Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

MONITORIA DE ENSINO: ENTRELAÇANDO SABERES À DOCÊNCIA

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A monitoria sempre teve muita divulgação em todas as épocas, quer sob o aspecto didático de quem a explicava, como aquele que explicitava melhor as aulas do mestre, quer sob o aspecto disciplinar, como aquele que exercia a função de controle do grupo de estudantes (Monroe, 1974, p. 94-192). A monitoria na Idade Moderna, se demonstra pelo método Lancaster, também conhecido como ensino mútuo ou monitorial. Esse método objetivou ensinar um maior número de alunos usando pouco recurso, em pouco tempo e com qualidade. Joseph Lancaster, seu defensor e criador, almejava que os alunos tivessem atitudes disciplinar mental e física. O monitor, considerado o aluno mais adiantado recebia, separadamente, orientação do professor para depois replicar aos outros, foi introduzido no meio escolar devido à falta de professores e à necessidade de ensinar para a massa. Em meio a este contexto em meados do século 20, a monitoria se consolida nas universidades brasileiras com a implementação da Lei nº 5.540/68, que em seu art. 41 "afirma que as universidades deverão criar as funções de monitor para alunos do curso de graduação que se submeterem a provas específicas, nas quais demonstrem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinada disciplina. " (Brasil. Lei nº 5.540, 1968). A partir desse período, essa prática vem se consolidando em função da melhoria da qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem. A monitoria no ensino tem se caracterizado como incentivadora, especialmente, à formação de professores. As variadas atividades que ocorrem mediante a relação teoria e prática necessitando configurar-se em trabalhos acadêmicos estimuladores de múltiplos saberes inerentes aos componentes curriculares, contribuindo para a formação crítica na graduação e na pós-graduação, e despertar, no formando, o interesse e o gosto pela docência. A monitoria representa um espaço de formação para o monitor e para o próprio professor orientador, uma ação que visa contribuir com a melhoria da qualidade da educação, e que deve ser pensada a partir do processo de ensino. Partindo da compreensão do que se entende por monitoria Coulon (2008) reflete que os estudantes egressos do ensino médio ao adentrarem no ensino superior passam por um rito de passagem que dialoga com a sua identidade partindo da seguinte constatação: que só obtém sucesso aqueles que se filiam à cultura universitária (incorporação das práticas e maneiras de funcionamento da universidade) e quem adquire o habitus de estudante que permite ser reconhecido como tal. Diante dessa situação problema, é preciso nutrir o interesse pela docência na graduação principalmente em se tratando de um curso de Licenciatura. A formação inicial para a docência representa o período de preparação formal do graduando em que poderá adquirir competências e conhecimentos necessários ao desempenho da profissão. É o momento no qual o estudante é preparado para compreender a profissão que irá exercer. A monitoria de ensino entra nesse processo como mais um elemento de formação desse profissional interessado em desempenhar à docência com apropriação teórica - prática de saberes. Portanto, a partir da monitoria de ensino buscou-se despertar o interesse pelos saberes teóricos - práticos da docência partindo dos diálogos estabelecidos na disciplina de Vivência na Prática Educativa I. A monitoria surge como um diferencial na complementação da formação inicial do graduando, em que se pode vivenciar experiências que enriqueçam esse processo. Isso permite ir além dos tradicionais métodos de ensino, ultrapassando uma formação restrita a uma perspectiva mais tecnicista e partindo para a construção dinâmica e contextualizada de saberes específicos que possam ser mobilizados na prática docente (TARDIF, 2002) dos professores em formação inicial. A metodologia aplicada se deu, principalmente, a partir das experiências vivenciadas a partir da disciplina Vivência na Prática Educativa I. Tais experiências compreenderam as atividades desempenhadas a partir da monitoria, como: leituras, reflexões e pesquisa de livros e artigos sobre os conteúdos trabalhados na disciplina associados a pesquisa e extensão, assessoria aos alunos para a solução de dúvidas dos conteúdos e das atividades práticas em atendimento individual ou em grupo focal ou no coletivo da sala de aula, elaboração de materiais e recursos didáticos utilizados no processo ensino-aprendizagem, realização e orientação de pesquisas de campo aos espaços dos sistemas educacionais e realização de reuniões quinzenais entre a professor orientadora e o monitor para organização das atividades. Na disciplina Vivência na Prática Educativa I a base teórica e conceitual pertinente aos estudos dos conteúdos disciplinares elucidam a compreensão do contexto educacional, sua organização, sistemas e estruturação do espaço escolar. Assim todas as demais atividades descritas foram necessárias para compreensão dos saberes teóricos práticos para o exercício da docência. A experiência da monitoria proporcionou ao estudante subsídios para que se obtenha êxito na futura atuação docente. Uma vez que o monitor, unindo teoria e prática, pode tornar-se- se autocrítico, um investigador da própria prática docente e responsável pelas demandas que possam surgir em sua área de atuação, observando suas limitações e habilidades. Com isso, o exercício da monitoria contribui não somente para uma boa formação acadêmica, mas para uma formação profissional preparada e qualificada. Dessa forma, há inúmeros benefícios, que vão além da atribuição de um título adquirido no ensino superior, como a vivência a partir dos momentos de interação entre graduandos no processo de ensino-aprendizagem. Para Schneider (2006), as atividades da monitoria deverão contribuir com o desenvolvimento da competência pedagógica do monitor na medida em que visa à apreensão e produção do conhecimento sendo, pois, uma atividade formativa. Desta maneira, compreende-se que tal processo formativo possibilita ao licenciando um maior aprendizado durante sua formação, no qual o mesmo poderá desenvolver novas habilidades e competências na construção de sua identidade profissional além de proporcionar uma relação mais estreita entre o professor orientador e monitor, fugindo da ideia de superioridade existente entre os mesmos nos mais diversos âmbitos de ensino. Palavras-chave: Monitoria de Ensino, Docência, Ensino e Aprendizagem, Licenciatura Referências BRASIL. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 03 dez. 1968. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

MONITORIA DE ENSINO: ENTRELAÇANDO SABERES À DOCÊNCIA, A PARTIR DA DISCIPLINA VIVÊNCIA NA PRÁTICA EDUCATIVA I, NO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO IFPA - CAMPUS ABAETETUBA. Breno Carvalho da Silva1/brenocarvalho061@gmail.com/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Diselma Marinho Brito2/diselma.brito@ifpa.edu.br/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo A expressão monitoria surge no contexto do sistema educacional. Historicamente, as atribuições do monitor aparecem na Antiguidade Clássica, quando o pedagogo era quem desempenhava as funções de monitoria, totalmente diferentes e auxiliares às daquele denominado como mestre. A monitoria sempre teve muita divulgação em todas as épocas, quer sob o aspecto didático de quem a explicava, como aquele que explicitava melhor as aulas do mestre, quer sob o aspecto disciplinar, como aquele que exercia a função de controle do grupo de estudantes (Monroe, 1974, p. 94-192). A monitoria na Idade Moderna, se demonstra pelo método Lancaster, também conhecido como ensino mútuo ou monitorial. Esse método objetivou ensinar um maior número de alunos usando pouco recurso, em pouco tempo e com qualidade. Joseph Lancaster, seu defensor e criador, almejava que os alunos tivessem atitudes disciplinar mental e física. O monitor, considerado o aluno mais adiantado recebia, separadamente, orientação do professor para depois replicar aos outros, foi introduzido no meio escolar devido à falta de professores e à necessidade de ensinar para a massa. Em meio a este contexto em meados do século 20, a monitoria se consolida nas universidades brasileiras com a implementação da Lei nº 5.540/68, que em seu art. 41 "afirma que as universidades deverão criar as funções de monitor para alunos do curso de graduação que se submeterem a provas específicas, nas quais demonstrem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinada disciplina. " (Brasil. Lei nº 5.540, 1968). A partir desse período, essa prática vem se consolidando em função da melhoria da qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem. A monitoria no ensino tem se caracterizado como incentivadora, especialmente, à formação de professores. As variadas atividades que ocorrem mediante a relação teoria e prática necessitando configurar-se em trabalhos acadêmicos estimuladores de múltiplos saberes inerentes aos componentes curriculares, contribuindo para a formação crítica na graduação e na pós-graduação, e despertar, no formando, o interesse e o gosto pela docência. A monitoria representa um espaço de formação para o monitor e para o próprio professor orientador, uma ação que visa contribuir com a melhoria da qualidade da educação, e que deve ser pensada a partir do processo de ensino. 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