Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO INCLUSIVA SOB O OLHAR DOS ALUNOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO IFCE CAMPUS JAGUARIBE

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Com base na LDB e em uma vivência de campo realizada durante a disciplina de psicologia da aprendizagem dos alunos de licenciatura em ciências biológicas do Instituto Federal do Ceará (IFCE), o presente trabalho aborda um relato de experiência que trouxe uma reflexão sobre a formação docente para inclusão e de como ela acontece nas escolas de ensino regular. Os discentes tiveram a oportunidade de vivenciar um pouco na prática como é o cotidiano dos alunos com deficiência nas escolas, onde foi oportunizado compreender melhor o funcionamento das salas de atenção especial e atentar que posturas os professores estão tendo diante das deficiências e dos transtornos que interferem na aprendizagem. Os alunos do terceiro semestre referente ao ano letivo de 2017.2 do curso de Ciências Biológicas matriculados na disciplina foram divididos em grupos, onde cada equipe era responsável de visitar uma escola da rede municipal da cidade de Jaguaribe e receberam um roteiro descrevendo os principais pontos a serem observados. O enfoque principal da atividade era conhecer como são os espaços de Atendimento Educacional Especial (AEE) de cada instituição e observar esses alunos em sala de aula. Após essa experiência os discentes deveriam elaborar um relatório escrito e uma apresentação oral desse material, expondo os conhecimentos adquiridos durante a pesquisa sobre transtornos de aprendizagens que foram analisados durante a disciplina, quantidade de laudos e transtornos mais recorrentes de cada instituição visitada e relatar suas percepções mediante a observação desses alunos com deficiência e foram questionados de modo pessoal se a inclusão ocorre de fato na escola. As salas de AEE presentes nas escolas em geral são compostas por professores que não possuem uma formação especifica sobre inclusão, dificultando assim a utilização e repasse de metodologias inclusivas aos docentes que estão em sala de aula. Situações onde o professor não sabe como agir diante da discriminação partindo de colegas de classe, as lacunas causadas pela ausência de outros profissionais que os acompanhem e auxiliem o professor a desenvolver atividades em sala de aula são apenas alguns exemplos de situações que o docente pode enfrentar em seu cotidiano onde a ausência da formação inclusiva se torna crucial na resolução de grande parte dessas adversidades. Goffredo (1992) e Manzini (1999) atentam sobre as algumas dificuldades e limites decorrentes dessa ausência tanto de formação docente quanto a infraestrutura necessária. Essa atividade de campo foi proposta para que a inclusão fosse debatida e entendida mesmo que de modo superficial pelos futuros docentes de Ciências Biológicas, já que a matriz curricular do curso não traz opção de disciplinas especificas que trate penas de inclusão. Essa experiência que possuía fins avaliativos, além de aproximar os discentes da realidade das escolas, estimulou um pensamento crítico fazendo-os refletir se realmente estariam preparados para exercer o magistério de uma forma onde os conteúdos ministrados se tornariam acessíveis de modo a não excluir aluno com deficiência e ressaltar a necessidade de abordagens didáticas diferenciadas para cada limitação. Após as apresentações e a conclusão da disciplina, foi aplicado um questionário estruturado composto por onze perguntas de múltipla escolha criada por meio do Google Formulário que buscou identificar qual o olhar dos discentes possuem após essa experiência de campo que aborda a temática inclusão e formações inclusivas. Quando questionados sentem preparados para trabalhar em sala de aula com alunos com deficiências 80% afirmam que não, isso demostra que mesmo tendo esse contato breve a cerca da temática de inclusão, ela por si própria não é suficiente para se adquirir uma preparação adequada no decorrer do curso de licenciatura. Os entrevistados afirmam em 100% que um professor sem a capacitação adequada não é capaz de executar a inclusão em sala de aula. Quando indagados se acham importante a existência de uma disciplina que trate de maneira mais profunda a temática de inclusão100% dos discentes responderam que sim. As disciplinas que abordam as temáticas étnicas raciais e inclusivas tratam esses assuntos de maneira superficial, onde são mencionadas apenas as definições, mas não são trabalhados os aspectos didáticos e práticos devido ao fato de não serrem disciplinas especificas para essa temática. A visualização de possibilidades e metodologias que possam ser aplicadas em sala de aula ainda é discutida de modo vago nas licenciaturas, ao passar pela simples experiência de observação de alunos que possuem transtornos de aprendizagens em seu cotidiano tornou visível essa fragilidade da formação inclusiva no cenário atual da educação. A existência da disciplina de libras na matriz curricular é um exemplo de com as temáticas sobre inclusão não possuem a visibilidade e importância necessária, uma vez que essa disciplina passa por imensas dificuldades para a sua ministração, desde a contratação de profissionais formados que estejam aptos a repassar as noções básicas da língua brasileira de sinais nas instituições de ensino superior e tão pouco é explanado como se deve trabalhar em sala com alunos deficientes auditivos, tendo em mente que a língua brasileira de sinais é a segunda língua oficial do Brasil era esperado que a mesma fosse mais difundida no país. Podemos inferir que o olhar dos discentes do curso de Ciências Biológicas foi modificado após essa experiência os tornando mais conscientes da realidade enfrentada tanto pelos professores como pelos alunos com deficiência. Podemos identificar que a inclusão ainda é pouco explorada, a temática é estudada com mais profundidade em graduações pertencentes às áreas de humanas como no curso de pedagogia, por exemplo, em cursos de licenciaturas principalmente em áreas que envolvem ciências vem sendo deixada uma lacuna que somente é percebida quando adentramos em uma sala de aula e a falta de uma base que norteie o docente de como seriam as adaptações necessárias para que a inclusão. Palavras-chave: Formação Inclusiva, Rede Regular de Ensino, Percepção. Referências Brasil (1996). Lei 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Goffredo, V. (1992). Integração ou segregação? O discurso e a prática das escolas públicas da rede oficial do município do Rio de Janeiro. Integração, 4(10), 118-127. Manzini, E. F. (1999). Quais as expectativas com relação à inclusão escolar do ponto de vista do educador? Temas sobre desenvolvimento, 7(42), 52-54. "
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Podemos inferir que o olhar dos discentes do curso de Ciências Biológicas foi modificado após essa experiência os tornando mais conscientes da realidade enfrentada tanto pelos professores como pelos alunos com deficiência. Podemos identificar que a inclusão ainda é pouco explorada, a temática é estudada com mais profundidade em graduações pertencentes às áreas de humanas como no curso de pedagogia, por exemplo, em cursos de licenciaturas principalmente em áreas que envolvem ciências vem sendo deixada uma lacuna que somente é percebida quando adentramos em uma sala de aula e a falta de uma base que norteie o docente de como seriam as adaptações necessárias para que a inclusão. Palavras-chave: Formação Inclusiva, Rede Regular de Ensino, Percepção. Referências Brasil (1996). Lei 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Goffredo, V. (1992). Integração ou segregação? O discurso e a prática das escolas públicas da rede oficial do município do Rio de Janeiro. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO INCLUSIVA SOB O OLHAR DOS ALUNOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO IFCE CAMPUS JAGUARIBE Rosali Martins Silva/rosali.martinss@gmail.com /IFCE Maria Efigênia Alves Moreira/FCE. Eixo temático: Formação inicial e continuada de professores Resumo A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê "currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organização específicos" para o atendimento adequado de Necessidades Educativas Especiais (art. 59, I) e professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns (art. 59, III). Com base na LDB e em uma vivência de campo realizada durante a disciplina de psicologia da aprendizagem dos alunos de licenciatura em ciências biológicas do Instituto Federal do Ceará (IFCE), o presente trabalho aborda um relato de experiência que trouxe uma reflexão sobre a formação docente para inclusão e de como ela acontece nas escolas de ensino regular. Os discentes tiveram a oportunidade de vivenciar um pouco na prática como é o cotidiano dos alunos com deficiência nas escolas, onde foi oportunizado compreender melhor o funcionamento das salas de atenção especial e atentar que posturas os professores estão tendo diante das deficiências e dos transtornos que interferem na aprendizagem. Os alunos do terceiro semestre referente ao ano letivo de 2017.2 do curso de Ciências Biológicas matriculados na disciplina foram divididos em grupos, onde cada equipe era responsável de visitar uma escola da rede municipal da cidade de Jaguaribe e receberam um roteiro descrevendo os principais pontos a serem observados. O enfoque principal da atividade era conhecer como são os espaços de Atendimento Educacional Especial (AEE) de cada instituição e observar esses alunos em sala de aula. Após essa experiência os discentes deveriam elaborar um relatório escrito e uma apresentação oral desse material, expondo os conhecimentos adquiridos durante a pesquisa sobre transtornos de aprendizagens que foram analisados durante a disciplina, quantidade de laudos e transtornos mais recorrentes de cada instituição visitada e relatar suas percepções mediante a observação desses alunos com deficiência e foram questionados de modo pessoal se a inclusão ocorre de fato na escola. As salas de AEE presentes nas escolas em geral são compostas por professores que não possuem uma formação especifica sobre inclusão, dificultando assim a utilização e repasse de metodologias inclusivas aos docentes que estão em sala de aula. Situações onde o professor não sabe como agir diante da discriminação partindo de colegas de classe, as lacunas causadas pela ausência de outros profissionais que os acompanhem e auxiliem o professor a desenvolver atividades em sala de aula são apenas alguns exemplos de situações que o docente pode enfrentar em seu cotidiano onde a ausência da formação inclusiva se torna crucial na resolução de grande parte dessas adversidades. Goffredo (1992) e Manzini (1999) atentam sobre as algumas dificuldades e limites decorrentes dessa ausência tanto de formação docente quanto a infraestrutura necessária. Essa atividade de campo foi proposta para que a inclusão fosse debatida e entendida mesmo que de modo superficial pelos futuros docentes de Ciências Biológicas, já que a matriz curricular do curso não traz opção de disciplinas especificas que trate penas de inclusão. Essa experiência que possuía fins avaliativos, além de aproximar os discentes da realidade das escolas, estimulou um pensamento crítico fazendo-os refletir se realmente estariam preparados para exercer o magistério de uma forma onde os conteúdos ministrados se tornariam acessíveis de modo a não excluir aluno com deficiência e ressaltar a necessidade de abordagens didáticas diferenciadas para cada limitação. Após as apresentações e a conclusão da disciplina, foi aplicado um questionário estruturado composto por onze perguntas de múltipla escolha criada por meio do Google Formulário que buscou identificar qual o olhar dos discentes possuem após essa experiência de campo que aborda a temática inclusão e formações inclusivas. Quando questionados sentem preparados para trabalhar em sala de aula com alunos com deficiências 80% afirmam que não, isso demostra que mesmo tendo esse contato breve a cerca da temática de inclusão, ela por si própria não é suficiente para se adquirir uma preparação adequada no decorrer do curso de licenciatura. Os entrevistados afirmam em 100% que um professor sem a capacitação adequada não é capaz de executar a inclusão em sala de aula. Quando indagados se acham importante a existência de uma disciplina que trate de maneira mais profunda a temática de inclusão100% dos discentes responderam que sim. As disciplinas que abordam as temáticas étnicas raciais e inclusivas tratam esses assuntos de maneira superficial, onde são mencionadas apenas as definições, mas não são trabalhados os aspectos didáticos e práticos devido ao fato de não serrem disciplinas especificas para essa temática. 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Podemos inferir que o olhar dos discentes do curso de Ciências Biológicas foi modificado após essa experiência os tornando mais conscientes da realidade enfrentada tanto pelos professores como pelos alunos com deficiência. Podemos identificar que a inclusão ainda é pouco explorada, a temática é estudada com mais profundidade em graduações pertencentes às áreas de humanas como no curso de pedagogia, por exemplo, em cursos de licenciaturas principalmente em áreas que envolvem ciências vem sendo deixada uma lacuna que somente é percebida quando adentramos em uma sala de aula e a falta de uma base que norteie o docente de como seriam as adaptações necessárias para que a inclusão. Palavras-chave: Formação Inclusiva, Rede Regular de Ensino, Percepção. Referências Brasil (1996). Lei 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Goffredo, V. (1992). Integração ou segregação? O discurso e a prática das escolas públicas da rede oficial do município do Rio de Janeiro. 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