Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

TERTÚLIAS PEDAGÓGICA INCLUSIVAS NO PAMPA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES À FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) salientou a garantia do atendimento especializado aos alunos com deficiências, de forma transversalizada e, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (BRASIL, MEC, 2008) objetiva e fomenta o acesso, participação e a aprendizagem de tais estudantes, reforçando o princípio da transversalidade da educação especial, desde a educação infantil até a educação superior. Contudo, educar na diversidade, não constitui tarefa fácil, exige além de políticas e culturas inclusivas, a promoção de práticas pedagógicas que valorizem as diferenças e a diversidade, pautadas no princípio da equidade e da inovação na educação. Nesse sentido, justifica-se a necessidade de espaços formativos dialógicos que discutam e fomentem a implementação de práticas pedagógicas escolares inclusivas e inovadoras realizadas no "chão" da escola, tanto por meio da atuação dos professores das classes comuns, quanto por meio dos serviços e espaços do atendimento educacional especializado e, ainda, pela ação da gestão escolar. O Programa constitui-se num organizador e catalisador das ações e projetos desenvolvidos na educação pública dos municípios envolvidos, com base no seguinte plano de trabalho: implementação da escola comum inclusiva, subdividida em três eixos de ação: 1. Gestão de processos inclusivos; 2. Práticas Pedagógicas na perspectiva do Desenho Universal da Aprendizagem; e 3. Acessibilidade Pedagógica. O formato em Tertúlias rompe com as tradicionais práticas de formação ofertadas pelas instituições formadoras, geralmente, unilaterais e com predominância da Universidade sobre a escola, no sentido de que os/as professores/as cursistas não exercem a dialogicidade e a interação necessária ao curso de formação; assim, considera-se que há um rompimento com a mera transmissão de informação para a abertura à possibilidade de verdadeira formação, inovando no formato de realização das ações e de apresentação das informações. Portanto, o objetivo do Programa Tertúlias Pedagógicas inclusivas no Pampa é oferecer formação continuada na perspectiva inclusiva e dialógica (FREIRE, 1983), para professores de classe comum, professores especializados e equipes gestoras das escolas públicas municipais e estaduais de Bagé-RS e região (13a CRE) e litoral paranaense. Espera-se, como objetivo principal, constituir espaço formativo e dialógico para estudo, aprofundamento teórico, (re)construção de saberes e fazeres docentes e implementação da escola comum inclusiva, (b) colaborar à consolidação de um espaço formativo e dialógico para estudo, aprofundamento teórico, (re)construção de saberes e fazeres docentes e implementação da escola comum inclusiva na região do Pampa; (c) auxiliar no incremento de qualidade da prática pedagógica, como o diálogo, reflexão e pensamento crítico; (d) colaborar à implementação de políticas escolares inclusivas e inovadoras, nos aspectos da Gestão de processos inclusivos, das Práticas Pedagógicas Universais e da Tecnologia Acessível; (e) fortalecer os vínculos estabelecidos entre a UNIPAMPA-RS-BR, UFPR-RS-BR, UFPEL-RS-BR, UM-PT, com respectivos órgãos municipais, estaduais e nacionais de Educação. Secretarias Estaduais de Educação do Rio Grande do Sul e secretarias municipais de Educação; (f) potencializar a parceria universidades-escolas nas regiões de abrangência das universidades envolvidas. Caracteriza-se o Programa como como uma ação do tipo Intervenção, desenvolvida na concepção de Tertúlias - um coletivo de pessoas íntimas reunidas em prol de um mesmo objetivo - e, em termos de dinâmica desenvolvem-se por meio de Rodas de Formação (ALBUQUERQUE; 2011, FREIRE, 1983). Além dos professores especializados e de sala de aula comum, que são o principal público alvo das ações de formação, o Programa também realiza eventos, oficinas e reuniões de trabalho organizadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Inclusão e Diversidade - INCLUSIVE. Dentre os resultados obtidos, destacam-se a participação ativa dos professores nas ações formativos realizadas, a reflexão acerca da temática do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), do Desenho Universal da Aprendizagem, da gestão da educação inclusiva e das práticas pedagógicas inclusivas. Contudo, mesmo considerando que os conceitos apresentados são efetivos, e devem ser aplicados para que a escola não seja um lugar gerador de exclusão (com apenas um único formato de ensinar), os professores participantes das ações do Programa manifestam que enfrenam muitas dificuldades, como a falta de suporte das famílias dos alunos com deficiência; falta de tempo para melhor desenvolvimento de materiais e recursos; salas de aula superlotadas que dificultam até mesmo o atendimento de alunos que não tem deficiência e, também, a falta de suporte por parte da equipe diretiva das escolas, que muitas vezes não priorizam a formação continuada e especialização de professores que atuam com educação inclusiva. De modo geral, pode-se concluir que - com estudos que permitiram reflexão da prática pedagógica e ações que mobilizaram mudança de tal prática - o Programa Tertúlias Tertúlias Pedagógicas inclusivas no Pampa mostrou-se de grande importância e relevância, especialmente, para os professores que não tiveram formação inicial nem continuada relacionada à inclusão, possibilitando que as ações formativas promovidas, se constituíssem no primeiro contato com estudos teóricos na área da educação inclusiva, embora existam barreiras a serem quebradas. Neste sentido, o Programa Tertúlias Pedagógicas inclusivas no Pampa tem contribuído no processo de promoção de espaços formativos, com parceria e estreitamento de relacionamento entre a educação básica pública municipal e estadual e a Universidade. Palavras-chave: formação de professores, educação inclusiva, tertúlias, professores Referências ALBUQUERQUE, Fernanda Medeiros de; GALIAZZI, Maria do Carmo, A formação do professor em Rodas de Formação, R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 92, n. 231, p. 386-398, maio/ago. 2011. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 12a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

TERTÚLIAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS NO PAMPA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES À FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Claudete da Silva Lima Martins/claudeteslm@gmail.com/ UNIPAMPA - Campus Bagé-RS Francéli Brizolla/UFPR - Litoral-PR Thainá Pedroso Machado/UNIPAMPA - Campus Bagé - RS Leilane Guedes/UNIPAMPA - Campus Bagé - RS Eixo Temático: 8. Formação inicial e continuada de professores - com ênfase na análise de experiência, programas e políticas. Resumo O Programa de Extensão "Tertúlias Pedagógicas inclusivas no Pampa" constitui-se em uma proposta extensionista voltada à formação continuada de professores no âmbito da escola comum inclusiva, portanto o objetivo deste trabalho é apresentar o Programa e as ações desenvolvidas por ele na região do Pampa Gaúcho. A Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) os direitos de acesso e permanência à educação para todos os cidadãos foram estabelecidos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) salientou a garantia do atendimento especializado aos alunos com deficiências, de forma transversalizada e, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (BRASIL, MEC, 2008) objetiva e fomenta o acesso, participação e a aprendizagem de tais estudantes, reforçando o princípio da transversalidade da educação especial, desde a educação infantil até a educação superior. Contudo, educar na diversidade, não constitui tarefa fácil, exige além de políticas e culturas inclusivas, a promoção de práticas pedagógicas que valorizem as diferenças e a diversidade, pautadas no princípio da equidade e da inovação na educação. Nesse sentido, justifica-se a necessidade de espaços formativos dialógicos que discutam e fomentem a implementação de práticas pedagógicas escolares inclusivas e inovadoras realizadas no "chão" da escola, tanto por meio da atuação dos professores das classes comuns, quanto por meio dos serviços e espaços do atendimento educacional especializado e, ainda, pela ação da gestão escolar. O Programa constitui-se num organizador e catalisador das ações e projetos desenvolvidos na educação pública dos municípios envolvidos, com base no seguinte plano de trabalho: implementação da escola comum inclusiva, subdividida em três eixos de ação: 1. Gestão de processos inclusivos; 2. Práticas Pedagógicas na perspectiva do Desenho Universal da Aprendizagem; e 3. Acessibilidade Pedagógica. 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