Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O PIBID E AS POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES PARA A (RE)DEFINIÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES DE CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Além disso, o fato de muitos alunos terem concluído uma licenciatura, não tem garantido que o estudante vá optar por atuar na docência e muitos chegam ao final da formação sem clareza quanto ao que seja docência, ou como desenvolver a docência de maneira satisfatória. No conjunto, desse cenário o governo brasileiro nos últimos vinte anos o país vem desenvolvendo políticas, programas e ações direcionadas para a formação dos professores inicialmente com programas de formação em serviço e com as chamadas de formação continuada. Foi proposta uma Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica incluindo ações em andamento e que foi se desdobrando em programas como a Universidade Aberta do Brasil - UAB; o Programa Pró-Licenciatura; e, o Parfor - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica integrado. Foi proposta uma Rede Nacional de Formação Continuada de Profissionais da Educação Básica para a oferta de formação em serviço de docentes em exercício nas redes escolares públicas, bem como ações estratégicas, como o Pró-Letramento e o Gestar II, o Pro-Infantil, a Especialização em Educação Infantil, mestrados profissionais em educação, dentre outras. Apesar dos avanços, ainda há muitos desafios para a formação de professores no Brasil. De acordo com o Censo de 2016, por exemplo, o Brasil possui cerca de 2.196,397 de professores na Educação Básica, desses 480 mil só possuem o Ensino Médio, cerca de 6 mil possuem somente o Ensino Fundamental, 95 mil possuem o Ensino Superior sem licenciatura e 1.606.889 possuem formação em licenciatura, mas muitos não atuam na área de formação. Contudo, dentre as propostas e estratégias do Governo Federal nos últimos anos, foi criado em 2007, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (Pibid) e tem sido destacado por alguns estudos como uma das ações mais exitosas, no campo da formação de professores nos últimos anos (ANDRE, 2016; REALI, RODRIGUES, 2017; dentre outros). Apresentando contribuições importantes para o processo e a política de formação de professores. Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que tem entre seus objetivos o de melhorar e valorizar a formação de professores da educação básica, antecipar e intensificar o contato e vivência dos estudantes de licenciaturas com os contextos escolares e articular a relação Universidade e Escolas de Educação Básica no processo de formação inicial. 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Para o desenvolvimento do estudo utilizamos uma abordagem de natureza qualitativa com análise documental. Realizamos um breve estudo na literatura específica sobre o tema da docência, formação de professor e sobre Pibib e fizemos uma análise de relatos de experiências produzidos por egressos do subprojeto Pibid Pedagogia do Campus de Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Subsidiou nosso estudo autores como Tardif, Lessard (2002), Pimenta (1996), André (2016), Veiga (2005), Reali e Rodrigues (2017). Partirmos da compreensão de que adocência é um conceito complexo e pode ser tomado por múltiplas abordagens, mas que tem como centralidade o papel de assegurar o processo de ensino e aprendizagem. Processo que envolve diversos conhecimentos tais como, os didáticos, metodológicos e pedagógicos, os teóricos das disciplinas, os da realidade/contextos dos sujeitos da aprendizagem e os da experiência nos contextos educativos com os demais profissionais da educação. Os dados serão organizados em categorias a partir dos relatos, sistematização e leitura. Constatamos, que o Pibid tem se revelado como uma possibilidade ampliação e operacionalização da relação universidade e escola básica, da ampliação do tempo de vivência do contexto escolar para alunos em processo de formação docente inicial, e tem sido constituído com momento e experiência "laboratorial" que permiti aos bolsistas contato com a realidade, os problemas e as dificuldades da escola e provoca tanto para conhecer essas realidades quanto para mediar e intervir nas situações problemas identificas. A antecipação da iniciação à docência, o maior contato com o contexto escolar, as atividades de diagnósticos das situações escolares, o planejamento, execução e avaliação constante dos processos e atividades realizados, bem como o replanejamento mediante estudos e aprofundamentos teóricos metodológicos são elementos que podem ser utilizados no processo de reformulação dos projetos e modelo pedagógicos curriculares das licenciaturas, sobretudo, da pedagogia."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Estudar e pesquisar a formação de professores no Brasil é voltar-se para um tema muito complexo e desafiador, haja vista as transformação, avanços e desafios constantes em torno do campo da educação e da própria formação de professores tem colocado em evidência a necessidade de investigação constante sobre o tema. Estudos desenvolvidos por Bernadete Gatti (2009;2014), por exemplo, têm evidenciado que o número de professores formados é muito baixo, tem diminuído a procura por cursos de formação de professores, dessa formação tem sido realizado no sistema de Educação a Distância as EADs e, principalmente, para o setor privado "responsável pela maioria das matrículas nesses cursos". Segundo Gatti (2009), cerca de 80% dos formados em licenciaturas são graduados em instituições privadas, os currículos são muito focalizados na formação teórica, como se formassem bacharéis. Ou seja, a formação é muito fragmentada. Além disso, o fato de muitos alunos terem concluído uma licenciatura, não tem garantido que o estudante vá optar por atuar na docência e muitos chegam ao final da formação sem clareza quanto ao que seja docência, ou como desenvolver a docência de maneira satisfatória. No conjunto, desse cenário o governo brasileiro nos últimos vinte anos o país vem desenvolvendo políticas, programas e ações direcionadas para a formação dos professores inicialmente com programas de formação em serviço e com as chamadas de formação continuada. Foi proposta uma Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica incluindo ações em andamento e que foi se desdobrando em programas como a Universidade Aberta do Brasil - UAB; o Programa Pró-Licenciatura; e, o Parfor - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica integrado. Foi proposta uma Rede Nacional de Formação Continuada de Profissionais da Educação Básica para a oferta de formação em serviço de docentes em exercício nas redes escolares públicas, bem como ações estratégicas, como o Pró-Letramento e o Gestar II, o Pro-Infantil, a Especialização em Educação Infantil, mestrados profissionais em educação, dentre outras. Apesar dos avanços, ainda há muitos desafios para a formação de professores no Brasil. De acordo com o Censo de 2016, por exemplo, o Brasil possui cerca de 2.196,397 de professores na Educação Básica, desses 480 mil só possuem o Ensino Médio, cerca de 6 mil possuem somente o Ensino Fundamental, 95 mil possuem o Ensino Superior sem licenciatura e 1.606.889 possuem formação em licenciatura, mas muitos não atuam na área de formação. Contudo, dentre as propostas e estratégias do Governo Federal nos últimos anos, foi criado em 2007, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (Pibid) e tem sido destacado por alguns estudos como uma das ações mais exitosas, no campo da formação de professores nos últimos anos (ANDRE, 2016; REALI, RODRIGUES, 2017; dentre outros). Apresentando contribuições importantes para o processo e a política de formação de professores. Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que tem entre seus objetivos o de melhorar e valorizar a formação de professores da educação básica, antecipar e intensificar o contato e vivência dos estudantes de licenciaturas com os contextos escolares e articular a relação Universidade e Escolas de Educação Básica no processo de formação inicial. 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