Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

APLICAÇÃO DO JOGO POLIVALENTE COMO METODOLOGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM QUÍMICA

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A utilização de jogos na educação vem se mostrando eficaz no meio pedagógico, pois essa atividade trabalha todos os sentidos cognitivos do ser, facilitando o aprendizado e aumentando o rendimento dos alunos (CASTRO, 2009, 2014), quando é atrelado à competição saudável, o jogo causa uma interação entre os jogadores fazendo com que os mesmos aprendam em conjunto (BENTO, 2006). Através de pesquisas resolveu-se adaptar as já existentes e conhecidas regras do jogo UNO visando auxiliar o processo de aprendizado da disciplina de química através do jogo Polivalente. Essa adaptação tem como objetivo analisar a importância dos jogos lúdicos através de um campeonato ou como uma atividade complementar com o jogo Polivalente no processo de ensino e aprendizagem na disciplina de química. O jogo consiste em um baralho contendo de 168 cartas, sendo dividida em três tipos: cartas com elementos carregados negativamente (representados pela cor verde), onde se têm 9 diferentes ânions monoatômicos e poliatômicos e 7 cartas com elementos na forma de cátion (representados pela cor vermelha), cada carta terá 2 cores sendo 8 exemplares de cada cor, totalizando 8 cartas de cada elemento com 56 cartas cátion e 72 cartas ânion. Buscou-se trabalhar com os elementos mais utilizados no cotidiano. O terceiro tipo de carta são as cartas de ação como a de Equilíbrio ( ) que tem função de inverter o sentido do jogo, a do elemento Enxofre (S2+) essa que tem função de fazer os jogadores baterem na mesa, a do elemento Neônio (Ne) possui a função de bloquear a jogada do próximo jogador e a Mendeleiev possui a função de mudar a espécie da mesa (ânion => cátion; cátion => ânion), Hélio (He) faz com que os jogadores fiquem uma rodada calados. As regras do jogo são as seguintes: 1ª - Cada jogador inicia com 8 cartas na mão (ideal para 4 jogadores por vez). 2ª - O primeiro jogador puxa uma carta do deck de apoio e a põe na mesa que servirá de base para o início do jogo. 3ª - Quando jogada a carta Hélio (He) o silêncio é por uma rodada, caso alguém fale puxa duas cartas. 4ª - A carta Enxofre (S2+) faz os jogadores baterem na mesa, o último a bater puxa duas cartas. 5ª - Quando jogada a carta Neônio (Ne) o próximo jogador fica sem jogar (equivalente à carta bloqueio no UNO). 6ª - A carta Mendeleiev muda de cátion para ânion e vice-versa. 7ª - Caso se forme algum composto com o Cloro o próximo jogador puxa quatro cartas. 8ª - O jogador que disser a função inorgânica formada faz com que o próximo jogador puxe duas cartas. 9ª - Se o jogador errar a função ele mesmo puxa duas cartas. 10ª - o jogador que estiver com apenas uma carta na mão deverá gritar POLIVALENTE, caso esqueça puxar duas cartas. 11ª - a carta de equilíbrio inverte o sentido do jogo. 12ª - o jogador Não poderá bater com as cartas He, Ne, Mendeleiev, Equilíbrio, pois são as chamadas "cartas de ação". 13ª - é necessário à presença de um mediador (professor, monitor ou um aluno já familiarizado com o jogo) para aplicar o jogo decidindo o conteúdo que será cobrado podendo ser: tabela periódica, ligações químicas, funções inorgânicas, nomenclatura e número de oxidação (NOX). Uma pesquisa realizada ao final da aplicação mostrou que esse tipo de ferramenta poderá ajudar de forma significativa no entendimento do conteúdo abordado, pois 70% dos alunos afirmaram que o jogo ajudou no aprendizado da nomenclatura dos ácidos, 40% das bases, 20% dos sais; quanto aos tipos de ligação química 20% dos alunos afirmaram que o jogo auxilia no entendimento das ligações covalentes e 20% nas ligações iônicas. Os jogos de cartas podem auxiliar os alunos no aprendizado em sala, por estarem diretamente ligados ao estímulo do pensamento e com isso há um aumento de interesse pelo conteúdo que está unido à vontade de dominar as técnicas do jogo. Com base nos resultados foi observado na aplicação da atividade que os alunos apresentaram interesse em jogar. Os alunos relataram que aprenderam de uma forma diferente da que geralmente são submetidos em sala de aula. Assim o jogo foi uma ferramenta para atrair e conquistar o interesse dos alunos pela matéria de química. Palavras chaves: jogos lúdicos, aprendizado, ligações químicas Referências BENTO, T. -; PETERSEN, J. O.; SOUZA, R. D. D. Pedagogia do desporte: definições, conceitos e orientações. 1ª. ed. Rio de Janeiro : Guanabara, v. único, 2006. 436 p. ISBN 9788527712422. CASTRO, C. M. Desventuras do Ensino Médio e seus desencontros com o Profissionalizante. In: VELOSO, F.;PESSÔA, S.; HENRIQUES, R.; GIAMBIAGI, F.(org). Educação básica no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 69 - 145. CASTRO, D. F. D.; TREDEZINI, A. L. D. M. A importância do jogo/lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Revista Perquirere, p. 166-181, 2014. CUNHA, M. B. Jogos de Química: Desenvolvendo habilidades e socializando o grupo. ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA. Goiânia: Anais. 2004. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

APLICAÇÃO DO JOGO POLIVALENTE COMO METODOLOGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM QUÍMICA Thiago Brício Pinheiro/thiago.bricio@aluno.uece.br/Universidade Estadual do Ceará Robson Guilherme Uchôa Arrais /Universidade Estadual do Ceará Wilker Barbosa Leite Tavares /Universidade Estadual do Ceará Alano de Lima Pitombeira/EEEP Leonel De Moura Brizola Cristiane Maria Sampaio Forte/Universidade Estadual do Ceará Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Agência Financiadora: CAPES Resumo Os jogos na educação básica são ferramentas que favorecem a aplicação de uma metodologia que busca o aprendizado de uma forma lúdica, tanto individualmente quanto em cooperação com a sociedade (CUNHA, 2004). São ferramentas que estimulam e chamam a atenção do aluno, contribuindo com a construção do conhecimento. A utilização de jogos na educação vem se mostrando eficaz no meio pedagógico, pois essa atividade trabalha todos os sentidos cognitivos do ser, facilitando o aprendizado e aumentando o rendimento dos alunos (CASTRO, 2009, 2014), quando é atrelado à competição saudável, o jogo causa uma interação entre os jogadores fazendo com que os mesmos aprendam em conjunto (BENTO, 2006). Através de pesquisas resolveu-se adaptar as já existentes e conhecidas regras do jogo UNO visando auxiliar o processo de aprendizado da disciplina de química através do jogo Polivalente. Essa adaptação tem como objetivo analisar a importância dos jogos lúdicos através de um campeonato ou como uma atividade complementar com o jogo Polivalente no processo de ensino e aprendizagem na disciplina de química. O jogo consiste em um baralho contendo de 168 cartas, sendo dividida em três tipos: cartas com elementos carregados negativamente (representados pela cor verde), onde se têm 9 diferentes ânions monoatômicos e poliatômicos e 7 cartas com elementos na forma de cátion (representados pela cor vermelha), cada carta terá 2 cores sendo 8 exemplares de cada cor, totalizando 8 cartas de cada elemento com 56 cartas cátion e 72 cartas ânion. Buscou-se trabalhar com os elementos mais utilizados no cotidiano. O terceiro tipo de carta são as cartas de ação como a de Equilíbrio ( ) que tem função de inverter o sentido do jogo, a do elemento Enxofre (S2+) essa que tem função de fazer os jogadores baterem na mesa, a do elemento Neônio (Ne) possui a função de bloquear a jogada do próximo jogador e a Mendeleiev possui a função de mudar a espécie da mesa (ânion => cátion; cátion => ânion), Hélio (He) faz com que os jogadores fiquem uma rodada calados. 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