Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

PROGRAMA SAÚDE ATIVA UBERABA-MG: EFETIVIDADE DE DUAS INTERVENÇÕES DISTINTAS NA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO RELACIONADA À ATIVIDADE FÍSICA DE USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO EM SAÚDE, EXERCÍCIO, ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Tema Livre (TL) AT 03: Saúde e reabilitação
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      A inatividade física entre adultos é um problema de saúde pública em nível mundial, e dentre as\r\n
      possibilidades de viabilização de ações que envolvam intervenções com exercício físico,\r\n
      aconselhamentos e educação em saúde para elevar o nível de atividade física (AF) da população,\r\n
      pode-se considerar os espaços públicos destinados às ações de promoção de saúde. Posto isso, este\r\n
      estudo objetivou analisar a efetividade de duas intervenções distintas na mudança de\r\n
      comportamento frente ao nível de AF de participantes do Programa Saúde Ativa Uberaba-MG,\r\n
      realizado na Atenção Básica de Saúde. Trata-se de um estudo quase-experimental com a\r\n
      participação de 31 adultos, homens e mulheres, usuários do Sistema Único de Saúde. Os\r\n
      participantes foram divididos em dois grupos: G1 (Grupo Exercício Físico combinado com\r\n
      Educação em Saúde, n=19) e G2 (Grupo Educação em Saúde, n=12), com média de idade dos\r\n
      participantes do G1 foi de 55 ± 9,5 anos e para os participantes do G2, foi de 51,2 ± 11,2. A\r\n
      intervenção com o G1 consistiu em 40 minutos de exercício físico, e 20 minutos de educação em\r\n
      saúde - 2 vezes por semana com 60 minutos de duração cada sessão. A intervenção do G2 foi\r\n
      caracterizada com 40 minutos de educação em saúde – 1 vez por semana com 40 minutos de\r\n
      duração por sessão. Ambas as intervenções tiveram a duração de 18 semanas. A AF foi avaliada\r\n
      antes a após as intervenções por meio do questionário IPAQ-versão longa. A análise foi realizada\r\n
      pelo método de Equações de Estimações Generalizadas (comparação das médias pré e pósintervenção intra e intergrupos) com intenção de tratar. Além disso, foi realizado o delta da AF\r\n
      individualmente. Para as comparações das proporções (deltas) entre os grupos utilizou-se o teste\r\n
      exato de Fisher. Para todas as análises adotou-se p<0,05. Ambos os grupos aumentaram\r\n
      significativamente o tempo dispendido em AF do contexto de lazer (p=0,006). Não foram\r\n
      observadas diferenças entre os grupos ou interação, isto é, os dois grupos aumentaram o NAF de\r\n
      lazer após a intervenção Na análise do Delta, evidentemente apontou-se uma diferença significativa\r\n
      para proporção de participantes que aumentaram a AF de lazer no G1 (p=0,010) em comparação ao\r\n
      G2. Porém, ainda que o G2 não possua a intervenção em exercício físico, 44% dos participantes\r\n
      deste grupo inclinaram-se na melhora neste domínio da AF apenas com a educação em saúde. Com\r\n
      relação aos outros domínios, embora não tenham sido encontradas diferenças significativas nas\r\n
      proporções de mudanças no nível de AF, a análise do delta demonstrou aumento de tempo\r\n
      dispendido nos domínios transporte, atividades domésticas e manutenção na AF de trabalho.\r\n
      Conclui-se que ambas as intervenções, mesmo que de formas distintas, podem ser efetivas na\r\n
      mudança de comportamento para aumentar o nível de AF dos usuários da atenção básica de saúde.
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Publicado em 19 de junho de 2019

Resumo

A inatividade física entre adultos é um problema de saúde pública em nível mundial, e dentre as possibilidades de viabilização de ações que envolvam intervenções com exercício físico, aconselhamentos e educação em saúde para elevar o nível de atividade física (AF) da população, pode-se considerar os espaços públicos destinados às ações de promoção de saúde. Posto isso, este estudo objetivou analisar a efetividade de duas intervenções distintas na mudança de comportamento frente ao nível de AF de participantes do Programa Saúde Ativa Uberaba-MG, realizado na Atenção Básica de Saúde. Trata-se de um estudo quase-experimental com a participação de 31 adultos, homens e mulheres, usuários do Sistema Único de Saúde. Os participantes foram divididos em dois grupos: G1 (Grupo Exercício Físico combinado com Educação em Saúde, n=19) e G2 (Grupo Educação em Saúde, n=12), com média de idade dos participantes do G1 foi de 55 ± 9,5 anos e para os participantes do G2, foi de 51,2 ± 11,2. A intervenção com o G1 consistiu em 40 minutos de exercício físico, e 20 minutos de educação em saúde - 2 vezes por semana com 60 minutos de duração cada sessão. A intervenção do G2 foi caracterizada com 40 minutos de educação em saúde – 1 vez por semana com 40 minutos de duração por sessão. Ambas as intervenções tiveram a duração de 18 semanas. A AF foi avaliada antes a após as intervenções por meio do questionário IPAQ-versão longa. A análise foi realizada pelo método de Equações de Estimações Generalizadas (comparação das médias pré e pósintervenção intra e intergrupos) com intenção de tratar. Além disso, foi realizado o delta da AF individualmente. Para as comparações das proporções (deltas) entre os grupos utilizou-se o teste exato de Fisher. Para todas as análises adotou-se p<0,05. Ambos os grupos aumentaram significativamente o tempo dispendido em AF do contexto de lazer (p=0,006). Não foram observadas diferenças entre os grupos ou interação, isto é, os dois grupos aumentaram o NAF de lazer após a intervenção Na análise do Delta, evidentemente apontou-se uma diferença significativa para proporção de participantes que aumentaram a AF de lazer no G1 (p=0,010) em comparação ao G2. Porém, ainda que o G2 não possua a intervenção em exercício físico, 44% dos participantes deste grupo inclinaram-se na melhora neste domínio da AF apenas com a educação em saúde. Com relação aos outros domínios, embora não tenham sido encontradas diferenças significativas nas proporções de mudanças no nível de AF, a análise do delta demonstrou aumento de tempo dispendido nos domínios transporte, atividades domésticas e manutenção na AF de trabalho. Conclui-se que ambas as intervenções, mesmo que de formas distintas, podem ser efetivas na mudança de comportamento para aumentar o nível de AF dos usuários da atenção básica de saúde.

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