Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

TRAJETÓRIA DE VIDA E PERCURSO FORMATIVO DE ALUNOS INGRESSANTES NO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

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Se faz necessário que haja uma construção de um novo profissionalismo docente, direcionado ao desenvolvimento profissional dos professores, podendo contribuir para enfrentar os fatores que lhes criam preocupações, inseguranças e dificuldades, na medida em que lhes permitirá atuar com mais criatividade e eficiência, redimensionando o ser professor e caminhando em busca de sua auto-construção pessoal e profissional de forma autônoma (ALMEIDA, 2004). Estes parâmetros são pontos bases para compreender, algumas vezes, os motivos pelos quais os professores se desestimulam e abandonam a sua carreira. Na Educação Física a evasão é muito mais presente antes mesmo do estudante graduar-se. Na pesquisa feita por Silva et al (2012) foram apontados três motivos relevantes para a evasão na área: para ingressar em outro curso de nível superior, abandono do ensino superior e saída para concluir um segundo curso já iniciado. Estes motivos variam conforme características de cada curso, contudo, estão atrelados a fatores relacionados às individualidades do estudante, e, fatores que são externos e internos à instituição (SILVA et al, 2012). Dentro da esfera escolar, a Educação Física legitimou-se como componente obrigatório da grade curricular em 1996 com a instauração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394, o que possibilitou ao aluno uma fruição e experimentação maior do que a área viria a fazer no decorrer do século XXI, buscando uma Educação Física escolar além da hegemonia dos vieses higienistas, militaristas e tecnicistas. Bertini Junior e Tassoni (2013) apontam que a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais e da LDB, a Educação Física escolar começa a valorizar o corpo e a mente dos alunos, ganhando espaço para um indivíduo crítico. Inúmeras vezes essas vivências geram no aluno motivações que os levem a prática em espaços extracurriculares, pois os conhecimento e informações adquiridos dentro do ambiente escolar, lhes proporcionam o interesse pela área, o que, muitas vezes, faz com que busquem uma possível formação acadêmica na área. O projeto será desenvolvido com base no método de pesquisa qualitativo com caráter fenomenológico. Este conhecimento foi introduzido por Edmundo Hursserl e se baseia em uma nova concepção da subjetividade, do que se pensa, do que se fala, ou seja, do fenômeno. (SILVA; LOPES; DINIZ, 2006). Para obtenção dos dados da pesquisa foi realizada uma intervenção com a turma de ingressantes no semestre 2018.1 do curso de licenciatura do período integral. Participaram da amostra 44 alunos. Os alunos receberam folhas brancas, lápis para colorir, canetinhas e giz de cera. A atividade foi realizada na disciplina de Introdução a Universidade e ao curso de Educação Física que tem como objetivo realizar o intermédio entre o aluno e a universidade, apresentando aspectos como os espaços físicos disponíveis, os serviços ofertados e as bolsas existentes, mas principalmente informar sobre o percurso pedagógico de seu curso. Para tal foi proposto aos alunos que elaborassem uma linha do tempo que retratasse a inserção e a trajetória da prática da educação física na sua história de vida apresentando o contexto que os levou ao curso. Este relato poderia ser em forma escrita ou através de desenhos, desde que utilizassem a criatividade para esboçar seu percurso. Através do que foi analisado da coleta de dados podemos verificar que a maioria dos alunos ingressantes tiveram, em sua trajetória, experiências com modalidades esportivas. Se pode notar que poucos alunos citaram a vivência que tiveram em suas aulas de Educação Física escolar, pois as experiências esportivas que citaram foram realizadas fora da escola. As motivações destes alunos partiram, principalmente, de seus familiares que eram atletas ou praticantes de alguma modalidade, instrutores de academia e professores de escolinhas, sendo alguns poucos professores de Educação Física. Foi relatado, também, que experiências na academia, com manifestações artísticas, artes marciais, recreação e qualidade de vida foram determinantes para a escolha do curso. Contudo, apesar de não ter ocorrido a citação de alunos de que obtiveram conhecimento de algumas modalidades que praticavam em suas aulas de Educação Física, se faz necessário ressaltar isto não exclui o papel da prática pedagógico da Educação Física voltada a cultura corporal de movimento de forma crítica. Em três relatos dos alunos foi possível identificar que suas escolhas iniciais não foram o curso de Educação Física, mas que por considerarem que realizaram a prática de alguma modalidade antes de ingressar na Universidade decidiram seguir o curso pela possível afinidade. Em suma, houveram limitações em compreender as causas que levassem estes alunos a trancarem, abandonarem ou mudarem de curso, possivelmente por ocorrer uma liberdade na produção da linha do tempo, mas estudar sobre os trajetos instiga a investigação a respeito desta forma de narrativa, pois é a partir da visão dos próprios estudantes que o percurso pedagógico dos investigadores e dos investigados começa a ser modificado, principalmente para um possível retorno, neste caso, para a sala de aula, através da análise de sua própria prática. Além do mais, foi possível explorar que uma grande maioria associa, ainda, a Educação Física somente com o esporte, uma imagem que perpassa pela mídia e até mesmo pelos próprios profissionais da área, havendo uma hegemonia do esporte como detentor de toda a aula (BETTI, 1995). Palavras-chave: Trajetória de vida, Educação Física, ingressantes. Referências ALMEIDA, M. I. Docentes para uma educação de qualidade: uma questão de desenvolvimento profissional. Educar, Curitiba, n. 24., p. 165-176, 2004. BERTINI JUNIOR, N.; TASSONI, E. C. M. A educação Física, o docente e a escola: concepções e práticas pedagógicas. Rev Bras Educ Fís Esporte, São Paulo, v. 27, n. 3, p. 467-483, jul./set., 2013. BETTI, I. C. R. Esporte na escola: mas é só isso, professor? Motriz, Rio Claro, v.1, n.1, p.25-31, 1995. SILVA, J. M. O.; LOPES, R. L. M.; DINIZ, N. M. F. Fenomenologia. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 61, n. 2, p. 254-257, mar./abr. 2008. SILVA, F. I. C.; RODRIGUES, J. P.; BRITO, A. K. A.;FRANÇA, N. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

TRAJETÓRIA DE VIDA E PERCURSO FORMATIVO DE ALUNOS INGRESSANTES NO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Carlos Átila Lima dos Santos/ carlosatilalima@gmail.com/ Universidade Federal do Ceará Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores - com ênfase na análise de experiência, programas e políticas. Resumo O presente estudo teve como finalidade compreender o caminho que levou os estudantes ingressantes no curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Ceará a optarem por esta área. Este estudo foi motivado pelo alto índice de evasão existente neste curso. Compreender este percurso pode ajudar na compreensão dos motivos do abandono, trancamento ou mudança de curso destes alunos. Inúmeras são as discussões políticas atuais a respeito da educação brasileira que buscam a melhoria e o estabelecimento de condições favoráveis ao professor e, principalmente, em sua formação mais qualificada. 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Estes motivos variam conforme características de cada curso, contudo, estão atrelados a fatores relacionados às individualidades do estudante, e, fatores que são externos e internos à instituição (SILVA et al, 2012). Dentro da esfera escolar, a Educação Física legitimou-se como componente obrigatório da grade curricular em 1996 com a instauração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394, o que possibilitou ao aluno uma fruição e experimentação maior do que a área viria a fazer no decorrer do século XXI, buscando uma Educação Física escolar além da hegemonia dos vieses higienistas, militaristas e tecnicistas. Bertini Junior e Tassoni (2013) apontam que a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais e da LDB, a Educação Física escolar começa a valorizar o corpo e a mente dos alunos, ganhando espaço para um indivíduo crítico. 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