Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

AULA DE CAMPO: MANGUEZAIS E ESTUÁRIO SOB UMA PERSPECTIVA AMBIENTAL.

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Estuário é um corpo d'água parcialmente encerrado, que se forma quando as águas doces provenientes de rios e córregos fluem até o oceano e se misturam com a água salgada do mar (ZINATO, 2002). A fauna estuarina é constituída por espécies residentes, migrantes marinhas e de água doce, que usam os estuários como áreas de alimentação, de criação de larvas e juvenis ou para a reprodução (BLABER, 2000). Esses habitats favorecem a presença de várias populações de organismos aquáticos em suas margens, constituídas principalmente por jovens de espécies marinhas (ROZAS & ZIMMERMAN, 2000). A abundância de peixes nos estuários deve-se principalmente à disponibilidade de alimentos, a partir da produção primária. A complexidade estrutural da vegetação de mangue propicia refúgio, principalmente para os peixes jovens; elevada turbidez da água; e reduzido número de peixes carnívoros de grande porte (BLABER, 2000). Segundo Basílio (2016) o canal estuarino em Piúma-ES, possui uma extensão de aproximadamente 7 km, e sua maior parte passa por dentro da cidade. Atualmente, essa unidade ambiental é cercada por residências, peixarias, estabelecimentos comerciais e indústrias. É utilizada também como área de porto e estaleiros, ainda, algumas empresas de processamento de pescados estão localizadas nas proximidades dessa unidade. Esse trabalho foi desenvolvido por acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, durante o Estágio Curricular. Os discentes, juntamente com uma professora de Ciências da Escola, planejaram uma metodologia de trabalho, em três etapas: antes, durante e depois da aula de campo, utilizando práticas ativas capazes de desenvolver a observação, a criticidade, a sensibilidade, os valores e atitudes diante de um berçário de grande importância para a comunidade local. No primeiro momento foi realizada uma palestra de sensibilização para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio, para o conhecimento da fauna e flora local, com destaque à importância ecológica desses ecossistemas. As turmas foram orientadas de forma diferentes quanto ao procedimento em campo. A proposta para o 8º ano foi organizar oficinas para serem apresentadas em uma Feira de Ciências e, ao 3º ano realizar coletas de dados por meio de imagens, para serem publicadas em blogs da turma. Paralelo às palestras iniciais, os acadêmicos organizaram um questionário com perguntas sobre o Manguezal, para fazer uma sondagem sobre o nível de conhecimento dos alunos sobre a fauna e flora locais e a importância da preservação ambiental nesse ecossistema. Após a aula de campo, os alunos do E.F, organizaram grupos de trabalho e montaram uma cabine informativa intitulada "Entre e Conheça". Nessa cabine eles apresentaram para a comunidade, informações vivenciadas sobre o Manguezal. Os alunos do 3º ano utilizaram seus blogs para informar e sensibilizar à comunidade, a importância do Estuário para a preservação ambiental, por meio de análises textuais das imagens coletadas. Os alunos constataram que nos últimos anos o canal estuarino tem sido impactado de diferentes formas, tais como lançamento de esgotos, resíduos sólidos, extinção da mata ciliar, entre outros. Assim, a partir das análises dos resultados - entrevista, aula de campo e exposição dos materiais para a comunidade afirma-se que esse tipo de pesquisa contribui para promover a sensibilização, a socialização dos saberes e a sistematização dos conhecimentos científicos. Palavras-chave: Manguezal; estuário; aula de campo; preservação ambiental. Referências BASILIO, Thiago Holanda. Unidades Ambientais e a Pesca Artesanal em Piúma, Espírito Santo, Brasil. 1ª. ed. São Paulo, SP: Lura Editorial, 2016. 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Segundo Basílio (2016) o canal estuarino em Piúma-ES, possui uma extensão de aproximadamente 7 km, e sua maior parte passa por dentro da cidade. Atualmente, essa unidade ambiental é cercada por residências, peixarias, estabelecimentos comerciais e indústrias. É utilizada também como área de porto e estaleiros, ainda, algumas empresas de processamento de pescados estão localizadas nas proximidades dessa unidade. Esse trabalho foi desenvolvido por acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, durante o Estágio Curricular. Os discentes, juntamente com uma professora de Ciências da Escola, planejaram uma metodologia de trabalho, em três etapas: antes, durante e depois da aula de campo, utilizando práticas ativas capazes de desenvolver a observação, a criticidade, a sensibilidade, os valores e atitudes diante de um berçário de grande importância para a comunidade local. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A aula de campo é uma estratégia de ensinagem que permite ao professor de todos os níveis de escolaridade desenvolver estudos in loco em áreas de preservação ambiental preservada ou não, para realização de estudos pertinentes à sua área de atuação. Assim, este trabalho foi desenvolvido em uma escola pública no Município de Piúma-ES, cidade que possui importância turística e um grande potencial pesqueiro, se beneficiando de um canal estuarino e Manguezal. Essas unidades ambientais estão cercadas por residências, peixarias, estabelecimentos comerciais e indústrias, também utilizadas como área de porto e estaleiros. O canal estuarino tem sido impactado de diferentes formas, tais como lançamento de esgotos, resíduos sólidos, extinção da mata ciliar, entre outros. Assim, objetiva-se por meio desse trabalho promover uma sensibilização na comunidade escolar, por meio de atividades práticas educacionais nos ecossistemas supracitados. 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Segundo Basílio (2016) o canal estuarino em Piúma-ES, possui uma extensão de aproximadamente 7 km, e sua maior parte passa por dentro da cidade. Atualmente, essa unidade ambiental é cercada por residências, peixarias, estabelecimentos comerciais e indústrias. É utilizada também como área de porto e estaleiros, ainda, algumas empresas de processamento de pescados estão localizadas nas proximidades dessa unidade. Esse trabalho foi desenvolvido por acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, durante o Estágio Curricular. Os discentes, juntamente com uma professora de Ciências da Escola, planejaram uma metodologia de trabalho, em três etapas: antes, durante e depois da aula de campo, utilizando práticas ativas capazes de desenvolver a observação, a criticidade, a sensibilidade, os valores e atitudes diante de um berçário de grande importância para a comunidade local. No primeiro momento foi realizada uma palestra de sensibilização para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio, para o conhecimento da fauna e flora local, com destaque à importância ecológica desses ecossistemas. As turmas foram orientadas de forma diferentes quanto ao procedimento em campo. A proposta para o 8º ano foi organizar oficinas para serem apresentadas em uma Feira de Ciências e, ao 3º ano realizar coletas de dados por meio de imagens, para serem publicadas em blogs da turma. Paralelo às palestras iniciais, os acadêmicos organizaram um questionário com perguntas sobre o Manguezal, para fazer uma sondagem sobre o nível de conhecimento dos alunos sobre a fauna e flora locais e a importância da preservação ambiental nesse ecossistema. Após a aula de campo, os alunos do E.F, organizaram grupos de trabalho e montaram uma cabine informativa intitulada "Entre e Conheça". Nessa cabine eles apresentaram para a comunidade, informações vivenciadas sobre o Manguezal. Os alunos do 3º ano utilizaram seus blogs para informar e sensibilizar à comunidade, a importância do Estuário para a preservação ambiental, por meio de análises textuais das imagens coletadas. Os alunos constataram que nos últimos anos o canal estuarino tem sido impactado de diferentes formas, tais como lançamento de esgotos, resíduos sólidos, extinção da mata ciliar, entre outros. Assim, a partir das análises dos resultados - entrevista, aula de campo e exposição dos materiais para a comunidade afirma-se que esse tipo de pesquisa contribui para promover a sensibilização, a socialização dos saberes e a sistematização dos conhecimentos científicos. Palavras-chave: Manguezal; estuário; aula de campo; preservação ambiental. Referências BASILIO, Thiago Holanda. Unidades Ambientais e a Pesca Artesanal em Piúma, Espírito Santo, Brasil. 1ª. ed. São Paulo, SP: Lura Editorial, 2016. BLABER, S.J.M. 2000. Tropical estuarine fishes: ecology, exploitation and conservation. Queensland, Blackwell Science, 372p. Disponível em: < https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=V53GoUTN_wYC&oi=fnd&pg=PP2&ots=IWKY3Dfx3f&sig=FmHNwYYQrTdK5JG3Y1ghuUZEAzw&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false> Acesso em: 18 de Março de 2018. ROZAS, L.P. & R.J. ZIMMERMAN. 2000. Small-scale patterns of nekton use among marsh and adjacent shallow nonvegetated areas of the Galveston Bay Estuary, Texas (USA), Marine Ecology Progress Series 193: 217-239. Disponível em: < http://www.int-res.com/abstracts/meps/v193/p75-84/> Acesso em: 18 de Março de 2018. ZINATO, Maria do Carmo. O que é um estuário?. Disponível em: Acesso em: 18 de Março de 2018.

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