Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

AS ESCOLAS ESTÃO PREPARADAS PARA A INCLUSÃO? UMA AVALIAÇÃO DE TRÊS ESCOLAS PÚBLICAS DE GOIÁS

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Para compreender melhor a temática que fomenta essa discussão é preciso saber o que é educação inclusiva. Segundo Mrech (1998), é o meio pelo qual alunos com NEE - Necessidades Educacionais Especiais são inseridos na rede de ensino, independente do grau de escolaridade ou especificidade do aluno. A educação inclusiva está amparada pela LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei nº 9394/96 e é fundamental para ajudar na formação, no desenvolvimento e na adaptação de todos os seres humanos sem exceções (DA SILVA, 2009) além disso, tem como objetivo atender as modalidades da educação básica e ensino superior. Diversos fatores do âmbito escolar são necessários para atender este objetivo, entre eles uma capacitação profissional adequada dos docentes e uma infraestrutura inclusiva de qualidade. Porém, nem sempre esses requisitos são atendidos podendo a capacitação dos professores muitas vezes não condizer com a especificidade dos alunos com NEE estando assim em discordância com a LDB supracitada. Logo, esta capacitação apresenta uma alta relevância na discussão da educação inclusiva inferindo na necessidade de possíveis mudanças nas áreas pedagógicas (O'DONOGHUE & CHALMERS, 2000). Para atender a requerida inclusão, a escola deve atuar, como um órgão de vanguarda que permita o desenvolvimento do aluno com NEE de forma igualitária, e levando o mesmo a alcançar seu potencial máximo de aprendizagem (MRECH, 1998), aqui não podemos esquecer também as devidas formações profissionais atuantes na área. Entretanto, as escolas brasileiras têm enfrentado dificuldades para propiciar uma aprendizagem efetiva para as crianças que não possuem NEE, sendo assim, o caso é ainda mais agravante quando se tratando daquelas que carecem de tais necessidades (LEONARDO, 2008). Em Leonardo (2008), é ressaltada a importância de uma infraestrutura adequada para amparar os alunos com NEE, porém além das escolas não possuírem tal infraestrutura elas não apresentam professores suficientemente capacitados para desempenhar o papel de docente a estes alunos, o que evidencia a gravidade da educação inclusiva apresentada. Visando verificar as influências desses fatores, busca-se responder a seguinte problemática: A infraestrutura e a formação dos professores influencia nos métodos de ensino dos alunos com NEE? Buscando não esgotar o assunto, mas tentar compreendê-lo melhor objetiva-se analisar como são esses fatores, bem como os métodos de ensino utilizados na disciplina de Biologia, oferecidos aos alunos com NEE. A pesquisa foi realizada em escolas públicas de ensino médio, das cidades de Urutaí e Ipameri, a fim de caracterizá-las e possibilitar a análise de todos os seus componentes relevantes para a educação inclusiva. Trata-se aqui de uma pesquisa de natureza qualitativa, que consiste na busca e análise dos resultados de acordo com dados que são mais coerentes com a temática estudada. Já a pesquisa de cunho descritivo, que também corresponde a este trabalho, tende a identificar as diferentes características dos dados coletados e desvendar suas relações com a problemática apresentada, desempenhando um papel fundamental tanto no processo de obtenção dos dados quanto na disseminação dos resultados (GIL,2010). Esta pesquisa objetivou coletar dados e informações sobre a infraestrutura, formação dos professores e os métodos de ensino oferecidos aos alunos com NEE. Os procedimentos técnicos seguiram as seguintes etapas: a) Estabelecer parcerias com as escolas públicas, (Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini localizado em Ipameri, Colégio Estadual Dr. Vasco dos Reis Gonçalves localizado em Urutaí e no Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí). b) Produção e aplicação de um questionário semiestruturado aos professores do ensino de Biologia e diretores das referidas escolas, realizando assim um levantamento prévio dos dados coletados referentes à problemática. A pesquisa foi desenvolvida visando à infraestrutura, método de ensino e capacitação de professores para o atendimento de alunos com NEE do ensino médio, e foram feitas também comparações do ensino especial e o ensino regular foram aplicados questionários para professores e diretores. O primeiro questionário aplicado foi dos diretores, que teve como objetivo analisar a quantidade de alunos e infraestrutura da escola, onde no total das três escolas, obtivemos um resultado de 7 formas de acessibilidade (rampas, corrimões, banheiros adaptados, sala de recursos, piso tátil, equipamentos adaptados e sinalização de acesso) e um total de 44 alunos com diversidades de NEE, um número grande para poucos professores capacitados. No segundo questionário aplicado foi aos professores das referidas escolas, onde tivemos um total de 9 professores generalistas atuantes no ensino de Biologia, e destes apenas 4 se consideram especialistas em NEE. Desses professores generalistas, 6 já tiveram contato com alunos com NEE (visual, motora, auditiva e mental ou intelectual), e esses mesmos professores não receberam nenhum tipo de capacitação durante sua formação, e atualmente atuam em sala de aula contendo alunos com NEE, com a maior quantidade de deficiência auditiva, onde a grande maioria não possuem uma met odologia específica para atender tais alunos, aplicando apenas métodos áudios-visuais. O método utilizado por esses professores para avaliarem os alunos com NEE são: trabalhos escritos, provas, seminários, trabalhos em grupo, exercício individual e em grupo, sendo feito da mesma forma com alunos de salas regulares. Apesar dos professores receberem ajuda de outros professores especialistas em sala de aula, eles apresentaram grandes dificuldades na falta de materiais adequados, sobrecarga de aulas e grandes números de alunos em sala de aula e a falta de capacitação específica. Após questionários aplicados, onde algumas respostas não eram condizentes, indicando uma dificuldade em entender os questionários, sendo assim as respostas corretas dos mesmos foi um dos problemas que enfrentamos na pesquisa. Palavras-chave: Necessidades Educacionais Especiais, educação, questionário, aprendizagem."
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Os procedimentos técnicos seguiram as seguintes etapas: a) Estabelecer parcerias com as escolas públicas, (Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini localizado em Ipameri, Colégio Estadual Dr. Vasco dos Reis Gonçalves localizado em Urutaí e no Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí). b) Produção e aplicação de um questionário semiestruturado aos professores do ensino de Biologia e diretores das referidas escolas, realizando assim um levantamento prévio dos dados coletados referentes à problemática. A pesquisa foi desenvolvida visando à infraestrutura, método de ensino e capacitação de professores para o atendimento de alunos com NEE do ensino médio, e foram feitas também comparações do ensino especial e o ensino regular foram aplicados questionários para professores e diretores. 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Desses professores generalistas, 6 já tiveram contato com alunos com NEE (visual, motora, auditiva e mental ou intelectual), e esses mesmos professores não receberam nenhum tipo de capacitação durante sua formação, e atualmente atuam em sala de aula contendo alunos com NEE, com a maior quantidade de deficiência auditiva, onde a grande maioria não possuem uma met odologia específica para atender tais alunos, aplicando apenas métodos áudios-visuais. O método utilizado por esses professores para avaliarem os alunos com NEE são: trabalhos escritos, provas, seminários, trabalhos em grupo, exercício individual e em grupo, sendo feito da mesma forma com alunos de salas regulares. Apesar dos professores receberem ajuda de outros professores especialistas em sala de aula, eles apresentaram grandes dificuldades na falta de materiais adequados, sobrecarga de aulas e grandes números de alunos em sala de aula e a falta de capacitação específica. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

As escolas estão preparadas para a inclusão? Uma avaliação de três escolas públicas de Goiás Lucas Peres Saavedra/ lucassaaperes@gmail.com/ Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Mariana de Sousa Araújo /Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Alice Maria de Oliveira / Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Amanda de Almeida e Silva / Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Déborah Vaz Santana / Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Angélica Maciel de Oliveira / Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Elisabete Alerico Gonçalves/ Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Eixo Temático: Educação, diversidade e Inclusão social - com ênfase na relação entre educação, as culturas populares e movimentos sociais Agência Financiadora: Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí Resumo A educação inclusiva no Brasil tem fomentado crescentes discussões, tanto nas salas de aula quanto fora dela, independentemente de serem em escolas públicas ou privadas (GLAT & NOGUEIRA, 2003). Para compreender melhor a temática que fomenta essa discussão é preciso saber o que é educação inclusiva. Segundo Mrech (1998), é o meio pelo qual alunos com NEE - Necessidades Educacionais Especiais são inseridos na rede de ensino, independente do grau de escolaridade ou especificidade do aluno. A educação inclusiva está amparada pela LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei nº 9394/96 e é fundamental para ajudar na formação, no desenvolvimento e na adaptação de todos os seres humanos sem exceções (DA SILVA, 2009) além disso, tem como objetivo atender as modalidades da educação básica e ensino superior. Diversos fatores do âmbito escolar são necessários para atender este objetivo, entre eles uma capacitação profissional adequada dos docentes e uma infraestrutura inclusiva de qualidade. Porém, nem sempre esses requisitos são atendidos podendo a capacitação dos professores muitas vezes não condizer com a especificidade dos alunos com NEE estando assim em discordância com a LDB supracitada. Logo, esta capacitação apresenta uma alta relevância na discussão da educação inclusiva inferindo na necessidade de possíveis mudanças nas áreas pedagógicas (O'DONOGHUE & CHALMERS, 2000). Para atender a requerida inclusão, a escola deve atuar, como um órgão de vanguarda que permita o desenvolvimento do aluno com NEE de forma igualitária, e levando o mesmo a alcançar seu potencial máximo de aprendizagem (MRECH, 1998), aqui não podemos esquecer também as devidas formações profissionais atuantes na área. Entretanto, as escolas brasileiras têm enfrentado dificuldades para propiciar uma aprendizagem efetiva para as crianças que não possuem NEE, sendo assim, o caso é ainda mais agravante quando se tratando daquelas que carecem de tais necessidades (LEONARDO, 2008). Em Leonardo (2008), é ressaltada a importância de uma infraestrutura adequada para amparar os alunos com NEE, porém além das escolas não possuírem tal infraestrutura elas não apresentam professores suficientemente capacitados para desempenhar o papel de docente a estes alunos, o que evidencia a gravidade da educação inclusiva apresentada. Visando verificar as influências desses fatores, busca-se responder a seguinte problemática: A infraestrutura e a formação dos professores influencia nos métodos de ensino dos alunos com NEE? Buscando não esgotar o assunto, mas tentar compreendê-lo melhor objetiva-se analisar como são esses fatores, bem como os métodos de ensino utilizados na disciplina de Biologia, oferecidos aos alunos com NEE. A pesquisa foi realizada em escolas públicas de ensino médio, das cidades de Urutaí e Ipameri, a fim de caracterizá-las e possibilitar a análise de todos os seus componentes relevantes para a educação inclusiva. Trata-se aqui de uma pesquisa de natureza qualitativa, que consiste na busca e análise dos resultados de acordo com dados que são mais coerentes com a temática estudada. Já a pesquisa de cunho descritivo, que também corresponde a este trabalho, tende a identificar as diferentes características dos dados coletados e desvendar suas relações com a problemática apresentada, desempenhando um papel fundamental tanto no processo de obtenção dos dados quanto na disseminação dos resultados (GIL,2010). Esta pesquisa objetivou coletar dados e informações sobre a infraestrutura, formação dos professores e os métodos de ensino oferecidos aos alunos com NEE. 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