Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

ENTRE DESGRANGES E BOURDIEU: UM OLHAR PARA A ARTE COMO LINGUAGEM NA ESCOLA

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Sendo então, de fundamental importância para o meio educacional cuja responsabilidade é propiciar a formação plena do cidadão. Tendo como objeto de estudo a Arte no projeto PIBID UFV, o problema da pesquisa diz respeito à forma como a Arte é abordada na produção bibliográfica desenvolvida no mesmo, o que envolve o questionamento a respeito da Arte como área de conhecimento, como ferramenta de ensino para outras disciplinas, ou ainda como Arte pela Arte, em seus princípios técnicos e estéticos. No que tange ao modo como a Arte é abordada dentro das instituições de Ensino Básico, este estudo teve por referência Flávio Desgranges (2003). Tendo por orientação a conceituação de Arte e de Educação a partir dos teóricos: Jorge Coli (2002), Marcuse (1977) e Bourdieu (1996), além de Coelho Netto (1980) para relacionar Arte como linguagem. O referencial teórico referenda a premissa de que a Arte possui significação, sendo compreendida, discutida e com potencial de propor transformações. Assim, a Arte não muda o mundo, mas pode mudar a consciência dos seres humanos, os quais podem promover as mudanças na sociedade. De natureza qualitativa, a pesquisa constitui-se como um estudo de caso múltiplo e coletivo numa abordagem materialista histórica dialética, por meio da análise de conteúdo na exploração dos dados. Para tanto, procedeu-se o levantamento das produções bibliográficas desenvolvidas pelo/no/sobre o PIBID/UFV nos campus Viçosa e Florestal. As quais foram relacionadas conforme recorrências de temáticas, sendo alinhadas por similaridade na abordagem, na metodologia ou área de conhecimento. O principal objetivo foi delimitar as produções relacionadas com a área de Arte na busca de observar o tratamento e a visão presente nos textos a respeito da profissionalização docente para a atuação na Arte e na Educação. Num primeiro momento, realizou-se a busca nos acervos físicos e virtuais da UFV para fazer um levantamento das produções existentes sobre o PIBID. Após a leitura desses documentos, foram organizados quadros com as correlações existentes. Ao todo foram encontradas quarenta e seis produções bibliográficas distintas através das plataformas de pesquisas, das quais apenas onze possuem relação com a Arte. Com referência em Bardin (2012), empregou-se a análise de conteúdo na exploração dos dados. A metodologia possibilitou verificar a incidência da Arte como linguagem nos trabalhos do subprojeto PIBID/Dança. Apesar de esse fato já ser esperado, pois o curso de Dança é o único na área artística na UFV, suas produções revelam os princípios de desenvolvimento da Arte como linguagem e área do conhecimento, complexa e essencial para formação do cidadão íntegro. Um segundo tipo de produção encontrada, são aquelas que apresentam Arte como linguagem, porém não a efetivam na prática quando mencionam o seu desenvolvimento na escola. Há ainda, textos que apenas apresentam justificativa em relação a importância da Arte na escola, porém sem expressar sua compreensão numa dimensão mais ampla, nem mesmo demonstram apresentar uma abordagem adequada para o ensino de Arte na perspectiva da transformação social. O trabalho realizado permitiu tecer algumas considerações no que concerne o papel da Arte na escola evidenciando a importância do subprojeto PIBID/Dança no PIBID UFV. A Arte abrange e problematiza a realidade, sendo capaz de propor novas formas de ver e compreender o mundo em toda sua diversidade e complexidade. É uma linguagem que permite o ser humano agir sobre o meio físico, assim como atuar sobre o ambiente humano, possibilitando a mobilização da sociedade por meio de seu teor expressivo. Pensar a Arte na Educação Básica é pensar a Arte como linguagem e área de conhecimento, além de promover novas possibilidades de apresentação da realidade, fazendo com que se estimule a autonomia e a percepção crítica dos indivíduos, em acordo com Marcuse (1977) que discute o potencial político da Arte. Entender a Arte como forma de conhecimento, não exclui a existência da Arte como técnica ou Arte pela Arte e da Arte como expressão. O entendimento de Arte como linguagem, vai além até para os próprios artistas quando estes produzem suas obras, segundo Desgranges (2003), pois na formação cultural o artista pensa artisticamente e culturalmente."
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Sendo então, de fundamental importância para o meio educacional cuja responsabilidade é propiciar a formação plena do cidadão. Tendo como objeto de estudo a Arte no projeto PIBID UFV, o problema da pesquisa diz respeito à forma como a Arte é abordada na produção bibliográfica desenvolvida no mesmo, o que envolve o questionamento a respeito da Arte como área de conhecimento, como ferramenta de ensino para outras disciplinas, ou ainda como Arte pela Arte, em seus princípios técnicos e estéticos. No que tange ao modo como a Arte é abordada dentro das instituições de Ensino Básico, este estudo teve por referência Flávio Desgranges (2003). Tendo por orientação a conceituação de Arte e de Educação a partir dos teóricos: Jorge Coli (2002), Marcuse (1977) e Bourdieu (1996), além de Coelho Netto (1980) para relacionar Arte como linguagem. O referencial teórico referenda a premissa de que a Arte possui significação, sendo compreendida, discutida e com potencial de propor transformações. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Demonstramos aqui o Trabalho de Conclusão de Curso "Arte no PIBID UFV: Área de conhecimento, ferramenta ou arte pela arte?", realizado no Curso de Dança da Universidade Federal de Viçosa. A pesquisa consistiu em delimitar as produções bibliográficas relacionadas com a área de Arte na busca de observar o tratamento e visão presente nos textos a respeito da profissionalização docente para a atuação na Arte e na Educação, presente nas instituições de Ensino Básico de Viçosa-MG, no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Federal de Viçosa (PIBID UFV), entre os anos de 2011 até 2017. A pesquisa em Arte se faz importante, pois seu caráter criativo e inovador possibilitam novas maneiras de compreender o mundo ao produzir conhecimento científico (ZAMBONI, 2012). O potencial transformador da Arte favorece o desenvolvimento de um pensamento crítico, abrangendo e problematizando a realidade sociopolítica-cultural. Sendo então, de fundamental importância para o meio educacional cuja responsabilidade é propiciar a formação plena do cidadão. Tendo como objeto de estudo a Arte no projeto PIBID UFV, o problema da pesquisa diz respeito à forma como a Arte é abordada na produção bibliográfica desenvolvida no mesmo, o que envolve o questionamento a respeito da Arte como área de conhecimento, como ferramenta de ensino para outras disciplinas, ou ainda como Arte pela Arte, em seus princípios técnicos e estéticos. No que tange ao modo como a Arte é abordada dentro das instituições de Ensino Básico, este estudo teve por referência Flávio Desgranges (2003). Tendo por orientação a conceituação de Arte e de Educação a partir dos teóricos: Jorge Coli (2002), Marcuse (1977) e Bourdieu (1996), além de Coelho Netto (1980) para relacionar Arte como linguagem. O referencial teórico referenda a premissa de que a Arte possui significação, sendo compreendida, discutida e com potencial de propor transformações. Assim, a Arte não muda o mundo, mas pode mudar a consciência dos seres humanos, os quais podem promover as mudanças na sociedade. De natureza qualitativa, a pesquisa constitui-se como um estudo de caso múltiplo e coletivo numa abordagem materialista histórica dialética, por meio da análise de conteúdo na exploração dos dados. Para tanto, procedeu-se o levantamento das produções bibliográficas desenvolvidas pelo/no/sobre o PIBID/UFV nos campus Viçosa e Florestal. As quais foram relacionadas conforme recorrências de temáticas, sendo alinhadas por similaridade na abordagem, na metodologia ou área de conhecimento. O principal objetivo foi delimitar as produções relacionadas com a área de Arte na busca de observar o tratamento e a visão presente nos textos a respeito da profissionalização docente para a atuação na Arte e na Educação. Num primeiro momento, realizou-se a busca nos acervos físicos e virtuais da UFV para fazer um levantamento das produções existentes sobre o PIBID. 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Pensar a Arte na Educação Básica é pensar a Arte como linguagem e área de conhecimento, além de promover novas possibilidades de apresentação da realidade, fazendo com que se estimule a autonomia e a percepção crítica dos indivíduos, em acordo com Marcuse (1977) que discute o potencial político da Arte. Entender a Arte como forma de conhecimento, não exclui a existência da Arte como técnica ou Arte pela Arte e da Arte como expressão. O entendimento de Arte como linguagem, vai além até para os próprios artistas quando estes produzem suas obras, segundo Desgranges (2003), pois na formação cultural o artista pensa artisticamente e culturalmente.

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