Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

OS IMPACTOS DO PIBID NA EFA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MONTE CRISTO ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DOS BOLSISTAS

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A interpretação dos impactos do PIBID na EFA, observados a partir dos dados apontados pelos pibidianos, trazem para o campo de debate os elementos que esses discentes evidenciaram ao longo de mais de três anos, os quais sublinham o analfabetismo e o descaso para com a educação no campo, o que configura nas análises desses discentes, um verdadeiro abandono do ensino na zona rural de Codó pelo poder público. Objetivo: Nosso propósito é interpretar a partir dos relatórios fornecidos pelos pibidianos, o papel da Universidade Federal do Maranhão junto a EFA e a importância do projeto PIBID/UFMA na escola e seus impactos sobre os alunos e a comunidade quilombola onde está inserida. Fundamentação teórica: A aproximação da universidade com a educação básica, principalmente dos discentes que estudam em regime de Alternância, foi uma opção dos coordenadores do projeto. De fato, historicamente os projetos das universidades voltam-se principalmente para a área urbana, o que deixa de fora importantes saberes e conhecimentos acerca da realidade e da necessidade da educação no campo (SÁ SILVA, 2009). Nessa perspectiva, os pibidianos não somente aceitaram ir para a zona rural, mas asseveraram em seus relatórios que a universidade tem o dever ético e a responsabilidade de ajudar o discente a construir, interpretar, encontrar, organizar e gerir o saber (SOUZA, 2013) em prol daqueles que mais precisam. A universidade torna-se, portanto, um espaço indispensável na produção de conhecimento e na formação intelectual do aluno. Coadunando com a assertiva acima, os relatórios examinados apontam que a superação das distâncias física e educacional torna-se um fator importante para o desenvolvimento do ensino no campo. Assim, ao superar os 45 km de distância entre a cidade e a EFA, a UFMA possibilitou o intercambio de saberes e promoveu a integração entre os discentes da academia e da educação básica. Para os pibidianos, o projeto e a presença dos bolsistas do PIBID foram aceitos tanto pelos alunos como pelos professores da EFA. A tarefa de interpretar e divulgar essas informações para o público é uma tarefa que envolve os pibidianos e os historiadores "cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem" (HOBSBAWN, 2002). A parceria entre a UFMA e a EFA culminou emestratégias para superar as necessidades de estrutura física, de materiais, de aprendizagem e de leitura. Com efeito, disse um de nossos bolsistas: "estimulamos o interesse dos alunos, principalmente no que diz respeito à leitura" (ARAUJO, 2013).Ressalte-se que o trabalho coletivo dos pibidianos com os professores da EFA possibilitou encontrar algumas formas para dirimir as carências de materiais, fortalecer o trabalho docente e, ainda, fomentar a leitura, o que levou à construção de uma biblioteca escolar. O reconhecimento da importância de uma biblioteca para o futuro dos discentes da EFA era claro para os envolvidos no Projeto PIBID. Uma biblioteca na escola possibilitaria a distribuição equitativa de livros e da leitura, condição que se estabelece para uma plena democracia cultural (SOARES, 2004). O trabalho de recuperação das memórias narradas nos relatórios dos pibidianos envolve uma leitura das entrelinhas ou nos termos de Benjamin (1987), "escovar a história a contrapelo". Metodologia: A compreensão acerca dessa narrativa que trazemos sobre os impactos do PIBID converge para a de Chartier (1988), cuja história é sempre um relato, mesmo quando pretende desfazer-se da narrativa. Desse modo, na tessitura da história, os procedimentos para construí-la carregam encenação em forma de intriga das ações representadas (CHARTIER, 1988). Da interpretação das fontes fez parte também as lembranças e os esquecimentos (POLLAK, 1989), assim como as impressões de um tempo sempre presente, bem como o lugar social que ocupam os bolsistas e os autores deste trabalho. Discussão dos resultados: Considerando as fontes interpretadas, o que se encontrou foram elementos que nos possibilitaram entender a atuação dos bolsistas junto a EFA e os seus impactos por conta dos trabalhos que realizaram por mais de três anos na escola. Com efeito, as ações que são desenvolvidas geram, posteriormente, produções técnicas que são trabalhadas ao longo do semestre, tais como formações, oficinas e organização de eventos (NEITZEL, FERREIRA & COSTA, 2013). Ademais, a atuação dos bolsistas pode ser medida ainda na elevação do índice de leitura dos alunos da EFA, assim como nos inúmeros trabalhos publicados em eventos e nas monografias construídas a partir das experiências vividas na escola. Considerações finais: Os impactos da atuação do PIBID na educação básica trouxeram um mundo real e desafiador para os pibidianos e para a universidade. Um mundo no qual o futuro daqueles que vivem a educação no campo ainda é incerto, mas a luta de todos os dias é uma certeza. Uma realidade que a universidade ainda precisa conhecer profundamente e se envolver nas mesma proporção. De fato, retomando o que já fora dito por um bolsista nas linhas acima, o papel que se espera de uma universidade pública e federal, como a nossa, é ainda aquele de produzir conhecimento e dispor aos que mais precisam. Palavras chave: Pibid, EFA, Educação, Campo Referências ARAÚJO, Jayro Werberson Pilar. Relatório de Atividades (2012-2013). Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, Capes/UFMA, Codo/MA, 2013. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas 1. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre Literatura e história da Cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1987. CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações. Trad. Maria Manuela Galhardo. Lisboa: Difusão Editorial, 1988 HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 2002. NEITZEL, Adair de Aguiar; FERREIRA Valéria Silva; COSTA, Denise. Os impactos do Pibid nas licenciaturas e na Educação Básica. Conjectura: Filos. Educ. Caxias do Sul, v. 18, n. especial, 2013, p. 98-121. POLLAK, Michael.Memória, esquecimento e silêncio. Estudos históricos. Trad. Dora Rocha Flaksman. Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15. SÁ SILVA, José de Ribamar. Do cenário e da necessidade de uma educação do campo no Maranhão. In:JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS. no4, 2009, São Luís, UFMA. SOARES, Magda Becker. Leitura e democracia cultural. In: PAIVA, Aparecida. et al (Orgs). Democratizando a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte: Ceale/Autêntica, 2004. SOUZA, Antônio Carlos Mesquita de. Relatório de Atividades (2012-2013). Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, Capes/UFMA, Codo/MA, 2013. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

OS IMPACTOS DO PIBID NA EFA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MONTE CRISTO ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DOS BOLSISTAS José Carlos Aragão Silva/jcaragaos@hotmail.com/UFMA Cristiane Dias Martins da Costa/crisdmc@gmail.com/UFMA Jascira da Silva Lima/prof.jascira@gmail.com/UFMA Eixo temático: Educação, diversidade e inclusão social Justificativa: A pesquisa aqui apresentada traz uma análise dos impactos do PIBID na Escola Família Agrícola Irmã Rita Lore Wicklein (EFA), a partir dos relatórios de dez bolsistas que fizeram parte do projeto "A iniciação docente em meio a afrodescendência e à alternância", no período de 2011 a 2013.A escola que fica localizada a 45 km da sede do município de Codó, Maranhão, realiza uma experiência de ensino por Alternância que já funciona desde 2005 e tem sido uma referência, assim como um espaço de resistência dos camponeses que buscam educação para seus filhos no campo. A interpretação dos impactos do PIBID na EFA, observados a partir dos dados apontados pelos pibidianos, trazem para o campo de debate os elementos que esses discentes evidenciaram ao longo de mais de três anos, os quais sublinham o analfabetismo e o descaso para com a educação no campo, o que configura nas análises desses discentes, um verdadeiro abandono do ensino na zona rural de Codó pelo poder público. Objetivo: Nosso propósito é interpretar a partir dos relatórios fornecidos pelos pibidianos, o papel da Universidade Federal do Maranhão junto a EFA e a importância do projeto PIBID/UFMA na escola e seus impactos sobre os alunos e a comunidade quilombola onde está inserida. Fundamentação teórica: A aproximação da universidade com a educação básica, principalmente dos discentes que estudam em regime de Alternância, foi uma opção dos coordenadores do projeto. De fato, historicamente os projetos das universidades voltam-se principalmente para a área urbana, o que deixa de fora importantes saberes e conhecimentos acerca da realidade e da necessidade da educação no campo (SÁ SILVA, 2009). Nessa perspectiva, os pibidianos não somente aceitaram ir para a zona rural, mas asseveraram em seus relatórios que a universidade tem o dever ético e a responsabilidade de ajudar o discente a construir, interpretar, encontrar, organizar e gerir o saber (SOUZA, 2013) em prol daqueles que mais precisam. A universidade torna-se, portanto, um espaço indispensável na produção de conhecimento e na formação intelectual do aluno. Coadunando com a assertiva acima, os relatórios examinados apontam que a superação das distâncias física e educacional torna-se um fator importante para o desenvolvimento do ensino no campo. 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