana, mesmo que procedentes da zona rural, observamos uma reconstrução ou reapropriação do saber, quando identificam as plantas mais usadas com nomes de “medicamentos da farmácia”. Assim, foram referidos: pé de insulina, de penicilina, anador, vick, entre outros. O desenvolvimento desse novo saber tem sido pouco influenciado pelas gerações de uma mesma família. Diante dos resultados obtidos é importante destacar que a terapêutica popular e os procedimentos por ela adotados, segundo as diferentes culturas às quais se prendem, percorrem através do tempo varias caminhos que em determinados momentos se cruzam e toma novas feições. São transformações por vezes necessárias, por vezes exageradas que têm os meios de comunicação social, as religiões, os serviços de saúde e as universidades como principais matrizes dessas transformações. Ela pode ser entendida como um corpo de conhecimento que emana do povo, envolvendo componentes herdados de uma medicina arcaica que vão sendo reinterpretados e adequados as realidades do presente

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