Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO: RELATOS DE UMA ATIVIDADE PRÁTICA DURANTE O RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA DO CAMPO

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Agência Financiadora: Universidade Tecnológica Federal do Paraná/CAPES Resumo O seguinte trabalho foi o resultado de uma atividade prática complementar à aula sobre processos de fossilização, realizada na turma do terceiro ano do Ensino Médio, no início do último semestre de 2018, no Colégio Estadual do Campo São Francisco do Bandeira, localizado no interior do município de Dois Vizinhos - PR. A atividade foi proposta na disciplina de Biologia pela professora regente da turma, a alguns acadêmicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, os quais atuam na escola, através do Programa Residência Pedagógica e retirada do livro didático - Biologia Moderna 3º ano de Amabis e Martho (2016). O intuito da proposta visou complementar os conteúdos já trabalhados em sala sobre os processos de fossilização, buscando a partir dela, ampliar a noção sobre como ocorre tais processos. Como mecanismo de implantação dessa proposta, promoveu-se a simulação desses processos utilizando-se de gesso, argila, folhas de árvores, animais de plástico e conchas de moluscos. Atividades práticas como esta, sempre que possíveis, são desenvolvidas pelos docentes da escola, seja de forma interdisciplinar ou multidisciplinar. Isso é possível, pois a escola contempla em seu Projeto Político Pedagógico, temáticas que viabilizem o processo de ensino - aprendizagem, onde salienta ocorrer através do professor e "efetiva-se quando o sujeito apropria-se de conhecimentos que possibilita a compreensão do meio em que vive, o conhecimento é portanto fruto de uma relação entre o sujeito, professor mediador e o conteúdo/objeto do conhecimento" (PPP, 2016). Por essa mediação compreende-se a importância de realizar atividades onde o educando seja autor de seu próprio conhecimento, assim, além do professor utilizar metodologias que priorizem a aquisição dos conhecimentos científicos e transmitir informações mais completas, "deverá recorrer também ao reforço, preferencialmente a reforços diretos e imediatos, tendo em vista produzir mudanças comportamentais dos alunos e a sua estabilidade" (VASCONCELOS; PRAIA; ALMEIDA, 2003). Desta forma, o estudante, ao invés de ser apenas um sujeito passivo também passa a ser ativo na construção de seu conhecimento (MOREIRA, 2011). Estas teorias se aplicam principalmente no ensino das ciências, nesse caso específico, no ensino da Biologia, que por sua vez, é considerada um ramo da ciência. Diante disso, os conteúdos trabalhados que influenciaram a prática foram: Impressão, Molde e Contramolde, por serem vestígios muito parecidos. 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Para a paleontologia é de grande importância estudar tais evidências, por se tratar de um fator que permite a abrangência da compreensão evolucionista, juntamente aos mecanismos de adaptação e extinção dos seres vivos (AMABIS; MARTHO, 2016). Após o trabalho com os conteúdos relacionados, deu-se continuidade a atividade prática, para isso, inicialmente foram selecionados os materiais necessários e solicitado aos alunos que os trouxessem. No dia correspondente, explicou-se como seria realizada a atividade e conduzido os estudantes para o pátio da escola. Em seguida, forrado o local com jornal, dividiu-se em três grupos com quatro estudantes que foram orientados pela professora regente e residentes. Cada grupo ficou responsável por um tipo de processo. O primeiro grupo trabalhou com a argila, gesso e as conchas, o segundo com os animais e o gesso e o terceiro com o gesso, argila e as folhas. Os processos realizados foram: impressão, molde externo e contramolde. O processo de impressão consistiu em pressionar as folhas contra a argila e contra o gesso, deixando a impressão da folha no gesso e na argila; o molde consistiu em mergulhar os animais no gesso, deixando-os cobertos por completo; para fazer o contramolde foi necessário, primeiro, pressionar as conchas na argila a fim de realizar o molde e posteriormente, após a secagem, obter o contramolde. Após tudo pronto, colocaram os trabalhos para secar ao abrigo do sol. Na aula seguinte, foram retiradas as folhas e as conchas da argila e do gesso e quebrado com cuidado os gessos que estavam contendo animais submersos, para finalizar prepararam um pouco de massa de gesso e despejaram sobre as depressões deixadas pelas conchas na argila, reservaram, após secar, separaram a argila do gesso, formando assim, o contramolde. Depois de observar os resultados foram instigados a comentar o que havia acontecido, em seguida, registraram as questões (do livro didático citado anteriormente) sobre a prática, respondendo-as na sequência. A atividade, que aparentou ser algo simples, fez com que todos os estudantes participassem e demonstrassem interesse em manusear os materiais, todos os trabalhos foram desenvolvidos com cuidado e guardados com zelo. No momento de ver os resultados estavam na expectativa de observar como é cada processo. O que se pode concluir é que, mesmo simbolicamente e estando muito distante da realidade, os estudantes conseguiram diferenciar os processos que podem determinar os tipos de fossilização e representar isso de maneira prática. Assim, os estudantes compreenderam que a fossilização é caracterizada pela conservação de uma ou mais partes ou vestígios de seres vivos que passaram pela terra há mais de 11 mil anos. Palavras-chave: fóssil, vestígio, biologia, ensino-aprendizagem Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia Moderna 3º ano. 1ª Ed. v. 3. Editora Moderna. São Paulo, 2016. MOREIRA, M. A. Abandono da Narrativa, Ensino centrado no aluno e Aprender a Aprender criticamente. Instituto de Física - UFRGS. REMPEC - Ensino, Saúde e Ambiente, v.4 n1 p.2-17, abril/2011. ISSN 1983-7011. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2018. PROJETO, Político Pedagógico. Colégio Estadual do Campo São Francisco do Bandeira. Dois Vizinhos, 2016. SÓ BIOLOGIA. Fósseis. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008 - 2018. às 18:43. Disponível em: . Acesso em: 02/out./2018. VASCONCELOS, C.; PRAIA, J. F.; ALMEIDA, L. S. Teorias de aprendizagem e o ensino/aprendizagem das ciências: da instrução à aprendizagem. Psicol. esc. educ., Campinas, v. 7, n. 1, p. 11-19, jun. 2003. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2018."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO: RELATOS DE UMA ATIVIDADE PRÁTICA DURANTE O RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA DO CAMPO Vladileia Tochetto Gonçalves Ferreira / leiagftochetto@gmail.com / Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos Luciana Boemer Cesar Pereira / Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos Shana Caleffi Denardi / Colégio Estadual do Campo São Francisco do Bandeira - Câmpus Dois Vizinhos Roberto Gonçalves Ferreira / Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos Vanessa Gonçalves Vieira / Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos Veronice Maria Kawalek / Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores - com ênfase na análise de experiência, programas e políticas. Agência Financiadora: Universidade Tecnológica Federal do Paraná/CAPES Resumo O seguinte trabalho foi o resultado de uma atividade prática complementar à aula sobre processos de fossilização, realizada na turma do terceiro ano do Ensino Médio, no início do último semestre de 2018, no Colégio Estadual do Campo São Francisco do Bandeira, localizado no interior do município de Dois Vizinhos - PR. A atividade foi proposta na disciplina de Biologia pela professora regente da turma, a alguns acadêmicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, os quais atuam na escola, através do Programa Residência Pedagógica e retirada do livro didático - Biologia Moderna 3º ano de Amabis e Martho (2016). O intuito da proposta visou complementar os conteúdos já trabalhados em sala sobre os processos de fossilização, buscando a partir dela, ampliar a noção sobre como ocorre tais processos. Como mecanismo de implantação dessa proposta, promoveu-se a simulação desses processos utilizando-se de gesso, argila, folhas de árvores, animais de plástico e conchas de moluscos. Atividades práticas como esta, sempre que possíveis, são desenvolvidas pelos docentes da escola, seja de forma interdisciplinar ou multidisciplinar. Isso é possível, pois a escola contempla em seu Projeto Político Pedagógico, temáticas que viabilizem o processo de ensino - aprendizagem, onde salienta ocorrer através do professor e "efetiva-se quando o sujeito apropria-se de conhecimentos que possibilita a compreensão do meio em que vive, o conhecimento é portanto fruto de uma relação entre o sujeito, professor mediador e o conteúdo/objeto do conhecimento" (PPP, 2016). Por essa mediação compreende-se a importância de realizar atividades onde o educando seja autor de seu próprio conhecimento, assim, além do professor utilizar metodologias que priorizem a aquisição dos conhecimentos científicos e transmitir informações mais completas, "deverá recorrer também ao reforço, preferencialmente a reforços diretos e imediatos, tendo em vista produzir mudanças comportamentais dos alunos e a sua estabilidade" (VASCONCELOS; PRAIA; ALMEIDA, 2003). Desta forma, o estudante, ao invés de ser apenas um sujeito passivo também passa a ser ativo na construção de seu conhecimento (MOREIRA, 2011). Estas teorias se aplicam principalmente no ensino das ciências, nesse caso específico, no ensino da Biologia, que por sua vez, é considerada um ramo da ciência. Diante disso, os conteúdos trabalhados que influenciaram a prática foram: Impressão, Molde e Contramolde, por serem vestígios muito parecidos. 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