Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

AUTONOMIA RELATIVA DE ALUNOS EM TEXTOS DO ENSINO TÉCNICO: POSSIBILIDADES E ENTRAVES

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Os dados desta pesquisa foram obtidos a partir de um trabalho de auto-observação, registrado nos seguintes instrumentos de coleta: gravações de aula em áudio e vídeo, questionário socioeconômico, anotações de campo e entrevistas semiestruturadas. Essas entrevistas foram gravadas em áudio e vídeo e foram realizadas em dois momentos: durante o processo de reescrita, a fim de conhecer as experiências escolares anteriores dos alunos, e ao final das análises, com o intuito de confrontar as conclusões decorrentes da análise com as reflexões dos sujeitos desta pesquisa. A análise das primeiras versões aponta para espaços restritos de constituição da autonomia relativa na produção escrita, decorrentes de fatores multirrelacionados como as condições sócio-econômicas dos alunos, as experiências escolares anteriores, além da prática pedagógica do professor. Conforme os dados analisados, é possível afirmar que a atividade de produção escrita do gênero crônica possibilita aos alunos marcarem-se como sujeitos relativamente autônomos, a partir das necessidades linguísticas e discursivas com as quais eles se deparam nos momentos de produções de textos. Palavras-chave: Autonomia relativa; Produção de textos; Escrita reflexiva; Texto técnico. REFERÊNCIAS ABAURRE, Maria Bernadete M.et al. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: ALB: Mercado de Letras, 1997. DE CERTEAU, Michel. A cultura no plural. 4. ed. Traduzido por Enid Abreu Dobránszky. Campinas: Papirus, 2008. DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 7. ed. Traduzido por Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2009. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2. ed.Traduzido por Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BAKHTIN, Mikhail; VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 11. ed. 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Disponível em http://www.ibge.gov.br/cidadesat > Acesso em 9 de junho de 2011. KLEIMAN, Ângela. A formação do professor: perspectivas da Linguística Aplicada. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2008. LÜDDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U.,1986. MACHADO, Irene A.. Literatura e Redação: os gêneros literários e a tradição oral. São Paulo: Scipione, 1994. (Série Didática - Classes de Magistério) MEDEIROS, Beatriz Raposo. Redação: um caso sério. 1991. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada), Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas,1991. MOISÉS, Massaud. A criação literária: prosa. São Paulo: Cultrix, 1990. SÁ, Jorge de. A crônica. São Paulo: Ática, 1987. (Princípios) SANTOS, Lúcia de Fátima. Produção de texto na universidade: em busca de atitudes ativas e táticas. 2007. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada), Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2007. SANTOS, Lúcia de Fátima. Do aprisionamento na gaiola a uma tentativa de vôo: a relação entre leitura, produção de textos e gramática no curso de Letras. In: ZOZZOLI, Rita (Org.). Ler e produzir: discurso, texto e formação do sujeito leitor/produtos. Maceió: EDUFAL, 2002, p. 47-57. SILVA, Ivaneide Dantas da. Produções de textos escritos na escola: uma análise enunciativa e sócio-histórica. São Paulo:PUC, 2002. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2000."
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Conforme os dados analisados, é possível afirmar que a atividade de produção escrita do gênero crônica possibilita aos alunos marcarem-se como sujeitos relativamente autônomos, a partir das necessidades linguísticas e discursivas com as quais eles se deparam nos momentos de produções de textos. Palavras-chave: Autonomia relativa; Produção de textos; Escrita reflexiva; Texto técnico. REFERÊNCIAS ABAURRE, Maria Bernadete M.et al. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: ALB: Mercado de Letras, 1997. DE CERTEAU, Michel. A cultura no plural. 4. ed. Traduzido por Enid Abreu Dobránszky. Campinas: Papirus, 2008. DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 7. ed. Traduzido por Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2009. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2. ed.Traduzido por Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BAKHTIN, Mikhail; VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 11. ed. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

AUTONOMIA RELATIVA DE ALUNOS EM TEXTOS DO ENSINO TÉCNICO: Possibilidades e Entraves Autor A Antonio Warner de A. Vasconcelos [1]/antoniowarner111@gmail.com/IFAL Autora B[Daniela Botti da Rosa]Cesmac Eixo Temático: Processos de ensino e aprendizagem Resumo O presente trabalho tem como base dados e reflexões que se inserem na área de Linguística Aplicada, sob uma perspectiva de cunho etnográfico e tem como objetivo geral analisar como se constitui a autonomia relativa do sujeito nas produções de crônicas de alunos do Instituto Federal de Educação de Alagoas (IFAL). Além disso, esta pesquisa tem como objetivos específicos identificar e analisar indícios de autonomia em diferentes versões dos textos produzidos pelos alunos, de que forma se expressa essa autonomia e de que modo as orientações do professor contribuíram ou não para a constituição de produtores de texto relativamente autônomos. Os dados desta pesquisa foram obtidos a partir de um trabalho de auto-observação, registrado nos seguintes instrumentos de coleta: gravações de aula em áudio e vídeo, questionário socioeconômico, anotações de campo e entrevistas semiestruturadas. Essas entrevistas foram gravadas em áudio e vídeo e foram realizadas em dois momentos: durante o processo de reescrita, a fim de conhecer as experiências escolares anteriores dos alunos, e ao final das análises, com o intuito de confrontar as conclusões decorrentes da análise com as reflexões dos sujeitos desta pesquisa. A análise das primeiras versões aponta para espaços restritos de constituição da autonomia relativa na produção escrita, decorrentes de fatores multirrelacionados como as condições sócio-econômicas dos alunos, as experiências escolares anteriores, além da prática pedagógica do professor. Conforme os dados analisados, é possível afirmar que a atividade de produção escrita do gênero crônica possibilita aos alunos marcarem-se como sujeitos relativamente autônomos, a partir das necessidades linguísticas e discursivas com as quais eles se deparam nos momentos de produções de textos. Palavras-chave: Autonomia relativa; Produção de textos; Escrita reflexiva; Texto técnico. REFERÊNCIAS ABAURRE, Maria Bernadete M.et al. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: ALB: Mercado de Letras, 1997. DE CERTEAU, Michel. A cultura no plural. 4. ed. Traduzido por Enid Abreu Dobránszky. Campinas: Papirus, 2008. DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 7. ed. Traduzido por Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2009. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2. ed.Traduzido por Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BAKHTIN, Mikhail; VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 11. ed. 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