Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESTEIRA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA JUNTO AOS ALUNOS AUTISTAS

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Muitos métodos já foram desenvolvidos e considerados eficazes para o tratamento, assim contribuindo na aprendizagem para que esses indivíduos tenham o mínimo de dependência possível, já que não há cura e, segundo a lei 12.764/12, passou a ser classificado como uma deficiência que afeta a comunicação e socialização da criança. No ambiente escolar, que é uma das formas de inclusão, essas crianças são levadas a viver no mundo onde todos precisam ser ajudados e ajudar para assim partilhar de momentos e sensações quebrando a "bolha" que as cerca nesse "mundo exterior" que vivemos. Sabe-se que a inclusão praticada no ambiente escolar ainda precisa de incentivos e práticas para que ganhe uma conscientização maior, além da orientação de gestores e professores (BIANCHETTI, 2013). A partir do incentivo e políticas públicas que ainda precisam aumentar para que o processo de capacitação de profissionais aconteça, é que o produto final que é a inclusão de pessoas com deficiência, ganhará mais força e será cada vez mais aceita. Em se tratando do autismo, que é uma deficiência que por lei deve ser aceita no sistema de ensino regular, o processo de inclusão pode se tornar muito mais difícil, assim, analisamos os fatores que estão inseridos no processo de inclusão destes alunos que vai da estrutura escolar oferecida para recebê-los, da capacitação do corpo técnico, do acompanhamento quanto ao desenvolvimento da aprendizagem feito pela escola, a metodologia utilizada pelo professor de Educação Física, o comportamento das outras crianças diante da criança com autismo, até o processo de inclusão nas aulas e as contribuições das atividades para o desenvolvimento social. Ainda como forma de justificar o presente trabalho, entende-se que a falta de qualificação de professores e corpo técnico das escolas do ensino regular do Estado do Piauí, não deixa de ser um entrave para uma melhor política de intervenção, em que muitos fatores estão ligados às políticas públicas, como a falta de incentivos e promoção de eventos relacionados à qualificação profissional, maior remuneração salarial, divulgação de informação e outros fatores que são importantes para o desenvolvimento de atividades de pessoas que trabalham com esse público específico. Em conformidade com o artigo 23, Capítulo II da Constituição de 1988, que determina que seja competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência públicas, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências (Benczik, 2013). A dificuldade de acesso a informação e melhoria tanto da parte física das escolas quanto da parte da formação global do aluno nos leva a refletir quanto às práticas pedagógicas que o professor atual desempenha junto às escolas. Assim, o Piauí ainda clama por melhorias quanto a perspectivas de desenvolvimento no Estado, iniciativas estas que deverão vir para facilitar a chegada de informações, serviços, qualificação para a população que ainda carece com a falta de crescimento, de todas as áreas, em especial a educação. A partir da Educação Física que já está presente no ambiente escolar, observamos a visão do professor como parte do processo para incluir cada vez mais essas crianças, utilizando atividades que possibilitem a vivência de situações contribuindo para o mínimo de dependência nas tarefas cotidianas de sua realidade. Diante de todas as dificuldades que são encontradas, e do crescente número de crianças com Autismo que são inseridas no ensino regular, a Educação Física pode ser uma brilhante ferramenta que utiliza como principal recurso para desenvolvimento das atividades o próprio corpo. Partindo da sugestão da utilização das aulas de Educação Física como mecanismo interventor para o desenvolvimento dessas crianças, já que as próprias atividades requerem a utilização de valências como força, velocidade, equilíbrio e raciocínio lógico a Educação Física também exige desses alunos concentração, estímulos para realização das tarefas e recompensa quando a tarefa é cumprida além do desenvolvimento psicossocial e afetivo entre aluno-aluno e aluno-professor. Sendo assim, o objetivo geral deste estudo é verificar o papel do professor de Educação Física no processo de inclusão de crianças com autismo. A utilização da Educação Física como prática para um melhor estabelecimento quanto ao desenvolvimento da criança autista em seu aspecto global requer um conhecimento mais apurado e peculiar de seu comportamento. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva. A pesquisa foi realizada em uma escola pública da cidade de Teresina - PI, em uma turma de ensino regular que continham um total de 30 alunos em que desse total 2 crianças autistas, e baseou-se a partir da observação das aulas de Educação Física e aplicação de um questionário semiestruturado com perguntas voltadas ao professor da disciplina em destaque, ao corpo técnico e as crianças da turma não deficientes que englobavam sobre as dificuldades encontradas pelo professor de Educação Física para inclusão das crianças autistas, assim como sua metodologia, conhecimento a respeito do autismo e reações das crianças quanto ao desenvolvimento das aulas, o serviço de acompanhamento oferecido pelo corpo técnico e estrutura escolar, por fim analisamos as respostas dos alunos não deficientes sobre as aulas de Educação Física, seus contatos e comportamentos diante das dificuldades dos colegas autistas. Ao término do estudo constatamos a problemática que a escola enfrenta no atendimento das crianças autistas quanto a sua infraestrutura e disponibilidade de materiais nas aulas de Educação Física, além de uma pedagogia aplicada pelo professor da disciplina que não favorece a total inclusão das crianças autistas, que segundo ele é resultado de uma cultura organizacional que não possibilita a inclusão, apenas inserção do aluno autista. Da mesma forma, que o corpo pedagógico técnico afirmou que a escola recebe o aluno autista, mas não oferece a formação continuada aos professores o que prejudica a inserção do autista na vida escolar. E por fim analisamos as respostas das demais crianças quanto sua relação com as crianças autistas, seus medos, suas aceitações com os colegas com necessidades especiais, e detectamos que os mesmos se sentem isolados da vida escolar, pelo estranhamento de seus pares e professores. Palavras-chave: Educação Física Escolar, Autismo, Inclusão. Referências BIANCHETTI, Lucídio. Aspectos históricos da Educação especial. Revista Brasileira de Educação Especial. Piracicaba,1995. Disponível em: http:Acesso em 23 de maio de 2018. Benczik, Edyleine Bellini Peroni. Transtornos de défict de atenção/hiperatividade: atualização diagnóstica e terapêutica. 4 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. Disponível em < http://books.google.com.br/ >. Acesso em 19 de maio de 2018."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESTEIRA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o papel do professor de Educação Física junto aos alunos autistas Geovana Torres da Silva/ geovanatorres01@gmail.com/ Universidade Federal do Piauí - UFPI Maria Clara da Costa Alves/ Universidade Federal do Piauí - UFPI Mesaque Silva Correa/ Universidade Federal do Piauí - UFPI Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Educação Física Escolar - GEPEEFE/UFPI/CNPq Eixo Temático: (Educação, Diversidade e Inclusão - com ênfase na relação na relação entre educação, as culturas populares e movimentos sociais) Resumo O autismo vem sendo discutido e estudado por cientistas e profissionais em busca de melhores explicações sobre suas causas e efeitos. Muitos métodos já foram desenvolvidos e considerados eficazes para o tratamento, assim contribuindo na aprendizagem para que esses indivíduos tenham o mínimo de dependência possível, já que não há cura e, segundo a lei 12.764/12, passou a ser classificado como uma deficiência que afeta a comunicação e socialização da criança. No ambiente escolar, que é uma das formas de inclusão, essas crianças são levadas a viver no mundo onde todos precisam ser ajudados e ajudar para assim partilhar de momentos e sensações quebrando a "bolha" que as cerca nesse "mundo exterior" que vivemos. Sabe-se que a inclusão praticada no ambiente escolar ainda precisa de incentivos e práticas para que ganhe uma conscientização maior, além da orientação de gestores e professores (BIANCHETTI, 2013). 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Ainda como forma de justificar o presente trabalho, entende-se que a falta de qualificação de professores e corpo técnico das escolas do ensino regular do Estado do Piauí, não deixa de ser um entrave para uma melhor política de intervenção, em que muitos fatores estão ligados às políticas públicas, como a falta de incentivos e promoção de eventos relacionados à qualificação profissional, maior remuneração salarial, divulgação de informação e outros fatores que são importantes para o desenvolvimento de atividades de pessoas que trabalham com esse público específico. Em conformidade com o artigo 23, Capítulo II da Constituição de 1988, que determina que seja competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência públicas, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências (Benczik, 2013). 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